O Meu Pipi

01-09-2020
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FODO, LOGO PENSO Uma das coisas que o panasca leitor me diz, com mais frequÍncia, È "Pipi, Ès um frustrado sexual". N„o ligo a elogios, n„o È isso que me faz escrever este post. Move-me uma quest„o mais profunda que eu gostaria de lanÁar na blogosfera, ‡ laia de um Pacheco Pereira do chavascal.
Sim, eu sou sexualmente insatisfeito. N„o h· encavanÁo que acabe, em que n„o comece logo a pensar logo na prÛxima marmita que vou comer. E isso conduz-me a uma quest„o: ser· possÌvel um fodilh„o sexualmente satisfeito? Existir· aquilo a que se poder· chamar um ìlimite fodalî? Fisicamente, j· me aconteceu foder tanto uma tarde, que atÈ fiz uma rotura de ligamentos no mangalho. Mas esta quest„o È, sobretudo, filosÛfica.
Haver· um n˙mero de fodas limite, atingido o qual ficamos plenamente satisfeitos e sem vontade de foder? Se sim, ser· igual para todos? Quem estabelece o plafond? Deus? Uma entidade reguladora do pinanÁo? O Grande Arquitecto da Bombada? O que È que acontece a quem n„o atinge o n˙mero de fodas que lhe foi atribuÌdo? … castigado? Se sim, poder· tirar prazer do castigo? (parece-me excitante). As fodas que sobrarem, podem ficar para mim? Se n„o h· n˙mero prÈ-determinado de fodas, caber· ao fodilh„o decidir quando parar?
Estas questıes, sobre as quais os filÛsofos se deveriam ter debruÁado, em vez de se andarem a debruÁar uns sobre os outros, s„o de import‚ncia seminal para a compreens„o da foda em todos os seus par‚metros.
Claro que nem todos se preocuparam sÛ sobre questıes menores, como a origem do universo ou a existÍncia da alma. Plat„o, por exemplo, estava no bom caminho, quando falava, na Orgia da Caverna, sobre a maltosa que n„o vÍ as fuÁas a ninguÈm, sÛ as sombras na parede, porque, ao ser encavada com toda a forÁa, est· de costas voltadas para o mundo. Mas parou cedo de mais. O Rousseau levantou uma quest„o interessante: um gajo, quando nasce, È bom, mas a falta de pachacha vai corrompÍ-lo. Vai daÌ, o franci˙ de merda propıe um contrato social entre os Homens e as Prostitutas, para que estas lhes comecem a tratar da pila desde tenra idade. N„o est· mal visto, n„o senhor... Mesmo o Popper, quando quis falar de televis„o e do perigo para a fodocracia, deu uma achega pertinente: afinal, a televis„o, ao tirar tempo ao homem comum para fornicar, È perniciosa. Por outro lado, esqueceu-se da pornografia do Sexy Hot... Adiante.
A quest„o filosÛfica, apesar de abichanada, importa, pela aplicaÁ„o a nÌvel pr·tico. Mormente, no que concerne ‡ PolÌtica da Foda.
Como È que as diferentes correntes polÌticas encaram a foda? O Bom Fodilh„o, È um capitalista ou um socialista? Um conservador ou um revolucion·rio? No que concerne ‡ primeira dicotomia, qual È a motivaÁ„o do fodilh„o? SÛ tem olhos para o espeta-nabo? N„o partilha a crica com ninguÈm? … um capitalista do madeiro. Confia no mercado, na concorrÍncia, na aplicaÁ„o das leis da oferta e da procura. Sabe que o caralho que fode mais È o caralho melhor preparado. Se for bom, safa-se. J· o socialista, quer È que o Estado foda por ele. N„o investe no seu nabo, porque sabe que h· a Foda MÌnima Garantida, que lhe vai tirando a barriga das misÈrias.
Quanto ‡ segunda bipolarizaÁ„o, o conservador n„o est· disposto a arriscar por uma foda. Prefere continuar a pinocar mal, porque n„o sabe se arranja melhor. Sabe que nem todas as fodas s„o boas fodas, e que o chavascal tem um limite, n„o chega para todos. O revolucion·rio, pelo contr·rio, crÍ na utopia badalhoca da foda para todos. Luta por um mundo melhor e est· disposto a sacrificar algum pinanÁo hoje, para que amanh„ haja ‡ grande e ‡ francesa. Mesmo que descambe para um regime totalit·rio ñ nesse caso, se o fodilh„o fizer parte da nomenklatura, est·-se a cagar.
Penso que iniciei aqui um debate que auguro produtivo e eivado de contradiÁıes. PolitÛlogos da blogosfera, espero as vossas contribuiÁıes.
Um chute nos colhıes e bem-fodam.


