A Escola Básica nº 72 Bartolomeu de Gusmão, em Lisboa, vai funcionar em local temporário, um pavilhão da Junta de Freguesia da Estrela, durante as obras em curso na escola, também provisória, situada no antigo Mercado do Rato. A decisão foi tomada, esta quinta-feira, por Manuel Grilo (BE), vereador do pelouro da Educação e Direitos Sociais, após Luís Newton - presidente da Junta de Freguesia da Estrela - ter divulgado um comunicado a acusar Grilo de “inoperância” e de “empurrar com a barriga” a maior das batalhas do momento, “a da reabertura das escolas”.
O líder da concelhia do PSD/Lisboa e presidente da Junta da Estrela lamenta que as instalações provisórias da Escola 72, situada na Rua da Bela VIsta à Lapa, não estejam prontas, apesar da Câmara de Lisboa ter tido mais de 10 meses para as concluir. “Os pais estão à deriva e as crianças não têm garantidas quando e como poderá começar o ano letivo”, avançou em comunicado Luís Newton, acrescentando ser incomportável que a autarquia tenha como vereador “um ativista que se rege por motivações ideológicas”.
Em resposta ao alegado silêncio da Câmara de Lisboa e para a população não pagar “por antipatias partidárias”, Newton afirma ter à cautela preparado um espaço das instalações da Junta de Freguesia da Estrela para receber os alunos da Escola 72, confiando ter o apoio do Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão até ao fim das obras das instalações escolares do antigo mercado. O autarca da Estrela sustenta que Manuel grilo, eleito pelo BE, não estava pronto para ser vereador, razão pela qual pede a sua demissão.
Após técnicos da Câmara de Lisboa terem feito uma vistoria ao pavilhão disponibilizado, Manuel Grilo aceitou o espaço disponibilizado até que estejam concluídas as obras no Mercado do Rato. Em comunicado, o vereador da Educação lembra que a Escola nº 72 foi assinalada no relatório que foi encomendado pelo pelouro da educação da CML ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil como estando em mau estado e que, durante o ano letivo passado, a pedido do pelouro da Educação, foram feitas diversas correções aos problemas assinalados como mais urgentes, “com sucesso”.
No entanto, o gabinete de Manuel Grilo salienta que a desocupação do edifício a partir do mês de março agravou o seu estado e a Proteção Civil, após vistoria, inviabilizou a sua utilização. Perante a impossibilidade de continuar no edifício em causa, o vereador adianta que foi feito “um procedimento urgente para construção de uma escola provisória situada no antigo Mercado do Rato de forma a albergar a comunidade da EB1 nº 72”, obra provisória que estava prevista estar pronta no início de setembro mas que derraparam devido a casos positivos de covid-19 de “pessoas externas à CML mas essenciais à obra”.
Em comunicado, a CML avança ter encontrado uma alternativa para receber os alunos em outra escola durante algumas semanas, situação que a autarquia garante foi transmitida a toda a comunidade escolar e à Junta de Freguesia. Apesar de ter Plano B noutra escola, o executivo municipal considerou “melhor” a alternativa da Junta de Freguesia, dado garantir que os alunos se mantêm juntos e dentro da freguesia.
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A Escola Básica nº 72 Bartolomeu de Gusmão, em Lisboa, vai funcionar em local temporário, um pavilhão da Junta de Freguesia da Estrela, durante as obras em curso na escola, também provisória, situada no antigo Mercado do Rato. A decisão foi tomada, esta quinta-feira, por Manuel Grilo (BE), vereador do pelouro da Educação e Direitos Sociais, após Luís Newton - presidente da Junta de Freguesia da Estrela - ter divulgado um comunicado a acusar Grilo de “inoperância” e de “empurrar com a barriga” a maior das batalhas do momento, “a da reabertura das escolas”.
O líder da concelhia do PSD/Lisboa e presidente da Junta da Estrela lamenta que as instalações provisórias da Escola 72, situada na Rua da Bela VIsta à Lapa, não estejam prontas, apesar da Câmara de Lisboa ter tido mais de 10 meses para as concluir. “Os pais estão à deriva e as crianças não têm garantidas quando e como poderá começar o ano letivo”, avançou em comunicado Luís Newton, acrescentando ser incomportável que a autarquia tenha como vereador “um ativista que se rege por motivações ideológicas”.
Em resposta ao alegado silêncio da Câmara de Lisboa e para a população não pagar “por antipatias partidárias”, Newton afirma ter à cautela preparado um espaço das instalações da Junta de Freguesia da Estrela para receber os alunos da Escola 72, confiando ter o apoio do Agrupamento de Escolas Padre Bartolomeu de Gusmão até ao fim das obras das instalações escolares do antigo mercado. O autarca da Estrela sustenta que Manuel grilo, eleito pelo BE, não estava pronto para ser vereador, razão pela qual pede a sua demissão.
Após técnicos da Câmara de Lisboa terem feito uma vistoria ao pavilhão disponibilizado, Manuel Grilo aceitou o espaço disponibilizado até que estejam concluídas as obras no Mercado do Rato. Em comunicado, o vereador da Educação lembra que a Escola nº 72 foi assinalada no relatório que foi encomendado pelo pelouro da educação da CML ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil como estando em mau estado e que, durante o ano letivo passado, a pedido do pelouro da Educação, foram feitas diversas correções aos problemas assinalados como mais urgentes, “com sucesso”.
No entanto, o gabinete de Manuel Grilo salienta que a desocupação do edifício a partir do mês de março agravou o seu estado e a Proteção Civil, após vistoria, inviabilizou a sua utilização. Perante a impossibilidade de continuar no edifício em causa, o vereador adianta que foi feito “um procedimento urgente para construção de uma escola provisória situada no antigo Mercado do Rato de forma a albergar a comunidade da EB1 nº 72”, obra provisória que estava prevista estar pronta no início de setembro mas que derraparam devido a casos positivos de covid-19 de “pessoas externas à CML mas essenciais à obra”.
Em comunicado, a CML avança ter encontrado uma alternativa para receber os alunos em outra escola durante algumas semanas, situação que a autarquia garante foi transmitida a toda a comunidade escolar e à Junta de Freguesia. Apesar de ter Plano B noutra escola, o executivo municipal considerou “melhor” a alternativa da Junta de Freguesia, dado garantir que os alunos se mantêm juntos e dentro da freguesia.