A Esperança servida num Expresso

31-12-2020
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Caro leitor,

Este é o último dia de um ano difícil. Não de um ano para esquecer, mas para ser lembrado pelas coisas positivas que mostrou. As ondas de solidariedade, de como o melhor de muitos suprimiu as falhas de alguns, como o pessoal médico ganhou a merecida aura de heróis, ou como os cientistas se elevaram à categoria de quase deuses.

Agora que termina 2020 quero agradecer a si leitor e aos que já eram ou se tornaram nossos assinantes, e que ultrapassam já os 40 mil, a confiança demonstrada no trabalho feito pela nossa redação e colaboradores. Desde o primeiro momento respondemos com a responsabilidade, seriedade e credibilidade que caracteriza o jornalismo independente que fazemos.

A sua resposta foi um rotundo sim ao nosso trabalho, seguida por dezenas de milhares de outros, permitindo que o crescimento no digital fosse acompanhado também por um crescimento das vendas em banca, contra corrente e contra o mercado.

Para terminar o ano voltamos a inovar e a apostar que o futuro será melhor do que o passado. Entramos em 2021, de forma simbólica, com um número dedicado à ESPERANÇA. E mudamos, pela primeira vez na sua história, o título do Expresso para Esperança.

Uma edição marcada por aquilo que acreditamos ser um virar de página definitivo na crise sanitária, social e económica em que mergulhámos. Deixo-lhe aqui alguns dos principais destaques desta edição.

Efeitos da vacina ainda vão demorar. Só depois de terminar a primeira fase da vacinação em Portugal, em abril, é que começará a ser visível o seu impacto na redução dos internamentos em cuidados intensivos e nos óbitos.

Durão Barroso vai presidir ao conselho da Gavi, a Aliança Global para as Vacinas, que conta no seu portefólio com imunização para 17 doenças infecciosas. Em entrevista antecipa o que será “a maior campanha de vacinação de toda a história” com o objetivo de fazer chegar aos cidadãos 2 mil milhões de vacinas em apenas um ano.

Marcelo Rebelo de Sousa começa a receber os partidos já na próxima segunda-feira para os ouvir sobre mais uma renovação do estado de emergência. Desta vez, o Presidente da República não tem dados suficientes para decidir porque o número de testes diminuiu de forma drástica entre 24 e 28 de dezembro não relatando assim a situação verdadeira. Falta tanta informação que nem a sessão habitual com os epidemiologistas vai ocorrer. Espera-se por isso que Marcelo opte por uma “miniprorrogação” do estado de emergência.

A polícia está a vigiar as redes sociais para tentar evitar festas ilegais no ano novo. Há festas privadas combinadas em grupos no Facebook e outras organizadas por coletividades e hotéis. Tentar encontrar os locais onde vão ser realizadas é o objetivo.

E se este for o caminho para a cura do Alzheimer? Medellín, Colômbia, uma mulher de 73 anos, está aparentemente protegida contra o Alzheimer apesar do grande histórico familiar. Esta pode ser a peça que faltava para dar uma nova direção para o desenvolvimento de um tratamento.

Conceição Lino escreve sobre o que esperar das novas gerações, um testemunho com base o seu programa de informação 15/25. Uma viagem pelas aspirações de 80 jovens.

As revoluções na ciência que aí vêm Katalin Kariko esteve décadas à procura de apoio para explorar o potencial do RNA: não foi ouvida e chegou a ser despromovida pela sua teimosia. Agora, o método não só está a travar a covid-19 como abre novas portas ao tratamento do cancro e demências. Este é um dos avanços da ciência que prometem marcar os próximos anos.

Carlos Cruz quer novo julgamento. Quase 18 anos depois de ter sido preso sob suspeita de abusar sexualmente de menores internados na Casa Pia e posteriormente condenado, Carlos Cruz insiste em provar que está inocente. Apresentou em tribunal um pedido de revisão da sentença tendo como base a conclusão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos de que não teve direito a um “processo equitativo”.

Mário Centeno é acionista de seis empresas portuguesas, da SAD do Benfica à Galp Energia. A informação consta da declaração de interesses que o líder do Banco de Portugal teve de entregar no Banco Central Europeu.

Adeus Union Jack O Brexit é oficial a partir de amanhã. Um acordo vendido em Londres como uma vitória mas que ainda pode trazer vários dissabores. Saiba aqui o que muda a partir de dia 1 de janeiro.

