CDS discorda de Marcelo sobre Centeno no BdP e diz que Costa anda “mal informado”: “Defendemos a regra da transição desde 2009”

15-06-2020
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Um “conflito institucional artifical” que em nada dignifica o Governo e desvia o foco do essencial. É desta forma que o CDS, pela voz da deputada Cecília Meireles, reage à estratégia dos socialistas de ganhar tempo para forçar a nomeação de Mário Centeno para governador do Banco de Portugal. “Francamente, o país não tem problemas mais graves para lidar?”, questiona a democrata-cristã.

Esta segunda-feira de manhã, António Costa criticou aqueles que, na opinião do primeiro-ministro, estão a fazer uma lei ad hoc para “perseguir” o agora ex-ministro das Finanças e impedir a transição para o Banco de Portugal. Para o CDS, esta acusação tem duas falácias e a primeira é a de que o timing está exclusivamente relacionado com Centeno. “O senhor primeiro-ministro fica sempre muito agastado quando é contrariado, mas está muito mal informado. O CDS defende esta regra desde 2009, quando Mário Centeno ainda estava longe de imaginar que seria ministro das Finanças.”

A segunda falácia, continua Cecília Meireles, é a de um alegado o problema do CDS com a personalidade Mário Centeno - o problema, diz, é de independência. “O próximo governador vai ter de olhar para o sistema financeiro. Com que independência Mário Centeno vai analisar problemas na banca depois de ter andado quatro anos a gabar-se que tinha resolvido os problemas do sistema financeiro?”

Já sobre o desfecho do processo, a deputada do CDS não tem dúvidas: que se resolva o quanto antes, pede. “Ninguém ganha nada em ter esta página aberta. Que se vote já esta semana a questão na especialidade. Manter este suspense, este conflito institucional, esta brincadeira de gato e do rato com o Parlamento, não serve a ninguém.”

E por falar em conflito institucional, desafiada a comentar as palavras de Marcelo Rebelo de Sousa, que esta segunda-feira voltou a dizer que não via problemas na ida de Centeno para o Banco de Portugal - apesar de todos os partidos, à exceção do PS, terem dito que a situação era reprovável -, Cecília Meireles responde laconicamente: “Discordo”.

Um “conflito institucional artifical” que em nada dignifica o Governo e desvia o foco do essencial. É desta forma que o CDS, pela voz da deputada Cecília Meireles, reage à estratégia dos socialistas de ganhar tempo para forçar a nomeação de Mário Centeno para governador do Banco de Portugal. “Francamente, o país não tem problemas mais graves para lidar?”, questiona a democrata-cristã.

Esta segunda-feira de manhã, António Costa criticou aqueles que, na opinião do primeiro-ministro, estão a fazer uma lei ad hoc para “perseguir” o agora ex-ministro das Finanças e impedir a transição para o Banco de Portugal. Para o CDS, esta acusação tem duas falácias e a primeira é a de que o timing está exclusivamente relacionado com Centeno. “O senhor primeiro-ministro fica sempre muito agastado quando é contrariado, mas está muito mal informado. O CDS defende esta regra desde 2009, quando Mário Centeno ainda estava longe de imaginar que seria ministro das Finanças.”

A segunda falácia, continua Cecília Meireles, é a de um alegado o problema do CDS com a personalidade Mário Centeno - o problema, diz, é de independência. “O próximo governador vai ter de olhar para o sistema financeiro. Com que independência Mário Centeno vai analisar problemas na banca depois de ter andado quatro anos a gabar-se que tinha resolvido os problemas do sistema financeiro?”

Já sobre o desfecho do processo, a deputada do CDS não tem dúvidas: que se resolva o quanto antes, pede. “Ninguém ganha nada em ter esta página aberta. Que se vote já esta semana a questão na especialidade. Manter este suspense, este conflito institucional, esta brincadeira de gato e do rato com o Parlamento, não serve a ninguém.”

E por falar em conflito institucional, desafiada a comentar as palavras de Marcelo Rebelo de Sousa, que esta segunda-feira voltou a dizer que não via problemas na ida de Centeno para o Banco de Portugal - apesar de todos os partidos, à exceção do PS, terem dito que a situação era reprovável -, Cecília Meireles responde laconicamente: “Discordo”.

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