FODO, LOGO PENSO Uma das coisas que o panasca leitor me diz, com mais frequÍncia, È "Pipi, Ès um frustrado sexual". N„o ligo a elogios, n„o È isso que me faz escrever este post. Move-me uma quest„o mais profunda que eu gostaria de lanÁar na blogosfera, ‡ laia de um Pacheco Pereira do chavascal.
Sim, eu sou sexualmente insatisfeito. N„o h· encavanÁo que acabe, em que n„o comece logo a pensar logo na prÛxima marmita que vou comer. E isso conduz-me a uma quest„o: ser· possÌvel um fodilh„o sexualmente satisfeito? Existir· aquilo a que se poder· chamar um ìlimite fodalî? Fisicamente, j· me aconteceu foder tanto uma tarde, que atÈ fiz uma rotura de ligamentos no mangalho. Mas esta quest„o È, sobretudo, filosÛfica.
Haver· um n˙mero de fodas limite, atingido o qual ficamos plenamente satisfeitos e sem vontade de foder? Se sim, ser· igual para todos? Quem estabelece o plafond? Deus? Uma entidade reguladora do pinanÁo? O Grande Arquitecto da Bombada? O que È que acontece a quem n„o atinge o n˙mero de fodas que lhe foi atribuÌdo? … castigado? Se sim, poder· tirar prazer do castigo? (parece-me excitante). As fodas que sobrarem, podem ficar para mim? Se n„o h· n˙mero prÈ-determinado de fodas, caber· ao fodilh„o decidir quando parar?
Estas questıes, sobre as quais os filÛsofos se deveriam ter debruÁado, em vez de se andarem a debruÁar uns sobre os outros, s„o de import‚ncia seminal para a compreens„o da foda em todos os seus par‚metros.
Claro que nem todos se preocuparam sÛ sobre questıes menores, como a origem do universo ou a existÍncia da alma. Plat„o, por exemplo, estava no bom caminho, quando falava, na Orgia da Caverna, sobre a maltosa que n„o vÍ as fuÁas a ninguÈm, sÛ as sombras na parede, porque, ao ser encavada com toda a forÁa, est· de costas voltadas para o mundo. Mas parou cedo de mais. O Rousseau levantou uma quest„o interessante: um gajo, quando nasce, È bom, mas a falta de pachacha vai corrompÍ-lo. Vai daÌ, o franci˙ de merda propıe um contrato social entre os Homens e as Prostitutas, para que estas lhes comecem a tratar da pila desde tenra idade. N„o est· mal visto, n„o senhor... Mesmo o Popper, quando quis falar de televis„o e do perigo para a fodocracia, deu uma achega pertinente: afinal, a televis„o, ao tirar tempo ao homem comum para fornicar, È perniciosa. Por outro lado, esqueceu-se da pornografia do Sexy Hot... Adiante.
A quest„o filosÛfica, apesar de abichanada, importa, pela aplicaÁ„o a nÌvel pr·tico. Mormente, no que concerne ‡ PolÌtica da Foda.
Como È que as diferentes correntes polÌticas encaram a foda? O Bom Fodilh„o, È um capitalista ou um socialista? Um conservador ou um revolucion·rio? No que concerne ‡ primeira dicotomia, qual È a motivaÁ„o do fodilh„o? SÛ tem olhos para o espeta-nabo? N„o partilha a crica com ninguÈm? … um capitalista do madeiro. Confia no mercado, na concorrÍncia, na aplicaÁ„o das leis da oferta e da procura. Sabe que o caralho que fode mais È o caralho melhor preparado. Se for bom, safa-se. J· o socialista, quer È que o Estado foda por ele. N„o investe no seu nabo, porque sabe que h· a Foda MÌnima Garantida, que lhe vai tirando a barriga das misÈrias.
Quanto ‡ segunda bipolarizaÁ„o, o conservador n„o est· disposto a arriscar por uma foda. Prefere continuar a pinocar mal, porque n„o sabe se arranja melhor. Sabe que nem todas as fodas s„o boas fodas, e que o chavascal tem um limite, n„o chega para todos. O revolucion·rio, pelo contr·rio, crÍ na utopia badalhoca da foda para todos. Luta por um mundo melhor e est· disposto a sacrificar algum pinanÁo hoje, para que amanh„ haja ‡ grande e ‡ francesa. Mesmo que descambe para um regime totalit·rio ñ nesse caso, se o fodilh„o fizer parte da nomenklatura, est·-se a cagar.
Penso que iniciei aqui um debate que auguro produtivo e eivado de contradiÁıes. PolitÛlogos da blogosfera, espero as vossas contribuiÁıes.
Um chute nos colhıes e bem-fodam.

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