Mário Centeno vai ser nomeado governador do Banco de Portugal "entre hoje e amanhã"

04-07-2020
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O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, termina o mandato no dia 7 de Julho, mas António Costa carregou no acelerador e já falou com todos os partidos para nomear o ex-ministro das Finanças para o cargo, o que vai acontecer "entre hoje e amanhã", disse na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros.

O segredo está mal guardado, mas mesmo assim, o primeiro-ministro recusou dizer o nome até que envie uma carta à Assembleia da República. "Não ficará muito surpreendida com o conteúdo da carta", disse em resposta a uma jornalista que lhe perguntou se era Mário Centeno o escolhido.

A escolha foi transmitida por telefone e através do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro. Antonio Costa preferiu não fazer uma audição formal, disse.

As conversas com os partidos acontecem ainda antes de o Parlamento fechar portas, o que dá tempo para que seja feita a audição necessária. Depois, falta o parecer da Assembleia da República e por fim a nomeação formal.

Tudo acontece num espaço de tempo mais curto e a nomeação pelo primeiro-ministro acontece ainda antes de o Parlamento votar a proposta do PAN que cria um período de nojo de cinco anos entre a saída de ministro e a entrada no Banco de Portugal.

Ainda esta manhã, o PSD fez saber em conferência de imprensa que não gosta do nome de Mário Centeno, mas que não travará a sua nomeação. Disse o vice-presidente dos sociais-democratas, Nuno Morais Sarmento, que qualquer aprovação à legislação só vigorará depois desta nomeação.

O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, termina o mandato no dia 7 de Julho, mas António Costa carregou no acelerador e já falou com todos os partidos para nomear o ex-ministro das Finanças para o cargo, o que vai acontecer "entre hoje e amanhã", disse na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros.

O segredo está mal guardado, mas mesmo assim, o primeiro-ministro recusou dizer o nome até que envie uma carta à Assembleia da República. "Não ficará muito surpreendida com o conteúdo da carta", disse em resposta a uma jornalista que lhe perguntou se era Mário Centeno o escolhido.

A escolha foi transmitida por telefone e através do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro. Antonio Costa preferiu não fazer uma audição formal, disse.

As conversas com os partidos acontecem ainda antes de o Parlamento fechar portas, o que dá tempo para que seja feita a audição necessária. Depois, falta o parecer da Assembleia da República e por fim a nomeação formal.

Tudo acontece num espaço de tempo mais curto e a nomeação pelo primeiro-ministro acontece ainda antes de o Parlamento votar a proposta do PAN que cria um período de nojo de cinco anos entre a saída de ministro e a entrada no Banco de Portugal.

Ainda esta manhã, o PSD fez saber em conferência de imprensa que não gosta do nome de Mário Centeno, mas que não travará a sua nomeação. Disse o vice-presidente dos sociais-democratas, Nuno Morais Sarmento, que qualquer aprovação à legislação só vigorará depois desta nomeação.

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