Sem drama nem suspense, e a defender um orçamento suplementar que passou com um “carimbo” - Mariana Mortágua dixit -, da maior abstenção de sempre (do PSD ao Bloco de Esquerda foram 115 deputados), João Leão teve uma prova de fogo fácil, mas com uma sombra que levará para o mandato. O novo ministro das Finanças não sucedeu apenas a Mário Centeno, teve a tarefa ingrata de defender as contas do antigo chefe no Parlamento, perante as acusações de o antecessor ter “desertado” a meio de uma crise “brutal”. O ministro da continuidade, apesar de ainda não parecer completamente à vontade na luta parlamentar, passou no teste em que teve de evitar estragos numa sala cheia de “elefantes”: falou grosso à direita e para o presidente Novo Banco, mas deixou incógnitas relevantes para o futuro sobre o défice, o IVA da luz ou a recapitalização do Novo Banco. E não resistiu ao pecado do otimismo.
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Sem drama nem suspense, e a defender um orçamento suplementar que passou com um “carimbo” - Mariana Mortágua dixit -, da maior abstenção de sempre (do PSD ao Bloco de Esquerda foram 115 deputados), João Leão teve uma prova de fogo fácil, mas com uma sombra que levará para o mandato. O novo ministro das Finanças não sucedeu apenas a Mário Centeno, teve a tarefa ingrata de defender as contas do antigo chefe no Parlamento, perante as acusações de o antecessor ter “desertado” a meio de uma crise “brutal”. O ministro da continuidade, apesar de ainda não parecer completamente à vontade na luta parlamentar, passou no teste em que teve de evitar estragos numa sala cheia de “elefantes”: falou grosso à direita e para o presidente Novo Banco, mas deixou incógnitas relevantes para o futuro sobre o défice, o IVA da luz ou a recapitalização do Novo Banco. E não resistiu ao pecado do otimismo.
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