Rio quer ser Viriato e promete ir “rio abaixo até Lisboa”

28-06-2020
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O momento do dia:

A arruada falhada em Lamego. Pior: a arruada-mais-do-que-falhada em Viseu. Em pleno cavaquistão, Rui Rio desaproveitou a oportunidade para fazer um brilharete no centro histórico daquela cidade e nem sequer tentou fazer uma demonstração de força. Preferiu ir até Lamego e cruzou-se com quatro a cinco pessoas.

A frase:

"É no centro que está a virtude, é no centro que está a mudança, é no centro que está a moderação”

Rui Rio, líder do PSD

O personagem:

Pedro Alves. O líder da distrital de Viseu foi um importante apoio de Rui Rio na disputa contra Pedro Santana Lopes. Imediatamente depois zangou-se. Depois zangou-se ainda mais em janeiro, quando apoiou Luís Montenegro contra Rui Rio. Depois zangou-se ainda mais na altura da composição das listas. Esta terça-feira, apareceu a pedir união em torno do líder. Quem nunca mudou de posição que atire a primeira pedra

A fotografia:

rui duarte silva

António Costa é o recordista da “maior carga fiscal desde D. Afonso Henriques”. Mário Centeno é “o verdadeiro ministro da Saúde” e o responsável pelo caos nos hospitais. Carlos César é o “campeão” das nomeações de familiares para cargos da Administração Pública. E o PS é o “Dono Disto Tudo” quando o assunto é o aparelho do Estado. Quem se distraísse por momentos podia julgar que Rui Rio ainda estava a discursar na Quinta da Malafaia, onde esteve na terça-feira. Mas não. O líder social-democrata esteve esta noite no Pavilhão Multiusos de Viseu e repetiu exatamente as mesmas palavras (quase sempre ipsis verbis) que já tinha dito na véspera. Em discurso que ganha não se mexe - adapta-se.

No coração do cavaquistão, Rio piscou o olho aos militantes e pediu-lhes que ajudassem a fazer “renascer” o velho bastão social-democrata para “influenciar” as eleições de domingo. E foi lá atrás, ao tempo de Viriato, para pedir a confiança para ser o “novo chefe dos lusitanos.”

Quem julgou que Rio não tinha mais metáforas na manga enganou-se. Da História para a Geografia num piscar de olhos que durou 20 minutos, o líder social-democrata respondeu a Costa, que dias antes tinha dito que votar PSD significava ir “rio abaixo”. Rio concordou. Sim, Rio concordou.

“Eu acho que devemos ir rio abaixo, tal como vai o rio Tejo que vem a engrossar desde Espanha e quando chega ao estuário do Tejo em Lisboa está cheio de água e é o maior rio do nos país. É rio abaixo, é a encher que temos de ir no domingo”, pediu o social-democrata. Para quê? Uma apelo direto ao eleitor do centro:

“Para que o país não esteja completamente à esquerda. Não esteja completamente à direita. Para que Portugal esteja ao centro. Porque é no centro que está a virtude, é no centro que está a moderação, é no centro que está a mudança”, despediu-se Rio.

Perante mais de dois mil militantes e simpatizantes, o segundo grande comício do PSD, Rio vingou-se q.b. de uma tarde sem história. De manhã, visitou um pomar em Lamego. Ao início da tarde, andou pela rua onde cumprimentou uma multidão de três a cinco pessoas. A meio da tarde, esteve uma hora e meia a visitar o hospital local, sempre à porta fechada e sem comunicação social. Com sinais positivos na sondagens, Rio até se deu ao luxo de anunciar o futuro ministro da Agricultura, Arlindo Cunha. Tudo o resto pareceu um interminável standby na campanha. Amanhã há mais.

O momento do dia:

A arruada falhada em Lamego. Pior: a arruada-mais-do-que-falhada em Viseu. Em pleno cavaquistão, Rui Rio desaproveitou a oportunidade para fazer um brilharete no centro histórico daquela cidade e nem sequer tentou fazer uma demonstração de força. Preferiu ir até Lamego e cruzou-se com quatro a cinco pessoas.

A frase:

"É no centro que está a virtude, é no centro que está a mudança, é no centro que está a moderação”

Rui Rio, líder do PSD

O personagem:

Pedro Alves. O líder da distrital de Viseu foi um importante apoio de Rui Rio na disputa contra Pedro Santana Lopes. Imediatamente depois zangou-se. Depois zangou-se ainda mais em janeiro, quando apoiou Luís Montenegro contra Rui Rio. Depois zangou-se ainda mais na altura da composição das listas. Esta terça-feira, apareceu a pedir união em torno do líder. Quem nunca mudou de posição que atire a primeira pedra

A fotografia:

rui duarte silva

António Costa é o recordista da “maior carga fiscal desde D. Afonso Henriques”. Mário Centeno é “o verdadeiro ministro da Saúde” e o responsável pelo caos nos hospitais. Carlos César é o “campeão” das nomeações de familiares para cargos da Administração Pública. E o PS é o “Dono Disto Tudo” quando o assunto é o aparelho do Estado. Quem se distraísse por momentos podia julgar que Rui Rio ainda estava a discursar na Quinta da Malafaia, onde esteve na terça-feira. Mas não. O líder social-democrata esteve esta noite no Pavilhão Multiusos de Viseu e repetiu exatamente as mesmas palavras (quase sempre ipsis verbis) que já tinha dito na véspera. Em discurso que ganha não se mexe - adapta-se.

No coração do cavaquistão, Rio piscou o olho aos militantes e pediu-lhes que ajudassem a fazer “renascer” o velho bastão social-democrata para “influenciar” as eleições de domingo. E foi lá atrás, ao tempo de Viriato, para pedir a confiança para ser o “novo chefe dos lusitanos.”

Quem julgou que Rio não tinha mais metáforas na manga enganou-se. Da História para a Geografia num piscar de olhos que durou 20 minutos, o líder social-democrata respondeu a Costa, que dias antes tinha dito que votar PSD significava ir “rio abaixo”. Rio concordou. Sim, Rio concordou.

“Eu acho que devemos ir rio abaixo, tal como vai o rio Tejo que vem a engrossar desde Espanha e quando chega ao estuário do Tejo em Lisboa está cheio de água e é o maior rio do nos país. É rio abaixo, é a encher que temos de ir no domingo”, pediu o social-democrata. Para quê? Uma apelo direto ao eleitor do centro:

“Para que o país não esteja completamente à esquerda. Não esteja completamente à direita. Para que Portugal esteja ao centro. Porque é no centro que está a virtude, é no centro que está a moderação, é no centro que está a mudança”, despediu-se Rio.

Perante mais de dois mil militantes e simpatizantes, o segundo grande comício do PSD, Rio vingou-se q.b. de uma tarde sem história. De manhã, visitou um pomar em Lamego. Ao início da tarde, andou pela rua onde cumprimentou uma multidão de três a cinco pessoas. A meio da tarde, esteve uma hora e meia a visitar o hospital local, sempre à porta fechada e sem comunicação social. Com sinais positivos na sondagens, Rio até se deu ao luxo de anunciar o futuro ministro da Agricultura, Arlindo Cunha. Tudo o resto pareceu um interminável standby na campanha. Amanhã há mais.

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