Vamos voltar à normalidade? As previsões para 2021 (parceria Expresso New York Times)

27-12-2020
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Este é, provavelmente, o tempo mais complicado para fazer previsões. Mesmo que a descoberta da vacina contra a covid-19 nos tenha feito sonhar que tudo voltaria a ser como dantes, já existem sinais de que não será bem assim. Por isso, o Expresso, em asso­ciação com “The New York Times”, convocou alguns dos mais presti­giados especialistas internacionais e portugueses para identificarem as principais tendências dos próximos tempos. Como será 2021 no que respeita à política, à economia, ao trabalho, às questões de género, ao entretenimento e até à gastronomia? É a essa questão que procuramos responder ao longo de 100 páginas, numa publicação intitulada “Turning Points”, que chega às bancas na próxima semana por apenas €4,90.

“Turning Points” é uma revista de periodicidade anual, publicada em vários países, que este ano é editada pela primeira vez em Portugal pela mão do Expresso, que assim junta esforços ao jornalismo de referência do “The New York Times”. Impressa numa centena de páginas de papel de qualidade, nela são passados em revista os acontecimentos que marcaram 2020 e, acima de tudo, é lançado um novo olhar sobre 2021. Para o efeito foram chamados alguns dos especialistas de maior notoriedade nas suas áreas, capazes de identificar novas tendências no seu país e no mundo. Entre os convidados contam-se Joseph E. Stiglitz, Prémio Nobel da Economia, Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, o escritor Gonçalo M. Tavares e a politóloga Marina Costa Lobo, além de um conjunto de outras “autoridades” capazes de antever o que se vai seguir a um dos anos mais surpreendentes das nossas vidas. Para ler e colecionar.

Em “Turning Points”, o leitor vai poder encontrar as imagens que melhor ilustram o ano de 2020, desde o recorde mundial alcançado pela surfista brasileira Maya Gabeira na Nazaré até à fotografia que celebrizou Margaret Keenan, a nonagenária inglesa que se tornou a primeira pessoa a receber a vacina da Pfizer contra a covid-19. Também são mencionados, num registo próximo daquele que é próprio dos anuários, os acontecimentos que marcaram o país e o mundo em 2020; bem como aqueles que, sabe-se de antemão, irão abalar o próximo ano. Mas, muito mais do que o registo de efemérides, “Turning Points” procura identificar o que de mais relevante se vai passar em 2021.

Especialistas de cada área identificam sinais que revelam tendências claras do que será 2021

Nada voltará a ser como dantes é, sem dúvida, um cliché. Mas hoje já se sabe que à crise sanitária se juntou, como seria inexorável, uma crise social, uma económica e, claro está, uma outra de contornos políticos bem vincados. A derrota de Trump às mãos de Joe Biden não promete, antes pelo contrário, o fim dos populismos. Tanto lá fora como cá dentro. Por isso é indispensável o texto “Um regresso à decência”, assinado por Roger Cohen, colunista do “The New York Times”. Ou a previsão sobre o que acontecerá à portuguesa ‘geringonça’, pela pena de David Dinis, diretor-adjunto do Expresso.

Também os confinamentos e o teletrabalho continuarão a afetar os mais idosos, as mulheres e os menos preparados para um mundo em que o advento digital conheceu uma profunda aceleração nos últimos meses. A pobreza regressará, triunfal, como sublinha Luís Aguiar-Conraria, fazendo-nos andar anos, ou mesmo décadas, para trás; mas não afetará todos na mesma medida. E os ecrãs, de tamanho pequeno como o de um smartphone ou gigante como o da televisão mais cara, terão uma importância cada vez maior nas nossas vidas, ocupando a nossa atenção durante muito mais tempo. Mesmo instituições estruturantes do nosso quotidiano, como o almoço, veem a sua existência ameaçada, não tanto pela crise que afeta os restaurantes como pelo facto de se tornarem obsoletas face às novas rotinas do trabalho à distância.

É de todo este admirável e, por vezes, enublado mundo que nos fala “Turning Points”. Quem diz saber como vai ser 2021 pode estar bem enganado. As mudanças, ou mesmo as ruturas mais radicais, já estão aí, à vista de todos. Mas, afinal, não foi sempre assim?

