Acordo à vista com Neeleman para evitar nacionalização “forçada” na TAP

03-07-2020
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O Governo está prestes a chegar a acordo para comprar a posição de 22,5% que o empresário norte-americano David Neeleman tem na TAP. A companhia brasileira Azul, presidida por David Neeleman e da qual é acionista, aceitará as condições do governo, evitando assim uma nacionalização forçada, que poderia ser decidida esta quinta-feira, em Conselho de Ministros. A notícia é avançada pela SIC.

A Azul está prestes a ceder às pretensões do Governo, que exige a desistência do direito de converter um empréstimo feito à TAP, de 90 milhões de euros, em capital da transportadora portuguesa. A ideia é garantir que, no futuro, a empresa brasileira não possa reclamar parte do controlo da TAP, já reestruturada.

Como contrapartida, avança ainda a SIC, a companhia de Neeleman quer receber de volta dos 90 milhões de euros quando o empréstimo terminar, daqui a seis anos. O acordo pode ficar fechado nas próximas horas, evitando-se assim o cenário que António Costa queria afastar, de nacionalização pura e dura.

A confirmar-se o acordo, Neeleman sai da TAP, que se torna maioritariamente pública, passando Humberto Pedrosa, o outro acionista privado, a deter cerca de 30%. Nas mãos dos trabalhadores estão ainda 5% da TAP.

O Governo está prestes a chegar a acordo para comprar a posição de 22,5% que o empresário norte-americano David Neeleman tem na TAP. A companhia brasileira Azul, presidida por David Neeleman e da qual é acionista, aceitará as condições do governo, evitando assim uma nacionalização forçada, que poderia ser decidida esta quinta-feira, em Conselho de Ministros. A notícia é avançada pela SIC.

A Azul está prestes a ceder às pretensões do Governo, que exige a desistência do direito de converter um empréstimo feito à TAP, de 90 milhões de euros, em capital da transportadora portuguesa. A ideia é garantir que, no futuro, a empresa brasileira não possa reclamar parte do controlo da TAP, já reestruturada.

Como contrapartida, avança ainda a SIC, a companhia de Neeleman quer receber de volta dos 90 milhões de euros quando o empréstimo terminar, daqui a seis anos. O acordo pode ficar fechado nas próximas horas, evitando-se assim o cenário que António Costa queria afastar, de nacionalização pura e dura.

A confirmar-se o acordo, Neeleman sai da TAP, que se torna maioritariamente pública, passando Humberto Pedrosa, o outro acionista privado, a deter cerca de 30%. Nas mãos dos trabalhadores estão ainda 5% da TAP.

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