PIB afunda-se, mas recupera mais rápido que no tempo da troika

11-10-2020
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A economia portuguesa está a sofrer uma contração inédita, associada à pandemia de covid-19. Mas a recuperação deverá ser muito mais rápida do que na última crise, marcada pelo resgate internacional ao país. Essa é a opinião unânime do Banco de Portugal e dos economistas ouvidos pelo Expresso. Esta semana, na apresentação do “Boletim Económico” do Banco de Portugal, o governador, Mário Centeno — antigo ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo —, fez questão de marcar as distâncias em relação à última crise, que teve um “período recessivo longo e muito forte”.

A instituição desagravou o cenário para este ano, esperando uma contração do produto interno bruto (PIB) de 8,1%, e já não de 9,5%, e Centeno destacou que a “recuperação que projetamos é rápida, sustentada nas políticas adotadas e na preparação da economia portuguesa para responder aos desafios”. O governador foi mais longe: “Não arrisco dizer recuperação em V, devido à elevada incerteza, mas muitos indicadores apontam nesse sentido.”

A economia portuguesa está a sofrer uma contração inédita, associada à pandemia de covid-19. Mas a recuperação deverá ser muito mais rápida do que na última crise, marcada pelo resgate internacional ao país. Essa é a opinião unânime do Banco de Portugal e dos economistas ouvidos pelo Expresso. Esta semana, na apresentação do “Boletim Económico” do Banco de Portugal, o governador, Mário Centeno — antigo ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo —, fez questão de marcar as distâncias em relação à última crise, que teve um “período recessivo longo e muito forte”.

A instituição desagravou o cenário para este ano, esperando uma contração do produto interno bruto (PIB) de 8,1%, e já não de 9,5%, e Centeno destacou que a “recuperação que projetamos é rápida, sustentada nas políticas adotadas e na preparação da economia portuguesa para responder aos desafios”. O governador foi mais longe: “Não arrisco dizer recuperação em V, devido à elevada incerteza, mas muitos indicadores apontam nesse sentido.”

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