PS chama Vieira, Vasconcellos e outros grandes devedores do Novo Banco

31-12-2020
marcar artigo

O Partido Socialista colocou os grandes devedores do Novo Banco na lista de personalidades e entidades de que espera esclarecimentos na recém-empossada comissão de inquérito às perdas do banco que foram imputadas ao Fundo de Resolução (e aos contribuintes). Luís Filipe Vieira, enquanto responsável da Promovalor, e Nuno Vasconcellos, da Ongoing, já eram nomes apontados pelo Bloco, constando igualmente dos nomes elencados pelos socialistas.

No requerimento divulgado esta terça-feira, um dia depois da data limite para a entrega ao presidente da comissão, Fernando Negrão, além de Vieira está também Nuno Gaioso Ribeiro, da C2 Ventures (antiga Capital Criativo), que adquiriu ao banco os créditos da Promovalor, e que até recentemente era também administrador do Benfica. Do grupo Promovalor há outros chamados.

Bernardo Moniz da Maia, da Sogema, outra das grandes devedoras do Novo Banco, com uma dívida em torno de 500 milhões de euros, também está no requerimento socialista, a par de Nuno Vasconcellos e Rafael Mora, da Ongoing, que se encontram na lista de entidades que abriu buracos de maior dimensão no banco, igualmente acima de 500 milhões de euros.

João Gama Leão, da Prebuild, outro grupo devedor, Grupo MSF, Grupo Lena e Fundo Valis também são chamados pelo PS, grupo parlamentar coordenado por João Paulo Correia nestes trabalhos. Os socialistas têm uma resposta a retirar destas audições: “Foi dado tratamento de favor a algum ou alguns devedores do NB em matéria de reestruturação de créditos?”

Para o PS, que é o mais representativo na comissão de inquérito (são sete os deputados - Ana Paula Vitorino, Fernando Anastácio, Hugo Carvalho, Jamila Madeira, Joana Sá Pereira, João Paulo Correia e Miguel Matos), é importante ouvir Sérgio Monteiro (consultor da venda do Novo Banco), mas também o representante da Fosun, que esteve no primeiro concurso de alienação, que não foi bem-sucedido.

“Por que razões o Governo e BdP decidiram não vender o NB em agosto de 2015, tendo em conta que uma das propostas em cima da mesa (Fosun) não tinha custos para os contribuintes? O PS quer ouvir a Fosun e conhecer a proposta em concreto”, é uma das questões que os socialistas querem ver respondidas. Daí que o PS também peça documentação e correspondência do Banco de Portugal com qualquer entidade sobre os processos de venda do Novo Banco.

A Lone Star, através do seu presidente para a Europa, Donald Quitin, é igualmente convocada. “Quais as condições impostas pela Comissão Europeia ao contrato de venda à Lone Star entre o momento do acordo inicial e a assinatura do contrato?”, pergunta-se o PS. Foram o primeiro-ministro, António Costa, e o então ministro das Finanças, Mário Centeno, que anunciaram, em março de 2017, a venda.

Carlos Costa, Maria Luís Albuquerque, Mário Centeno e João Leão também constam do leque de 62 personalidades convocadas pelo PS, que também dá foco à decisão do Banco de Portugal de, no final de 2015, ter decidido retirar responsabilidades do Novo Banco para o BES, trazendo perdas para investidores institucionais, como a Pimco – gestora de ativos que é convocada pelo PS. Aliás, algo sempre muito criticado pelo Governo PS.

Todos os partidos tinham de entregar as suas propostas de audições e requerimentos para o inquérito parlamentar, sendo que depois terá de haver uma consensualização sobre quais as prioritárias, até porque a comissão só dura até abril.

O Partido Socialista colocou os grandes devedores do Novo Banco na lista de personalidades e entidades de que espera esclarecimentos na recém-empossada comissão de inquérito às perdas do banco que foram imputadas ao Fundo de Resolução (e aos contribuintes). Luís Filipe Vieira, enquanto responsável da Promovalor, e Nuno Vasconcellos, da Ongoing, já eram nomes apontados pelo Bloco, constando igualmente dos nomes elencados pelos socialistas.

No requerimento divulgado esta terça-feira, um dia depois da data limite para a entrega ao presidente da comissão, Fernando Negrão, além de Vieira está também Nuno Gaioso Ribeiro, da C2 Ventures (antiga Capital Criativo), que adquiriu ao banco os créditos da Promovalor, e que até recentemente era também administrador do Benfica. Do grupo Promovalor há outros chamados.

Bernardo Moniz da Maia, da Sogema, outra das grandes devedoras do Novo Banco, com uma dívida em torno de 500 milhões de euros, também está no requerimento socialista, a par de Nuno Vasconcellos e Rafael Mora, da Ongoing, que se encontram na lista de entidades que abriu buracos de maior dimensão no banco, igualmente acima de 500 milhões de euros.

João Gama Leão, da Prebuild, outro grupo devedor, Grupo MSF, Grupo Lena e Fundo Valis também são chamados pelo PS, grupo parlamentar coordenado por João Paulo Correia nestes trabalhos. Os socialistas têm uma resposta a retirar destas audições: “Foi dado tratamento de favor a algum ou alguns devedores do NB em matéria de reestruturação de créditos?”

Para o PS, que é o mais representativo na comissão de inquérito (são sete os deputados - Ana Paula Vitorino, Fernando Anastácio, Hugo Carvalho, Jamila Madeira, Joana Sá Pereira, João Paulo Correia e Miguel Matos), é importante ouvir Sérgio Monteiro (consultor da venda do Novo Banco), mas também o representante da Fosun, que esteve no primeiro concurso de alienação, que não foi bem-sucedido.

“Por que razões o Governo e BdP decidiram não vender o NB em agosto de 2015, tendo em conta que uma das propostas em cima da mesa (Fosun) não tinha custos para os contribuintes? O PS quer ouvir a Fosun e conhecer a proposta em concreto”, é uma das questões que os socialistas querem ver respondidas. Daí que o PS também peça documentação e correspondência do Banco de Portugal com qualquer entidade sobre os processos de venda do Novo Banco.

A Lone Star, através do seu presidente para a Europa, Donald Quitin, é igualmente convocada. “Quais as condições impostas pela Comissão Europeia ao contrato de venda à Lone Star entre o momento do acordo inicial e a assinatura do contrato?”, pergunta-se o PS. Foram o primeiro-ministro, António Costa, e o então ministro das Finanças, Mário Centeno, que anunciaram, em março de 2017, a venda.

Carlos Costa, Maria Luís Albuquerque, Mário Centeno e João Leão também constam do leque de 62 personalidades convocadas pelo PS, que também dá foco à decisão do Banco de Portugal de, no final de 2015, ter decidido retirar responsabilidades do Novo Banco para o BES, trazendo perdas para investidores institucionais, como a Pimco – gestora de ativos que é convocada pelo PS. Aliás, algo sempre muito criticado pelo Governo PS.

Todos os partidos tinham de entregar as suas propostas de audições e requerimentos para o inquérito parlamentar, sendo que depois terá de haver uma consensualização sobre quais as prioritárias, até porque a comissão só dura até abril.

marcar artigo