Santos Populares. Polícia na rua e 'tolerância zero'

05-07-2020
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Em plena época de Santos Populares, bares e discotecas continuam fechados e promete-se vigilância apertada para evitar ajuntamentos nos próximos dias pela cidade de Lisboa. O aviso surgiu esta quarta-feira, no dia em que entrou em vigor, pela mão da Câmara Municipal de Lisboa, estando as restrições em funcionamento até ao próximo domingo. E vão desde as lojas de conveniência aos postos de combustível.

A autarquia da capital determinou que até ao próximo dia 14 de junho, “as lojas de conveniência fecham às 16 horas para só poderem abrir às 8 horas do dia seguinte”. O objetivo é impedir que sejam vendidas bebidas alcoólicas e que se juntem grupos de mais de 10 pessoas junto a estes locais. Aliás, na edição desta quarta-feira do jornal i, Andreia Meireles, representante do Grupo de Bares e Comerciantes da Misericórdia, denunciou que “há situações flagrantes espalhadas por Lisboa, e mais nos bairros históricos, que são as mercearias que, neste momento, estão a vender bebidas alcoólicas com esplanadas assim um bocadinho arranjadas à toa, sem licença de esplanada”.

E, para evitar ajuntamentos nos postos de combustível, a venda de bebidas alcoólicas nestes locais “está proibida a partir das 16 horas e até às 10 horas do dia seguinte”. Estes têm sido locais onde é difícil manter o distanciamento social e onde, sobretudo os mais jovens, encontraram uma forma de se juntarem e conviverem.

“Os cafés, pastelarias e similares também vão ter horário especial. Fecham às 19h00 e só abrem às 8 horas do dia seguinte”, acrescentou o município liderado por Fernando Medina. Os restaurantes têm também restrições: fecham “o mais tardar” à meia noite. Já as casas de Fado, que continuam abertas, uma vez que estão licenciadas como restauração, “não vão poder deixar entrar clientes a partir das 23 horas e encerram à meia-noite”, explicitou a Câmara Municipal de Lisboa.

As medidas restritivas têm como objetivo “evitar a realização de eventos ou o funcionamento de atividades que possam originar largas concentrações de pessoas e colocar em causa o cumprimento das regras da Direção Geral de Saúde em matéria de distanciamento social”. Além da proibição de todos os arraiais, marchas e desfiles, os estabelecimentos não podem expandir as esplanadas e não podem “instalar no espaço público novo mobiliário urbano como cadeiras, mesas e equipamentos de confeção de alimentos, como grelhadores ou fogareiros”.

Mais de 1000 agentes

Também esta quarta-feira, Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência, sublinhou que “os arraiais, estão expressamente proibidos”. “Em articulação com os municípios e com as forças de segurança, também procuraremos garantir que aquilo que está proibido não se realiza apenas porque se considera ser informal”, acrescentou Mariana Vieira da Silva.

E a autarquia de Lisboa reforçou a ideia de que vai existir “tolerância zero para quem não cumprir” as regras definidas para os próximos dias. “As autoridades de segurança vão estar em força nas ruas de Lisboa, com mais de 1000 agentes da Polícia Municipal e PSP, para fiscalizarem o cumprimento” das normas.

Durante a conferência de imprensa no Ministério da Saúde, Mariana Vieira da Silva voltou a dizer que “o desconfinamento também tem regras e que a ideia de que nos podemos todos relacionar normalmente sem garantir o distanciamento físico, estando em festas onde nem sequer conhecemos todas as pessoas que lá estão, é uma ideia errada que importa combater”. E, por isso, “discotecas e espaços de dança ficarão encerrados, uma vez que é pouco possível pensar neles como espaços de distanciamento social”. No entanto, a ministra deixou no ar a dúvida relativamente aos bares, já que existe a possibilidade de espaços de convívio abrirem gradualmente, “à medida que tenham orientações específicas para o seu funcionamento”.

Mais uma manifestação

Os proprietários de bares e discotecas juntaram-se na semana passada junto à Assembleia da República, mas já está marcado mais um protesto para a próxima segunda-feira. O grupo Unidos pelo Futuro da Noite e do Espetáculo está a organizar uma manifestação, agendada para as 18h00 e onde estarão, além dos proprietários dos espaços de diversão noturna, vários artistas, como bailarinos e djs.

