Eurogrupo espera fim do tabu: Centeno teria apoios para ficar

09-07-2020
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A pouco mais de um mês do fim do mandato, os ministros das Finanças da zona euro aguardam que Mário Centeno diga se vai mesmo deixar a presidência do Eurogrupo. Mais de uma dezena de fontes ligadas ao Eurogrupo ouvidas pelo Expresso em Bruxelas e em várias capitais afirmam não saber qual será a decisão final do português. Todas conhecem as notícias sobre a possível saída, mas apenas duas assumem esperar que o desfecho seja este. As restantes aguardam para ver. Ainda ontem Centeno foi desafiado numa entrevista à Antena 1 a antecipar a saída do cargo europeu, mas manteve a cara de póquer: “Não, não vou [dizer nada].” Já a ministra Mariana Vieira da Silva, em entrevista ao Expresso, admitiu a perda de Centeno, ainda que de forma velada: “É diferente ter do que não ter” a presidência do Eurogrupo.

Ao manter o suspense sobre o seu futuro, Centeno conseguiu pelo menos uma coisa: atrasar as movimentações e as campanhas para o lugar, o que poderia fragilizá-lo na reta final do mandato e em plena crise económica. Os possíveis substitutos continuam a ser os mesmos: o ministro luxemburguês Pierre Gramegna e a espanhola Nadia Calviño. Mas nenhum dá sinais de avançar. Primeiro, há que ver se o caminho está livre, e só depois deverão decidir o que fazer, o mesmo se aplicando a outros potenciais candidatos. Se Centeno quisesse ficar, teria fortes possibilidades de ser reeleito, incluindo com os apoios destes dois países. Mais: França, Alemanha, Grécia, Irlanda e até Holanda mostram-se satisfeitos com o trabalho feito nos últimos dois anos e meio e deveriam apoiá-lo. “Se decidir concorrer outra vez, teria apoio”, diz uma fonte do centro da Europa. “Aposto que teria apoio, mas é uma decisão pessoal”, diz outra, mais a sul.

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Ao manter o suspense sobre o seu futuro, Centeno conseguiu pelo menos uma coisa: atrasar as movimentações e as campanhas para o lugar, o que poderia fragilizá-lo na reta final do mandato e em plena crise económica. Os possíveis substitutos continuam a ser os mesmos: o ministro luxemburguês Pierre Gramegna e a espanhola Nadia Calviño. Mas nenhum dá sinais de avançar. Primeiro, há que ver se o caminho está livre, e só depois deverão decidir o que fazer, o mesmo se aplicando a outros potenciais candidatos. Se Centeno quisesse ficar, teria fortes possibilidades de ser reeleito, incluindo com os apoios destes dois países. Mais: França, Alemanha, Grécia, Irlanda e até Holanda mostram-se satisfeitos com o trabalho feito nos últimos dois anos e meio e deveriam apoiá-lo. “Se decidir concorrer outra vez, teria apoio”, diz uma fonte do centro da Europa. “Aposto que teria apoio, mas é uma decisão pessoal”, diz outra, mais a sul.

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