Câmara Corporativa

21-06-2020
marcar artigo


DUAS ENTREVISTAS é o título do artigo que José Manuel dos Santos publica hoje no Acção Socialista. Vale a pena ler e guardar. Eis a parte final do artigo: «(...) A consciência de estarmos no início do caminho que ainda não fizemos não nos deve paralisar, nem atemorizar, nem confundir. Deve, pelo contrário, exigir-nos uma nova atitude, uma nova energia, uma nova coragem, um novo olhar e um novo horizonte. Mesmo sabendo que, no governo, os socialistas têm de responder às perguntas do dia, atacar os problemas da hora e resolver as urgências do minuto, devem faze-lo com a certeza de que isso não nos pode esgotar e nós não nos podemos esgotar nisso. É verdade: o nosso trabalho não é olhar para o mundo como ele foi (antes de tanta mudança). É olhar o mundo como ele é (depois de tudo o que mudou e enquanto tudo continua a mudar). Mas olhar o mundo, analisá-lo, compreende-lo como ele é, não é aceitá-lo. Não é sobretudo aceitá-lo incondicionalmente, com reverência, submissão e obediência. O socialismo – democrático, reformista, progressista - para saber sê-lo, e para sê-lo, precisa de ousar recusas firmes e claras. É esse o seu poder, a sua justificação, a sua aura.»


DUAS ENTREVISTAS é o título do artigo que José Manuel dos Santos publica hoje no Acção Socialista. Vale a pena ler e guardar. Eis a parte final do artigo: «(...) A consciência de estarmos no início do caminho que ainda não fizemos não nos deve paralisar, nem atemorizar, nem confundir. Deve, pelo contrário, exigir-nos uma nova atitude, uma nova energia, uma nova coragem, um novo olhar e um novo horizonte. Mesmo sabendo que, no governo, os socialistas têm de responder às perguntas do dia, atacar os problemas da hora e resolver as urgências do minuto, devem faze-lo com a certeza de que isso não nos pode esgotar e nós não nos podemos esgotar nisso. É verdade: o nosso trabalho não é olhar para o mundo como ele foi (antes de tanta mudança). É olhar o mundo como ele é (depois de tudo o que mudou e enquanto tudo continua a mudar). Mas olhar o mundo, analisá-lo, compreende-lo como ele é, não é aceitá-lo. Não é sobretudo aceitá-lo incondicionalmente, com reverência, submissão e obediência. O socialismo – democrático, reformista, progressista - para saber sê-lo, e para sê-lo, precisa de ousar recusas firmes e claras. É esse o seu poder, a sua justificação, a sua aura.»

marcar artigo