Centeno não queria, mas Costa segurou-o no Governo

11-05-2020
marcar artigo

Por razões familiares, mas também profissionais, o ministro das Finanças já tinha posto a hipótese de ficar de fora do próximo Executivo caso o PS voltasse a formar Governo. De acordo com o Expresso (acesso pago), Mário Centeno não tinha mesmo intenções de continuar a sentar-se no Conselho de Ministros, mas António Costa não quis abdicar dos seus serviços e, por isso, segurou-o.

Há cerca de três semanas, em entrevista à SIC, o ministro não excluiu a hipótese de não continuar no Governo para além de 2019, deixando para setembro uma resposta com certeza. Mas, de acordo com três fontes citadas pelo mesmo jornal, António Costa já disse a Centeno que não prescinde do seu serviço e que conta com ele para continuar para lá de 2019.

Para Costa, Centeno é um trunfo decisivo devido à sua condução das Finanças, sendo esse o primeiro argumento para o convencer a ficar. “Vão ter de contar com ele”, disse uma fonte próxima do primeiro-ministro, sublinhando que Mário Centeno é o mais popular deste Governo nas sondagens que avaliam os ministros.

O segundo argumento usado por Costa para segurar Centeno foi a presidência do Eurogrupo. O ministro foi eleito presidente do Eurogrupo no início de 2018, tendo um mandato para cumprir até meio de 2020, o que não seria possível se o país trocasse de ministro das Finanças até lá.

Por razões familiares, mas também profissionais, o ministro das Finanças já tinha posto a hipótese de ficar de fora do próximo Executivo caso o PS voltasse a formar Governo. De acordo com o Expresso (acesso pago), Mário Centeno não tinha mesmo intenções de continuar a sentar-se no Conselho de Ministros, mas António Costa não quis abdicar dos seus serviços e, por isso, segurou-o.

Há cerca de três semanas, em entrevista à SIC, o ministro não excluiu a hipótese de não continuar no Governo para além de 2019, deixando para setembro uma resposta com certeza. Mas, de acordo com três fontes citadas pelo mesmo jornal, António Costa já disse a Centeno que não prescinde do seu serviço e que conta com ele para continuar para lá de 2019.

Para Costa, Centeno é um trunfo decisivo devido à sua condução das Finanças, sendo esse o primeiro argumento para o convencer a ficar. “Vão ter de contar com ele”, disse uma fonte próxima do primeiro-ministro, sublinhando que Mário Centeno é o mais popular deste Governo nas sondagens que avaliam os ministros.

O segundo argumento usado por Costa para segurar Centeno foi a presidência do Eurogrupo. O ministro foi eleito presidente do Eurogrupo no início de 2018, tendo um mandato para cumprir até meio de 2020, o que não seria possível se o país trocasse de ministro das Finanças até lá.

marcar artigo