Covid-19. PSD defende testagem gratuita sem prescrição médica

12-11-2020
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Ricardo Batista Leite, vice do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD para a área da Saúde, e António Araújo, coordenador deste órgão e líder da Ordem dos Médicos do Norte, apresentaram esta quarta-feira, no Porto o plano do partido para o combate à pandemia, apontando a sete eixos prioritários para travar no imediato o aumento do número de casos na segunda vaga e prevenir uma eventual terceira em pleno inverno e primavera.

No topo das propostas e recomendações ao Governo para o controlo da covid-19 e gestão da saúde em Portugal, Ricardo Batista Leite defende a garantia da testagem massiva, proativa e sistemática da população, a par do isolamento rápido dos infetados e dos seus contatos próximos. “O objetivo é garantir que todas as pessoas que tiveram contatos de risco sejam identificadas e isoladas em 24 horas”, salienta o deputado, que defende que a criação de centros de testagem em modelo drive-through em todo o país de modo a aumentar a capacidade de testagem diária.

Os responsáveis do CEN para o sector da saúde, a realização do exame deve excluir a exigência atual de prescrição médica, substituindo-a por “um compromisso de honra da pessoa em causa de que esteve exposta a uma situação de risco”. Libertar os médicos das “múltiplas horas diárias ao telefone” e criar call-centers integrados com os sistemas de atendimento do SNS24 é outras das demandas dos sociais-democratas. Batista Leite ainda defendeu o abandono do protocolo de 10 dias de isolamento profilático de 10 dias com alta sem teste: “É um procedimento que cria confusão às pessoas".

Para achatar a curva, o PSD preconiza desde já a realização de testes rápidos a quem trabalha em circuitos fechados ou semi-fechados, como lares, prisões, forças de segurança e escolas. Hotéis fechados com com pouca lotação devem ser contratualizados para acomodar quem tenha testado positivo e não apresentam sintomas, mas não tenham capacidade de isolamento na sua habitação. Em relação aos lares, o PSD advoga a criação de um mapeamento que contemple todos os lares, legais ou ilegais, de forma a que firme protocolos de evacuação rápida dos infetados e triagem de quem deve ser deslocado para hospitais ou estruturas de retaguarda.

Identificação concelhia, por bairro e rua do surto

Segundo Batista Leite, a Defesa Nacional deve assumir a implementação de uma hierarquia de 'Comando e Controlo' de todas as operações de prevenção e resposta à covid-19, em articulação com as autoridades de saúde e a proteção civil, "de modo a corrigir as iniperâncias e inconsistências no terreno”.

No segundo vetor de ataque ao surto, o partido liderado por Rui Rio defende que o site da DGS passe a publicar diariamente todos os dados relevantes da situação epidemiológica do país, desde a número de casos confirmados e suspeitos, óbitos, distribuição por região, concelho, freguesia, bairro e rua, sempre que a elevada incidência o justifique. A criação de mapas de risco municipais, com utilização de código postal nas freguesias com mais casos também está previsto no plano 'laranja' para travar o surto, frisando o PSD que apesar destes mapas de risco serem do domínio público deverão salvaguardar sempre dados pessoais.

O plano do PSD defende ainda que as câmaras municipais e IPSS passem a assegurar a vigilância e isolamento dos sem-abrigo e garantir que a situação económica não seja um fator para incumprimentos do isolamento obrigatório ou profilático. A prevenção do esgotamento da capacidade de resposta do SNS está também no topo da agenda do PSD. A operacionalização no terreno passa por chamar todos os profissionais de saúde com formação de cuidados intensivos nos últimos cinco anos e não hesitar em importar profissionais para evitar que os doentes não covid-19 fiquem por tratar ou que as listas de espera se arrastem.

A criação de um sistema nacional de gestão de camas em rede é também fundamental para dar resposta a todos os doentes que careçam de internamento, sublinhando Ricardo Batista Leite que “não faz sentido os profissionais de saúde passarem horas a ligar para saberem em que hospital há camas disponíveis”.

Para os sociais-democratas um dos grandes problemas que a pandemia destapou é a inexistência de centrais telefónicas multi-chamadas - “ou obsoletas” - nos centros de saúde, sendo “cada vez mais difícil os utentes serem atendidos”.

