Apenas 25% dos portugueses admitiria vacinar-se já contra a Covid-19. Maioria prefere esperar

19-11-2020
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No que diz respeito à vacina, «a maioria dos portugueses está confiante» no seu desenvolvimento, no entanto, apenas «25% está disponível para a tomar de imediato assim que estiver pronta. A grande maioria admite que prefere esperar», afirma Carla Nunes, da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade de Lisboa, na reunião que se encontra a decorrer, no Infarmed em Lisboa.

Esta informação foi uma das conclusões de questionários realizados à população nos últimos meses, nos quais foi possível observar também que a grande maioria dos inquiridos está «pouco ou nada confiante com a resposta do Serviço Nacional de Saúde nos casos covid-19».

Carla Nunes adianta que «estamos a aproximar-nos de 70% das pessoas pouco confiantes ou nada confiantes sobre a resposta do SNS a casos não covid», refere acrescentando que cerca de 40% dos portugueses tem mesmo evitado deslocar-se aos centros de saúde em situações não urgentes.

Quanto às medidas que o Governo decidiu implementar para conter a crise de saúde pública, uma boa parte disse serem «pouco ou nada adequadas», apenas 50% consideram adequadas”», segundo a especialista.

As reuniões sobre a evolução da convid-19 em Portugal, que juntam políticos, especialistas e parceiros sociais, foram retomadas esta quinta-feira, pelas 10:00, no Infarmed, em Lisboa.

A última destas reuniões realizou-se na Faculdade de Medicina da Universidade Porto, no dia 07 de setembro, após terem estado interrompidas cerca de dois meses

Fonte do Governo disse à agência Lusa que, na reunião de hoje sobre a situação epidemiológica em Portugal, estarão em análise assuntos como a eventual prorrogação do estado de emergência, um balanço das medidas tomadas até agora e a tendência da evolução da covid-19 no país.

Estas reuniões, que surgiram por iniciativa do primeiro-ministro, com um objetivo de partilha de informação, começaram no dia 24 de março e decorreram até 08 de julho, em dez sessões no auditório do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos da Saúde, em Lisboa, inicialmente semanais e depois de periodicidade quinzenal.

Depois de cerca de dois meses sem nenhuma reunião, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou no dia 27 de agosto que estas sessões com peritos e políticos iriam ser retomadas, com uma novidade: “Terão uma parte, a parte expositiva, que será de transmissão aberta e essa é a principal diferença que as reuniões terão face ao passado”.

No que diz respeito à vacina, «a maioria dos portugueses está confiante» no seu desenvolvimento, no entanto, apenas «25% está disponível para a tomar de imediato assim que estiver pronta. A grande maioria admite que prefere esperar», afirma Carla Nunes, da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade de Lisboa, na reunião que se encontra a decorrer, no Infarmed em Lisboa.

Esta informação foi uma das conclusões de questionários realizados à população nos últimos meses, nos quais foi possível observar também que a grande maioria dos inquiridos está «pouco ou nada confiante com a resposta do Serviço Nacional de Saúde nos casos covid-19».

Carla Nunes adianta que «estamos a aproximar-nos de 70% das pessoas pouco confiantes ou nada confiantes sobre a resposta do SNS a casos não covid», refere acrescentando que cerca de 40% dos portugueses tem mesmo evitado deslocar-se aos centros de saúde em situações não urgentes.

Quanto às medidas que o Governo decidiu implementar para conter a crise de saúde pública, uma boa parte disse serem «pouco ou nada adequadas», apenas 50% consideram adequadas”», segundo a especialista.

As reuniões sobre a evolução da convid-19 em Portugal, que juntam políticos, especialistas e parceiros sociais, foram retomadas esta quinta-feira, pelas 10:00, no Infarmed, em Lisboa.

A última destas reuniões realizou-se na Faculdade de Medicina da Universidade Porto, no dia 07 de setembro, após terem estado interrompidas cerca de dois meses

Fonte do Governo disse à agência Lusa que, na reunião de hoje sobre a situação epidemiológica em Portugal, estarão em análise assuntos como a eventual prorrogação do estado de emergência, um balanço das medidas tomadas até agora e a tendência da evolução da covid-19 no país.

Estas reuniões, que surgiram por iniciativa do primeiro-ministro, com um objetivo de partilha de informação, começaram no dia 24 de março e decorreram até 08 de julho, em dez sessões no auditório do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos da Saúde, em Lisboa, inicialmente semanais e depois de periodicidade quinzenal.

Depois de cerca de dois meses sem nenhuma reunião, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou no dia 27 de agosto que estas sessões com peritos e políticos iriam ser retomadas, com uma novidade: “Terão uma parte, a parte expositiva, que será de transmissão aberta e essa é a principal diferença que as reuniões terão face ao passado”.

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