Costa Silva diz estar a trabalhar "pro bono" para o Governo. E que integrá-lo é "especulação"

12-06-2020
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António Costa Silva confirma: como avançou o Expresso, foi convidado por António Costa para preparar com os atuais ministros do Executivo um plano de recuperação para a economia portuguesa. Mas António Costa Silva quer travar outros cenários: em declarações ao jornal online ECO, diz que a tarefa atual "levará meses", garante que apenas cumpre um “dever cívico” e que as ideias de que possa vir a integrar o Governo são "especulações sem fundamento“.

Se a líder do Bloco de Esquerda recusou já reunir-se com ele, enquanto representante do Governo, o gestor que há anos lidera a petrolífera Partex mantém que conta reunir com todos. Se Catarina Martins sublinhou a existência de um "regime de incompatibilidades" que deve nortear quem está na órbita do Governo, o gestor garante que não existem: “O meu trabalho é de mero cidadão. É apenas uma tarefa cívica que estou a desempenhar pro bono. Continuo na minha empresa", disse ao Eco. Segundo apurou o Expresso, Costa Silva está a planear a saída da Partex, mas só conta sair no próximo ano.

Quanto ao programa que está a desenhar - e que já tem uma versão de algumas dezenas de páginas na mesa do primeiro-ministro, o gestor explica ao ECO os seus "sete ou oito objetivos estratégicos": transportes ferroviários; infraestruturas portuárias; gestão de recursos de água; competências digitais das pequenas e médias empresas; reforço do investimento no sistema nacional de saúde (tanto em equipamentos como em recursos humanos); reconversão industrial; recursos endógenos; coesão territorial ou transição energética. “O que se pretende é uma visão integrada de tudo isto“, disse este sábado Costa Silva, acrescentando que "a proteção social das pessoas e das empresas é muito importante", tanto quanto a necessidade de "haver um pacto com o Estado para capitalizar as empresas, para não deixar que entrem em coma”.

Como explica o Expresso na edição deste sábado, o programa que está a ser desenhado precisa ainda de perceber que "margem financeira que há” da UE. Só com o novo fundo europeu aprovado isso será possível. Mas o gestor acrescenta que pretende encontrar uma estratégia de prestação de contas que permita “evitar que se cometam os mesmos erros que no passado”, disse ao JN.

* artigo atualizado domingo de manhã

António Costa Silva confirma: como avançou o Expresso, foi convidado por António Costa para preparar com os atuais ministros do Executivo um plano de recuperação para a economia portuguesa. Mas António Costa Silva quer travar outros cenários: em declarações ao jornal online ECO, diz que a tarefa atual "levará meses", garante que apenas cumpre um “dever cívico” e que as ideias de que possa vir a integrar o Governo são "especulações sem fundamento“.

Se a líder do Bloco de Esquerda recusou já reunir-se com ele, enquanto representante do Governo, o gestor que há anos lidera a petrolífera Partex mantém que conta reunir com todos. Se Catarina Martins sublinhou a existência de um "regime de incompatibilidades" que deve nortear quem está na órbita do Governo, o gestor garante que não existem: “O meu trabalho é de mero cidadão. É apenas uma tarefa cívica que estou a desempenhar pro bono. Continuo na minha empresa", disse ao Eco. Segundo apurou o Expresso, Costa Silva está a planear a saída da Partex, mas só conta sair no próximo ano.

Quanto ao programa que está a desenhar - e que já tem uma versão de algumas dezenas de páginas na mesa do primeiro-ministro, o gestor explica ao ECO os seus "sete ou oito objetivos estratégicos": transportes ferroviários; infraestruturas portuárias; gestão de recursos de água; competências digitais das pequenas e médias empresas; reforço do investimento no sistema nacional de saúde (tanto em equipamentos como em recursos humanos); reconversão industrial; recursos endógenos; coesão territorial ou transição energética. “O que se pretende é uma visão integrada de tudo isto“, disse este sábado Costa Silva, acrescentando que "a proteção social das pessoas e das empresas é muito importante", tanto quanto a necessidade de "haver um pacto com o Estado para capitalizar as empresas, para não deixar que entrem em coma”.

Como explica o Expresso na edição deste sábado, o programa que está a ser desenhado precisa ainda de perceber que "margem financeira que há” da UE. Só com o novo fundo europeu aprovado isso será possível. Mas o gestor acrescenta que pretende encontrar uma estratégia de prestação de contas que permita “evitar que se cometam os mesmos erros que no passado”, disse ao JN.

* artigo atualizado domingo de manhã

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