Eurogrupo num impasse na resposta ao 'desastre' económico da Covid-19

04-09-2020
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O Eurogrupo reuniu-se numa maratona negocial para encontrar ajuda comum à crise económica provocada pelo coronavirus mas não houve fumo branco. "Após 16 horas de discussões, chegámos perto de um acordo, mas ainda não estamos lá", lê-se num tweet de Mário Centeno, o presidente.

Vários países, com a Holanda à frente, rejeitam a mutualização da dívida e, mesmo em relação a eventuais linhas de crédito do Mecanismo Europeu de Estabilidade, pretendem impor condições.

Num tweet, o ministro holandês das Finanças afirmou que "são contra as 'eurobonds' porque aumentam os riscos na Europa em vez de diminuir. Além de imprudente também não é razoável os países baixos garantirem as dívidas contraídas pelos outros", explicou.

Do outro lado estão Estados membros, encabeçados por Itália, que defendem a emissão conjunta de dívida - os chamados 'eurobonds' ou 'coronabonds'. O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, já reafirmou a oposição a empréstimos do fundo de resgate da zona euro.

Mas como tweetou o ministro das Finanças italiano, Roberto Gualtieri, estão empenhados em encontrar uma solução, pois, salienta, é a "hora de responsabilidade conjunta, solidariedade e escolhas corajosas e partilhadas".

Shona Murray, jornalista da Euronews, conclui: "Os ministros das Finanças da zona do euro têm marcada uma segunda ronda de negociações esta quinta-feira, cinco horas onde estarão frente-a-frente em videoconferência, depois das 16 horas desta terça-feira a debater a melhor forma de responder ao desastre económico da Covid-19. Havia uma certa esperança de poderem chegar a uma conclusão, por isso o insucesso teve um certo impacto negativo. Ouvimos Angela Merkel a dizer há apenas alguns dias que a questão da solidariedade e de como responder da melhor forma à crise do Covid-19 é o maior teste desde a fundação da União Europeia ".

O Eurogrupo reuniu-se numa maratona negocial para encontrar ajuda comum à crise económica provocada pelo coronavirus mas não houve fumo branco. "Após 16 horas de discussões, chegámos perto de um acordo, mas ainda não estamos lá", lê-se num tweet de Mário Centeno, o presidente.

Vários países, com a Holanda à frente, rejeitam a mutualização da dívida e, mesmo em relação a eventuais linhas de crédito do Mecanismo Europeu de Estabilidade, pretendem impor condições.

Num tweet, o ministro holandês das Finanças afirmou que "são contra as 'eurobonds' porque aumentam os riscos na Europa em vez de diminuir. Além de imprudente também não é razoável os países baixos garantirem as dívidas contraídas pelos outros", explicou.

Do outro lado estão Estados membros, encabeçados por Itália, que defendem a emissão conjunta de dívida - os chamados 'eurobonds' ou 'coronabonds'. O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, já reafirmou a oposição a empréstimos do fundo de resgate da zona euro.

Mas como tweetou o ministro das Finanças italiano, Roberto Gualtieri, estão empenhados em encontrar uma solução, pois, salienta, é a "hora de responsabilidade conjunta, solidariedade e escolhas corajosas e partilhadas".

Shona Murray, jornalista da Euronews, conclui: "Os ministros das Finanças da zona do euro têm marcada uma segunda ronda de negociações esta quinta-feira, cinco horas onde estarão frente-a-frente em videoconferência, depois das 16 horas desta terça-feira a debater a melhor forma de responder ao desastre económico da Covid-19. Havia uma certa esperança de poderem chegar a uma conclusão, por isso o insucesso teve um certo impacto negativo. Ouvimos Angela Merkel a dizer há apenas alguns dias que a questão da solidariedade e de como responder da melhor forma à crise do Covid-19 é o maior teste desde a fundação da União Europeia ".

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