Este é, provavelmente, o tempo mais complicado para fazer previsões. Mesmo que a descoberta da vacina contra a covid-19 nos tenha feito sonhar que tudo voltaria a ser como dantes, já existem sinais de que não será bem assim. Por isso, o Expresso, em asso­ciação com “The New York Times”, convocou alguns dos mais presti­giados especialistas internacionais e portugueses para identificarem as principais tendências dos próximos tempos. Como será 2021 no que respeita à política, à economia, ao trabalho, às questões de género, ao entretenimento e até à gastronomia? É a essa questão que procuramos responder ao longo de 100 páginas, numa publicação intitulada “Turning Points”, que chega às bancas na próxima semana por apenas €4,90.

“Turning Points” é uma revista de periodicidade anual, publicada em vários países, que este ano é editada pela primeira vez em Portugal pela mão do Expresso, que assim junta esforços ao jornalismo de referência do “The New York Times”. Impressa numa centena de páginas de papel de qualidade, nela são passados em revista os acontecimentos que marcaram 2020 e, acima de tudo, é lançado um novo olhar sobre 2021. Para o efeito foram chamados alguns dos especialistas de maior notoriedade nas suas áreas, capazes de identificar novas tendências no seu país e no mundo. Entre os convidados contam-se Joseph E. Stiglitz, Prémio Nobel da Economia, Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, o escritor Gonçalo M. Tavares e a politóloga Marina Costa Lobo, além de um conjunto de outras “autoridades” capazes de antever o que se vai seguir a um dos anos mais surpreendentes das nossas vidas. Para ler e colecionar.

Em “Turning Points”, o leitor vai poder encontrar as imagens que melhor ilustram o ano de 2020, desde o recorde mundial alcançado pela surfista brasileira Maya Gabeira na Nazaré até à fotografia que celebrizou Margaret Keenan, a nonagenária inglesa que se tornou a primeira pessoa a receber a vacina da Pfizer contra a covid-19. Também são mencionados, num registo próximo daquele que é próprio dos anuários, os acontecimentos que marcaram o país e o mundo em 2020; bem como aqueles que, sabe-se de antemão, irão abalar o próximo ano. Mas, muito mais do que o registo de efemérides, “Turning Points” procura identificar o que de mais relevante se vai passar em 2021.

Especialistas de cada área identificam sinais que revelam tendências claras do que será 2021

Nada voltará a ser como dantes é, sem dúvida, um cliché. Mas hoje já se sabe que à crise sanitária se juntou, como seria inexorável, uma crise social, uma económica e, claro está, uma outra de contornos políticos bem vincados. A derrota de Trump às mãos de Joe Biden não promete, antes pelo contrário, o fim dos populismos. Tanto lá fora como cá dentro. Por isso é indispensável o texto “Um regresso à decência”, assinado por Roger Cohen, colunista do “The New York Times”. Ou a previsão sobre o que acontecerá à portuguesa ‘geringonça’, pela pena de David Dinis, diretor-adjunto do Expresso.

Também os confinamentos e o teletrabalho continuarão a afetar os mais idosos, as mulheres e os menos preparados para um mundo em que o advento digital conheceu uma profunda aceleração nos últimos meses. A pobreza regressará, triunfal, como sublinha Luís Aguiar-Conraria, fazendo-nos andar anos, ou mesmo décadas, para trás; mas não afetará todos na mesma medida. E os ecrãs, de tamanho pequeno como o de um smartphone ou gigante como o da televisão mais cara, terão uma importância cada vez maior nas nossas vidas, ocupando a nossa atenção durante muito mais tempo. Mesmo instituições estruturantes do nosso quotidiano, como o almoço, veem a sua existência ameaçada, não tanto pela crise que afeta os restaurantes como pelo facto de se tornarem obsoletas face às novas rotinas do trabalho à distância.

É de todo este admirável e, por vezes, enublado mundo que nos fala “Turning Points”. Quem diz saber como vai ser 2021 pode estar bem enganado. As mudanças, ou mesmo as ruturas mais radicais, já estão aí, à vista de todos. Mas, afinal, não foi sempre assim?

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