Câmara Corporativa: Pobreza, desigualdade e outras pieguices

21-06-2020
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• Rui Peres Jorge, Pobreza, desigualdade e outras pieguices:'Sabe quantas vezes aparecem escritas as palavras "desigualdade" ou "pobreza" nos documentos trimestrais com que Governo e troika moldam Portugal? Zero. Apesar de elas serem duas das dimensões mais dramáticas desta crise não são sequer referidas, quanto mais analisadas. Ao desprezá-las, o Executivo está não só a fazer má política económica: está a desafiar o princípio da boa-fé que tem de conduzir as políticas públicas. (...)Entre 2011 e 2013, o número de desempregados em Portugal aumentará perto de 30%, passando a afectar mais de 900 mil pessoas. O Governo responderá com a cobrança de uma "taxa social" de 6% a desempregados que se aplicará mesmo a rendimentos de 400 e tal euros. Em dois anos o Governo terá cortado em toda a linha: pensões, rendimento social de inserção, subsídio de doença, complemento social para idosos. E para 2014 e 2015 estão previstos cortes na despesa de 4 mil milhões de euros: o equivalente a acabar, de uma vez, com o subsídio de desemprego e todos os apoios ao emprego, com o subsídio de doença, o abono de famílias e o RSI.'


• Rui Peres Jorge, Pobreza, desigualdade e outras pieguices:'Sabe quantas vezes aparecem escritas as palavras "desigualdade" ou "pobreza" nos documentos trimestrais com que Governo e troika moldam Portugal? Zero. Apesar de elas serem duas das dimensões mais dramáticas desta crise não são sequer referidas, quanto mais analisadas. Ao desprezá-las, o Executivo está não só a fazer má política económica: está a desafiar o princípio da boa-fé que tem de conduzir as políticas públicas. (...)Entre 2011 e 2013, o número de desempregados em Portugal aumentará perto de 30%, passando a afectar mais de 900 mil pessoas. O Governo responderá com a cobrança de uma "taxa social" de 6% a desempregados que se aplicará mesmo a rendimentos de 400 e tal euros. Em dois anos o Governo terá cortado em toda a linha: pensões, rendimento social de inserção, subsídio de doença, complemento social para idosos. E para 2014 e 2015 estão previstos cortes na despesa de 4 mil milhões de euros: o equivalente a acabar, de uma vez, com o subsídio de desemprego e todos os apoios ao emprego, com o subsídio de doença, o abono de famílias e o RSI.'

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