Manifestantes pedem libertação de Rui Pinto nas galerias do parlamento

06-03-2020
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Estava a discutir-se a petição que pede o cumprimento da lei que proíbe o abate de animais errantes, com a deputada comunista Alma Rivera a defender um dos projectos de lei que acompanham aquele texto, quando se percebeu um burburinho numa das galerias da Sala das Sessões, na Assembleia da República.

Os manifestantes começaram a gritar "libertem Rui Pinto". Vestiam t-shirts brancas com algumas letras garrafais e foi nessa altura que a presidente do parlamento em exercício, a socialista Edite Estrela, interrompeu a deputada do PCP, pedindo "desculpa por estar a interromper" e que "os senhores agentes da autoridade informem os presentes nas galerias que não se podem manifestar", reforçando com um "não se podem manifestar".

Um elemento da Polícia de Segurança Pública assim fez, conduzindo a meia dezena de pessoas para fora das galerias, continuando a ouvir-se em fundo os manifestantes a gritar "libertem Rui Pinto" e "libertem o homem".

Os trabalhos no plenário foram então retomados, com a deputada comunista Alma Rivera a continuar a intervenção e a apresentar o projecto de lei para a criação de um "Plano de emergência para a criação e modernização da rede de centros de recolha oficial de animais".

Em prisão preventiva desde 22 de março de 2019, Rui Pinto, de 30 anos, foi detido na Hungria em 16 de janeiro de 2019 e entregue às autoridades portuguesas, com base num mandado de detenção europeu, que apenas abrangia os acessos ilegais aos sistemas informáticos do Sporting e da empresa Doyen, mas que depois viria a ser alargado a pedido das autoridades portuguesas.

Em setembro de 2019, o Ministério Público (MP) acusou Rui Pinto de 147 crimes, 75 dos quais de acesso ilegítimo, 70 de violação de correspondência, sete deles agravados, um de sabotagem informática e um de tentativa de extorsão, por aceder aos sistemas informáticos do Sporting, da Doyen, da sociedade de advogados PLMJ, da Federação Portuguesa de Futebol e da Procuradoria-Geral da República, e posterior divulgação de dezenas de documentos confidenciais destas entidades.

Estava a discutir-se a petição que pede o cumprimento da lei que proíbe o abate de animais errantes, com a deputada comunista Alma Rivera a defender um dos projectos de lei que acompanham aquele texto, quando se percebeu um burburinho numa das galerias da Sala das Sessões, na Assembleia da República.

Os manifestantes começaram a gritar "libertem Rui Pinto". Vestiam t-shirts brancas com algumas letras garrafais e foi nessa altura que a presidente do parlamento em exercício, a socialista Edite Estrela, interrompeu a deputada do PCP, pedindo "desculpa por estar a interromper" e que "os senhores agentes da autoridade informem os presentes nas galerias que não se podem manifestar", reforçando com um "não se podem manifestar".

Um elemento da Polícia de Segurança Pública assim fez, conduzindo a meia dezena de pessoas para fora das galerias, continuando a ouvir-se em fundo os manifestantes a gritar "libertem Rui Pinto" e "libertem o homem".

Os trabalhos no plenário foram então retomados, com a deputada comunista Alma Rivera a continuar a intervenção e a apresentar o projecto de lei para a criação de um "Plano de emergência para a criação e modernização da rede de centros de recolha oficial de animais".

Em prisão preventiva desde 22 de março de 2019, Rui Pinto, de 30 anos, foi detido na Hungria em 16 de janeiro de 2019 e entregue às autoridades portuguesas, com base num mandado de detenção europeu, que apenas abrangia os acessos ilegais aos sistemas informáticos do Sporting e da empresa Doyen, mas que depois viria a ser alargado a pedido das autoridades portuguesas.

Em setembro de 2019, o Ministério Público (MP) acusou Rui Pinto de 147 crimes, 75 dos quais de acesso ilegítimo, 70 de violação de correspondência, sete deles agravados, um de sabotagem informática e um de tentativa de extorsão, por aceder aos sistemas informáticos do Sporting, da Doyen, da sociedade de advogados PLMJ, da Federação Portuguesa de Futebol e da Procuradoria-Geral da República, e posterior divulgação de dezenas de documentos confidenciais destas entidades.

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