COVID-19: Governo rejeita deteriorar da situação e novas regras terão em conta "mudança de rotinas"

13-09-2020
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O Governo disse hoje não ter dados que indiquem o deteriorar da situação epidemiológica do país devido à COVID-19, justificando a definição de novas regras a partir de 15 de setembro com a “mudança significativa de rotinas” que acontecerá.

TIAGO PETINGA/POOL/LUSA

“Não temos, nos dados que temos neste momento presentes, a certeza de que estejamos perante um deteriorar da situação”, afirmou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, na conferência de imprensa realizada no final do Conselho de Ministros.

Salientando que a decisão do Governo tomada hoje de colocar Portugal continental em situação de contingência a partir de 15 de setembro (até essa data a generalidade do continente continuará em situação de alerta e apenas a Área Metropolitana de Lisboa permanecerá em contingência) “não é por causa dos dados” que existem agora, Mariana Vieira da Silva insistiu que “é cedo” para concluir que se está a verificar uma tendência crescente de novos casos de infeção por COVID-19.

“Em outros momentos já houve variações”, acrescentou.

A decisão de colocar Portugal continental em situação de contingência a partir de 15 de setembro, referiu, tem que ver com o facto de que se irá verificar “um conjunto de alterações muito significativo relativamente” aos últimos meses.

“O Governo considera que esta mudança significativa nas rotinas, na utilização dos transportes, o regresso às aulas e um regresso mais significativo ao mercado de trabalho pode necessitar de medidas adicionais”, disse Mariana Vieira da Silva, recordando que o Ministério da Saúde já tinha confirmado que está a trabalhar num plano para “enfrentar o outono e o inverno”.

Assim, o que o Governo decidiu hoje foi, desde já, anunciar que haverá “medidas em 15 de setembro" e que irá "trabalhar essas medidas ao longo dos próximos dias”, reiterou.

Além disso, continuou a ministra, um pouco por toda a Europa tem-se verificado um aumento dos números de novos casos de infeção pelo novo coronavírus “e o Governo não pode ficar indiferente a esse aumento” e pretende “atuar preventivamente relativamente à mudança de contexto” dos últimos meses.

Quanto às regras que irão estar em vigor na primeira quinzena de setembro, Mariana Vieira da Silva especificou que serão “exatamente as mesmas” que funcionaram nos duas últimas semanas de agosto.

Questionada se irá existir alguma alteração na situação dos bares e discotecas, que apenas podem funcionar com o horário de pastelarias, a ministra da Presidência insistiu que na primeira quinzena de setembro “não há nenhuma alteração às regras”.

A resolução que prorroga a declaração da situação de contingência na Área Metropolitana de Lisboa e de alerta no restante território de Portugal continental, e que foi hoje aprovada em Conselho de Ministros, estará em vigor até às 23:59 do dia 14 de setembro.

Nas ilhas, no início do mês, o Governo da Madeira prolongou a situação de calamidade até 31 de agosto, enquanto nos Açores foi deliberado prorrogar até às 24:00 de 01 de setembro a situação de calamidade pública nas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial (as ilhas que têm ligações aéreas ao exterior do arquipélago), bem como a situação de alerta nas ilhas Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo.

A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 826 mil mortos e infetou mais de 24,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.809 pessoas das 56.673 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

O Governo disse hoje não ter dados que indiquem o deteriorar da situação epidemiológica do país devido à COVID-19, justificando a definição de novas regras a partir de 15 de setembro com a “mudança significativa de rotinas” que acontecerá.

TIAGO PETINGA/POOL/LUSA

“Não temos, nos dados que temos neste momento presentes, a certeza de que estejamos perante um deteriorar da situação”, afirmou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, na conferência de imprensa realizada no final do Conselho de Ministros.

Salientando que a decisão do Governo tomada hoje de colocar Portugal continental em situação de contingência a partir de 15 de setembro (até essa data a generalidade do continente continuará em situação de alerta e apenas a Área Metropolitana de Lisboa permanecerá em contingência) “não é por causa dos dados” que existem agora, Mariana Vieira da Silva insistiu que “é cedo” para concluir que se está a verificar uma tendência crescente de novos casos de infeção por COVID-19.

“Em outros momentos já houve variações”, acrescentou.

A decisão de colocar Portugal continental em situação de contingência a partir de 15 de setembro, referiu, tem que ver com o facto de que se irá verificar “um conjunto de alterações muito significativo relativamente” aos últimos meses.

“O Governo considera que esta mudança significativa nas rotinas, na utilização dos transportes, o regresso às aulas e um regresso mais significativo ao mercado de trabalho pode necessitar de medidas adicionais”, disse Mariana Vieira da Silva, recordando que o Ministério da Saúde já tinha confirmado que está a trabalhar num plano para “enfrentar o outono e o inverno”.

Assim, o que o Governo decidiu hoje foi, desde já, anunciar que haverá “medidas em 15 de setembro" e que irá "trabalhar essas medidas ao longo dos próximos dias”, reiterou.

Além disso, continuou a ministra, um pouco por toda a Europa tem-se verificado um aumento dos números de novos casos de infeção pelo novo coronavírus “e o Governo não pode ficar indiferente a esse aumento” e pretende “atuar preventivamente relativamente à mudança de contexto” dos últimos meses.

Quanto às regras que irão estar em vigor na primeira quinzena de setembro, Mariana Vieira da Silva especificou que serão “exatamente as mesmas” que funcionaram nos duas últimas semanas de agosto.

Questionada se irá existir alguma alteração na situação dos bares e discotecas, que apenas podem funcionar com o horário de pastelarias, a ministra da Presidência insistiu que na primeira quinzena de setembro “não há nenhuma alteração às regras”.

A resolução que prorroga a declaração da situação de contingência na Área Metropolitana de Lisboa e de alerta no restante território de Portugal continental, e que foi hoje aprovada em Conselho de Ministros, estará em vigor até às 23:59 do dia 14 de setembro.

Nas ilhas, no início do mês, o Governo da Madeira prolongou a situação de calamidade até 31 de agosto, enquanto nos Açores foi deliberado prorrogar até às 24:00 de 01 de setembro a situação de calamidade pública nas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Pico e Faial (as ilhas que têm ligações aéreas ao exterior do arquipélago), bem como a situação de alerta nas ilhas Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo.

A pandemia de COVID-19 já provocou pelo menos 826 mil mortos e infetou mais de 24,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.809 pessoas das 56.673 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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