Ventos Semeados: Os bons augúrios para médio prazo

25-06-2020
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A entrevista de Mariana Vieira da Silva ao «Público» é-me particularmente grata porque diz aquilo que eu mesmo penso relativamente ao próximo governo saído das eleições de 6 de outubro: tenha ou não maioria absoluta, o PS deve manter as alianças atuais, que garantiram a concretização do que de melhor foi conseguido nestes quatro anos.  Sem perderem a sua identidade programática, política e ideológica, os quatro partidos da maioria parlamentar souberam convergir no essencial para melhorarem muito significativamente a qualidade de vida dos portugueses.

É certo que existe um Mário Nogueira a fazer figura de exceção a uma regra comprovada em quase todas as ocasiões, mas convenhamos que alguns socialistas também tudo têm feito para torpedear uma convergência em que se sentem visivelmente incomodados. E existe a Lei de Bases da Saúde em que, quero crer, a absurda preservação das PPP’s se deverá mais à prometida guerra de Marcelo ao novo diploma do que à efetiva força do lobby interno dos hospitais e clínicas privadas para as manterem como exequíveis no futuro.

Daí que, a exemplo de Mariana Vieira da Silva, sinta orgulho em pertencer a um partido que derrubou um muro histórico e fez o acordo com os partidos que estão à sua esquerda no Parlamento.

Quanto ao conteúdo complementar da peça jornalística fica a decisão de contratação de mais mil técnicos qualificados para a Função Pública como resposta à necessidade de corresponder ao envelhecimento dos recursos humanos com a contratação de quem lhe virá trazer imprescindíveis saberes. E há o gráfico abaixo, que dispensa grandes comentários: enquanto nos quatro anos de desgoverno de Passos Coelho e Paulo Portas o emprego público decresceu a pique a recuperação tem vindo a ser continuamente assegurada desde que os vimos pelas costas.

Serão esses os bons augúrios da próxima legislatura!

A entrevista de Mariana Vieira da Silva ao «Público» é-me particularmente grata porque diz aquilo que eu mesmo penso relativamente ao próximo governo saído das eleições de 6 de outubro: tenha ou não maioria absoluta, o PS deve manter as alianças atuais, que garantiram a concretização do que de melhor foi conseguido nestes quatro anos.  Sem perderem a sua identidade programática, política e ideológica, os quatro partidos da maioria parlamentar souberam convergir no essencial para melhorarem muito significativamente a qualidade de vida dos portugueses.

É certo que existe um Mário Nogueira a fazer figura de exceção a uma regra comprovada em quase todas as ocasiões, mas convenhamos que alguns socialistas também tudo têm feito para torpedear uma convergência em que se sentem visivelmente incomodados. E existe a Lei de Bases da Saúde em que, quero crer, a absurda preservação das PPP’s se deverá mais à prometida guerra de Marcelo ao novo diploma do que à efetiva força do lobby interno dos hospitais e clínicas privadas para as manterem como exequíveis no futuro.

Daí que, a exemplo de Mariana Vieira da Silva, sinta orgulho em pertencer a um partido que derrubou um muro histórico e fez o acordo com os partidos que estão à sua esquerda no Parlamento.

Quanto ao conteúdo complementar da peça jornalística fica a decisão de contratação de mais mil técnicos qualificados para a Função Pública como resposta à necessidade de corresponder ao envelhecimento dos recursos humanos com a contratação de quem lhe virá trazer imprescindíveis saberes. E há o gráfico abaixo, que dispensa grandes comentários: enquanto nos quatro anos de desgoverno de Passos Coelho e Paulo Portas o emprego público decresceu a pique a recuperação tem vindo a ser continuamente assegurada desde que os vimos pelas costas.

Serão esses os bons augúrios da próxima legislatura!

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