Caro leitor,

Este é o último dia de um ano difícil. Não de um ano para esquecer, mas para ser lembrado pelas coisas positivas que mostrou. As ondas de solidariedade, de como o melhor de muitos suprimiu as falhas de alguns, como o pessoal médico ganhou a merecida aura de heróis, ou como os cientistas se elevaram à categoria de quase deuses.

Agora que termina 2020 quero agradecer a si leitor e aos que já eram ou se tornaram nossos assinantes, e que ultrapassam já os 40 mil, a confiança demonstrada no trabalho feito pela nossa redação e colaboradores. Desde o primeiro momento respondemos com a responsabilidade, seriedade e credibilidade que caracteriza o jornalismo independente que fazemos.

A sua resposta foi um rotundo sim ao nosso trabalho, seguida por dezenas de milhares de outros, permitindo que o crescimento no digital fosse acompanhado também por um crescimento das vendas em banca, contra corrente e contra o mercado.

Para terminar o ano voltamos a inovar e a apostar que o futuro será melhor do que o passado. Entramos em 2021, de forma simbólica, com um número dedicado à ESPERANÇA. E mudamos, pela primeira vez na sua história, o título do Expresso para Esperança.

Uma edição marcada por aquilo que acreditamos ser um virar de página definitivo na crise sanitária, social e económica em que mergulhámos. Deixo-lhe aqui alguns dos principais destaques desta edição.

Efeitos da vacina ainda vão demorar. Só depois de terminar a primeira fase da vacinação em Portugal, em abril, é que começará a ser visível o seu impacto na redução dos internamentos em cuidados intensivos e nos óbitos.

Durão Barroso vai presidir ao conselho da Gavi, a Aliança Global para as Vacinas, que conta no seu portefólio com imunização para 17 doenças infecciosas. Em entrevista antecipa o que será “a maior campanha de vacinação de toda a história” com o objetivo de fazer chegar aos cidadãos 2 mil milhões de vacinas em apenas um ano.

Marcelo Rebelo de Sousa começa a receber os partidos já na próxima segunda-feira para os ouvir sobre mais uma renovação do estado de emergência. Desta vez, o Presidente da República não tem dados suficientes para decidir porque o número de testes diminuiu de forma drástica entre 24 e 28 de dezembro não relatando assim a situação verdadeira. Falta tanta informação que nem a sessão habitual com os epidemiologistas vai ocorrer. Espera-se por isso que Marcelo opte por uma “miniprorrogação” do estado de emergência.

A polícia está a vigiar as redes sociais para tentar evitar festas ilegais no ano novo. Há festas privadas combinadas em grupos no Facebook e outras organizadas por coletividades e hotéis. Tentar encontrar os locais onde vão ser realizadas é o objetivo.

E se este for o caminho para a cura do Alzheimer? Medellín, Colômbia, uma mulher de 73 anos, está aparentemente protegida contra o Alzheimer apesar do grande histórico familiar. Esta pode ser a peça que faltava para dar uma nova direção para o desenvolvimento de um tratamento.

Conceição Lino escreve sobre o que esperar das novas gerações, um testemunho com base o seu programa de informação 15/25. Uma viagem pelas aspirações de 80 jovens.

As revoluções na ciência que aí vêm Katalin Kariko esteve décadas à procura de apoio para explorar o potencial do RNA: não foi ouvida e chegou a ser despromovida pela sua teimosia. Agora, o método não só está a travar a covid-19 como abre novas portas ao tratamento do cancro e demências. Este é um dos avanços da ciência que prometem marcar os próximos anos.

Carlos Cruz quer novo julgamento. Quase 18 anos depois de ter sido preso sob suspeita de abusar sexualmente de menores internados na Casa Pia e posteriormente condenado, Carlos Cruz insiste em provar que está inocente. Apresentou em tribunal um pedido de revisão da sentença tendo como base a conclusão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos de que não teve direito a um “processo equitativo”.

Mário Centeno é acionista de seis empresas portuguesas, da SAD do Benfica à Galp Energia. A informação consta da declaração de interesses que o líder do Banco de Portugal teve de entregar no Banco Central Europeu.

Adeus Union Jack O Brexit é oficial a partir de amanhã. Um acordo vendido em Londres como uma vitória mas que ainda pode trazer vários dissabores. Saiba aqui o que muda a partir de dia 1 de janeiro.

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