Portugal pode fazer nove mil testes por dia à Covid-19

30-09-2020
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Ainda não é certo, mas a partir da próxima semana pode haver um teste português à Covid-19 que permita uma generalização dos testes em Portugal. Para já, o Governo diz que o país tem a capacidade de fazer "nove mil testes por dia" e que nem todos estão a ser utilizados, "o que significa que ninguém ficou por testar", disse Mariana Vieira da Silva.

Numa entrevista à TVI, a ministra de Estado e da Presidência diz que o "critério dos testes tem evoluído" por recomendação da Organização Mundial de Saúde, mas que a partir da próxima semana poderá haver uma generalização dos testes à doença em Portugal graças à colaboração de cientistas. "Estamos a trabalhar com a comunidade científica portuguesa, a testar um teste mais rápido. É preciso que seja verificado. Se se confirmar, a partir da próxima semana teremos testes rápidos, o que nos permite generalizar". Os primeiros a serem testados, disse Mariana Vieira da Silva, serão os portugueses que pertencem à população dos grupos de risco.

Esta evolução permitirá testar em poucas horas quando agora os resultados demoram 24 a 48horas. O Expresso tinha noticiado esta semana que havia 18 centros no país com capacidade para realizar os testes.

Na mesma entrevista, a ministra afirmou por várias vezes que esta será uma "crise longa" e que é preciso que as pessoas percebam que é preciso cumprir estas regras durante algum tempo. "Não quero estar a fazer uma promessa ou a criar uma ilusão. Vamos ter uma Páscoa diferente", afirmou quando questionada se na Páscoa já poderia haver algum alívio de medidas.

No melhor cenário em cima da mesa, o pico da doença está na "terceira semana de Abril", contudo, há cenários de trabalho que colocam o pico mais tarde, tudo depende da eficácia das medidas e do comportamento das pessoas. "As melhores previsões apontam para a terceira semana de Abril. Não significa que comece logo a descer, significa que entramos numa nova fase, mas não é fácil definir o melhor cenário e o pior", disse na mesma entrevista.

O objetivo do Governo, referiu, é "que o pico não seja demasiado severo para não haver pressão no Serviço Nacional de Saúde".

O Governo está de novo reunido esta sexta-feira em Conselho de Ministros extraordinário para avaliar medidas de apoio à economia e às empresas - a mais do que as que foram apresentadas por Mário Centeno e Siza Vieira na terça-feira no valor de 9.200 milhões de euros. Estas medidas fazem parte da necessidade de "ir adaptando as respostas" às novas informações. A crise, no entanto, "vai ser longa, mas o objetivo é que não seja demasiado severa", afirmou a ministra.

Ainda não é certo, mas a partir da próxima semana pode haver um teste português à Covid-19 que permita uma generalização dos testes em Portugal. Para já, o Governo diz que o país tem a capacidade de fazer "nove mil testes por dia" e que nem todos estão a ser utilizados, "o que significa que ninguém ficou por testar", disse Mariana Vieira da Silva.

Numa entrevista à TVI, a ministra de Estado e da Presidência diz que o "critério dos testes tem evoluído" por recomendação da Organização Mundial de Saúde, mas que a partir da próxima semana poderá haver uma generalização dos testes à doença em Portugal graças à colaboração de cientistas. "Estamos a trabalhar com a comunidade científica portuguesa, a testar um teste mais rápido. É preciso que seja verificado. Se se confirmar, a partir da próxima semana teremos testes rápidos, o que nos permite generalizar". Os primeiros a serem testados, disse Mariana Vieira da Silva, serão os portugueses que pertencem à população dos grupos de risco.

Esta evolução permitirá testar em poucas horas quando agora os resultados demoram 24 a 48horas. O Expresso tinha noticiado esta semana que havia 18 centros no país com capacidade para realizar os testes.

Na mesma entrevista, a ministra afirmou por várias vezes que esta será uma "crise longa" e que é preciso que as pessoas percebam que é preciso cumprir estas regras durante algum tempo. "Não quero estar a fazer uma promessa ou a criar uma ilusão. Vamos ter uma Páscoa diferente", afirmou quando questionada se na Páscoa já poderia haver algum alívio de medidas.

No melhor cenário em cima da mesa, o pico da doença está na "terceira semana de Abril", contudo, há cenários de trabalho que colocam o pico mais tarde, tudo depende da eficácia das medidas e do comportamento das pessoas. "As melhores previsões apontam para a terceira semana de Abril. Não significa que comece logo a descer, significa que entramos numa nova fase, mas não é fácil definir o melhor cenário e o pior", disse na mesma entrevista.

O objetivo do Governo, referiu, é "que o pico não seja demasiado severo para não haver pressão no Serviço Nacional de Saúde".

O Governo está de novo reunido esta sexta-feira em Conselho de Ministros extraordinário para avaliar medidas de apoio à economia e às empresas - a mais do que as que foram apresentadas por Mário Centeno e Siza Vieira na terça-feira no valor de 9.200 milhões de euros. Estas medidas fazem parte da necessidade de "ir adaptando as respostas" às novas informações. A crise, no entanto, "vai ser longa, mas o objetivo é que não seja demasiado severa", afirmou a ministra.

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