Em plena época de Santos Populares, bares e discotecas continuam fechados e promete-se vigilância apertada para evitar ajuntamentos nos próximos dias pela cidade de Lisboa. O aviso surgiu esta quarta-feira, no dia em que entrou em vigor, pela mão da Câmara Municipal de Lisboa, estando as restrições em funcionamento até ao próximo domingo. E vão desde as lojas de conveniência aos postos de combustível.

A autarquia da capital determinou que até ao próximo dia 14 de junho, “as lojas de conveniência fecham às 16 horas para só poderem abrir às 8 horas do dia seguinte”. O objetivo é impedir que sejam vendidas bebidas alcoólicas e que se juntem grupos de mais de 10 pessoas junto a estes locais. Aliás, na edição desta quarta-feira do jornal i, Andreia Meireles, representante do Grupo de Bares e Comerciantes da Misericórdia, denunciou que “há situações flagrantes espalhadas por Lisboa, e mais nos bairros históricos, que são as mercearias que, neste momento, estão a vender bebidas alcoólicas com esplanadas assim um bocadinho arranjadas à toa, sem licença de esplanada”.

E, para evitar ajuntamentos nos postos de combustível, a venda de bebidas alcoólicas nestes locais “está proibida a partir das 16 horas e até às 10 horas do dia seguinte”. Estes têm sido locais onde é difícil manter o distanciamento social e onde, sobretudo os mais jovens, encontraram uma forma de se juntarem e conviverem.

“Os cafés, pastelarias e similares também vão ter horário especial. Fecham às 19h00 e só abrem às 8 horas do dia seguinte”, acrescentou o município liderado por Fernando Medina. Os restaurantes têm também restrições: fecham “o mais tardar” à meia noite. Já as casas de Fado, que continuam abertas, uma vez que estão licenciadas como restauração, “não vão poder deixar entrar clientes a partir das 23 horas e encerram à meia-noite”, explicitou a Câmara Municipal de Lisboa.

As medidas restritivas têm como objetivo “evitar a realização de eventos ou o funcionamento de atividades que possam originar largas concentrações de pessoas e colocar em causa o cumprimento das regras da Direção Geral de Saúde em matéria de distanciamento social”. Além da proibição de todos os arraiais, marchas e desfiles, os estabelecimentos não podem expandir as esplanadas e não podem “instalar no espaço público novo mobiliário urbano como cadeiras, mesas e equipamentos de confeção de alimentos, como grelhadores ou fogareiros”.

Mais de 1000 agentes

Também esta quarta-feira, Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência, sublinhou que “os arraiais, estão expressamente proibidos”. “Em articulação com os municípios e com as forças de segurança, também procuraremos garantir que aquilo que está proibido não se realiza apenas porque se considera ser informal”, acrescentou Mariana Vieira da Silva.

E a autarquia de Lisboa reforçou a ideia de que vai existir “tolerância zero para quem não cumprir” as regras definidas para os próximos dias. “As autoridades de segurança vão estar em força nas ruas de Lisboa, com mais de 1000 agentes da Polícia Municipal e PSP, para fiscalizarem o cumprimento” das normas.

Durante a conferência de imprensa no Ministério da Saúde, Mariana Vieira da Silva voltou a dizer que “o desconfinamento também tem regras e que a ideia de que nos podemos todos relacionar normalmente sem garantir o distanciamento físico, estando em festas onde nem sequer conhecemos todas as pessoas que lá estão, é uma ideia errada que importa combater”. E, por isso, “discotecas e espaços de dança ficarão encerrados, uma vez que é pouco possível pensar neles como espaços de distanciamento social”. No entanto, a ministra deixou no ar a dúvida relativamente aos bares, já que existe a possibilidade de espaços de convívio abrirem gradualmente, “à medida que tenham orientações específicas para o seu funcionamento”.

Mais uma manifestação

Os proprietários de bares e discotecas juntaram-se na semana passada junto à Assembleia da República, mas já está marcado mais um protesto para a próxima segunda-feira. O grupo Unidos pelo Futuro da Noite e do Espetáculo está a organizar uma manifestação, agendada para as 18h00 e onde estarão, além dos proprietários dos espaços de diversão noturna, vários artistas, como bailarinos e djs.

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