Ricardo Batista Leite, vice do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD para a área da Saúde, e António Araújo, coordenador deste órgão e líder da Ordem dos Médicos do Norte, apresentaram esta quarta-feira, no Porto o plano do partido para o combate à pandemia, apontando a sete eixos prioritários para travar no imediato o aumento do número de casos na segunda vaga e prevenir uma eventual terceira em pleno inverno e primavera.

No topo das propostas e recomendações ao Governo para o controlo da covid-19 e gestão da saúde em Portugal, Ricardo Batista Leite defende a garantia da testagem massiva, proativa e sistemática da população, a par do isolamento rápido dos infetados e dos seus contatos próximos. “O objetivo é garantir que todas as pessoas que tiveram contatos de risco sejam identificadas e isoladas em 24 horas”, salienta o deputado, que defende que a criação de centros de testagem em modelo drive-through em todo o país de modo a aumentar a capacidade de testagem diária.

Os responsáveis do CEN para o sector da saúde, a realização do exame deve excluir a exigência atual de prescrição médica, substituindo-a por “um compromisso de honra da pessoa em causa de que esteve exposta a uma situação de risco”. Libertar os médicos das “múltiplas horas diárias ao telefone” e criar call-centers integrados com os sistemas de atendimento do SNS24 é outras das demandas dos sociais-democratas. Batista Leite ainda defendeu o abandono do protocolo de 10 dias de isolamento profilático de 10 dias com alta sem teste: “É um procedimento que cria confusão às pessoas".

Para achatar a curva, o PSD preconiza desde já a realização de testes rápidos a quem trabalha em circuitos fechados ou semi-fechados, como lares, prisões, forças de segurança e escolas. Hotéis fechados com com pouca lotação devem ser contratualizados para acomodar quem tenha testado positivo e não apresentam sintomas, mas não tenham capacidade de isolamento na sua habitação. Em relação aos lares, o PSD advoga a criação de um mapeamento que contemple todos os lares, legais ou ilegais, de forma a que firme protocolos de evacuação rápida dos infetados e triagem de quem deve ser deslocado para hospitais ou estruturas de retaguarda.

Identificação concelhia, por bairro e rua do surto

Segundo Batista Leite, a Defesa Nacional deve assumir a implementação de uma hierarquia de 'Comando e Controlo' de todas as operações de prevenção e resposta à covid-19, em articulação com as autoridades de saúde e a proteção civil, "de modo a corrigir as iniperâncias e inconsistências no terreno”.

No segundo vetor de ataque ao surto, o partido liderado por Rui Rio defende que o site da DGS passe a publicar diariamente todos os dados relevantes da situação epidemiológica do país, desde a número de casos confirmados e suspeitos, óbitos, distribuição por região, concelho, freguesia, bairro e rua, sempre que a elevada incidência o justifique. A criação de mapas de risco municipais, com utilização de código postal nas freguesias com mais casos também está previsto no plano 'laranja' para travar o surto, frisando o PSD que apesar destes mapas de risco serem do domínio público deverão salvaguardar sempre dados pessoais.

O plano do PSD defende ainda que as câmaras municipais e IPSS passem a assegurar a vigilância e isolamento dos sem-abrigo e garantir que a situação económica não seja um fator para incumprimentos do isolamento obrigatório ou profilático. A prevenção do esgotamento da capacidade de resposta do SNS está também no topo da agenda do PSD. A operacionalização no terreno passa por chamar todos os profissionais de saúde com formação de cuidados intensivos nos últimos cinco anos e não hesitar em importar profissionais para evitar que os doentes não covid-19 fiquem por tratar ou que as listas de espera se arrastem.

A criação de um sistema nacional de gestão de camas em rede é também fundamental para dar resposta a todos os doentes que careçam de internamento, sublinhando Ricardo Batista Leite que “não faz sentido os profissionais de saúde passarem horas a ligar para saberem em que hospital há camas disponíveis”.

Para os sociais-democratas um dos grandes problemas que a pandemia destapou é a inexistência de centrais telefónicas multi-chamadas - “ou obsoletas” - nos centros de saúde, sendo “cada vez mais difícil os utentes serem atendidos”.

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