Começou a corrida à sucessão de Mário Centeno

24-06-2020
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A demissão de Mário Centeno da presidência do eurogrupo foi o sinal de partida na corrida à liderança do grupo de ministros das finanças da zona euro.

Termina esta quinta-feira o prazo para a receção de candidaturas.

De momento, os principais candidatos são Nadia Calviño, vice primeira-ministra de Espanha e responsável pela economia; Pierre Gramegna, ministro das finanças do Luxemburgo e Paschal Donohoe, o seu homólogo irlandês.

O futuro presidente do eurogrupo tem vários desafios pela frente; por exemplo, o impacto sócio-económico da pandemia, o novo quadro financeiro plurianual, várias reformas prioritárias da zona euro incluindo a conclusão da união bancária entretanto interrompida.

"Penso que o cargo de presidente do eurogrupo consiste na criação de pontes, encontrar zonas de convergência e ao mesmo tempo avançar ao máximo no que é possível fazer. A crise do Covid-19 representa uma oportunidade para avançar. O próximo presidente do Eurogrupo pode tentar explorar esta oportunidade criando uma reforma mais fundamental da União Económica e Monetária e, para tal, será necessário reduzir as diferenças entre os estados-membros e também manter uma boa relação com o COnselho Europeu", afirma Janis Emmanouilidis, diretor do Centro de Estudos de Política Europeia.

Nem a candidata espanhola, nem o ministro das finanças do Luxemburgo estão afiliados no Partido Popular Europeu de centro-direita, o que poderá aumentar as suas hipóteses devido às pressões políticas no sentido de distribuir cargos relevantes de forma mais abrangente entre as várias famílias políticas.

"Geografia, orientação política no país de origem, estas são as questões que importam e também servem para ver o equilíbrio entre as várias fações dentro do eurogrupo. Escolher um presidente implica todas estas considerações. Os estados-membros do sul estão a apoiar a candidata espanhola. O lado alemão ainda não escolheu um favorito e isso é importante dado o lugar que ocupam no eurogrupo; depois há ainda a questão dos países ditos frugais, em particular aqueles no norte da Europa como os Países Baixos e a Áustria", conclui Janis Emmanouilidis.

A eleição está prevista para o dia 9 de julho. O presidente é eleito por maioria simples para um mandato de 2,5 anos.

A demissão de Mário Centeno da presidência do eurogrupo foi o sinal de partida na corrida à liderança do grupo de ministros das finanças da zona euro.

Termina esta quinta-feira o prazo para a receção de candidaturas.

De momento, os principais candidatos são Nadia Calviño, vice primeira-ministra de Espanha e responsável pela economia; Pierre Gramegna, ministro das finanças do Luxemburgo e Paschal Donohoe, o seu homólogo irlandês.

O futuro presidente do eurogrupo tem vários desafios pela frente; por exemplo, o impacto sócio-económico da pandemia, o novo quadro financeiro plurianual, várias reformas prioritárias da zona euro incluindo a conclusão da união bancária entretanto interrompida.

"Penso que o cargo de presidente do eurogrupo consiste na criação de pontes, encontrar zonas de convergência e ao mesmo tempo avançar ao máximo no que é possível fazer. A crise do Covid-19 representa uma oportunidade para avançar. O próximo presidente do Eurogrupo pode tentar explorar esta oportunidade criando uma reforma mais fundamental da União Económica e Monetária e, para tal, será necessário reduzir as diferenças entre os estados-membros e também manter uma boa relação com o COnselho Europeu", afirma Janis Emmanouilidis, diretor do Centro de Estudos de Política Europeia.

Nem a candidata espanhola, nem o ministro das finanças do Luxemburgo estão afiliados no Partido Popular Europeu de centro-direita, o que poderá aumentar as suas hipóteses devido às pressões políticas no sentido de distribuir cargos relevantes de forma mais abrangente entre as várias famílias políticas.

"Geografia, orientação política no país de origem, estas são as questões que importam e também servem para ver o equilíbrio entre as várias fações dentro do eurogrupo. Escolher um presidente implica todas estas considerações. Os estados-membros do sul estão a apoiar a candidata espanhola. O lado alemão ainda não escolheu um favorito e isso é importante dado o lugar que ocupam no eurogrupo; depois há ainda a questão dos países ditos frugais, em particular aqueles no norte da Europa como os Países Baixos e a Áustria", conclui Janis Emmanouilidis.

A eleição está prevista para o dia 9 de julho. O presidente é eleito por maioria simples para um mandato de 2,5 anos.

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