Rui Rio reitera que não será obstáculo ao orçamento suplementar – O Jornal Económico

03-07-2020
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O presidente do PSD, Rui Rio, reiterou esta noite que não será um obstáculo ao orçamento suplementar que o Governo apresenta na terça-feira à Assembleia da República.

Em entrevista à TVI, Rui Rio disse que “o PSD não vai inundar o orçamento suplementar com ‘cem propostas’. Poderá fazer algumas, poucas e simbólicas. Eu olho para o orçamento suplementar e de um modo global ele responde àquilo que devia responder: dar ao orçamento que está em vigor aquilo que ele não tem para, até 31 de dezembro, conseguir ter para fazer face ao combate ao vírus”.

No entanto, Rui Rio parte do pressuposto de que o Ministério das Finanças vai apresentar um documento que suplemente o Orçamento do Estado para 2020. “Se não for um orçamento suplementar, se for um orçamento com políticas económicas de fundo, com opções de investimento público com que eu possa estar em desacordo, então não é um orçamento suplementar, é um orçamento novo para 2020. Mas eu acho que isso não vai acontecer”, realçou o líder da oposição.

Sobre o Plano de Estabilização de Recuperação Económica (PEES), que foi apresentado pelo Governo na quinta-feira passada, Rui Rio diz que lhe falta “estratégia implícita e bem explicada”, tal como acontece na versão social-democrata.

“O Governo pediu medidas ao Ministério A, ao Ministério B e ao Ministério C, e depois compilou num só documento. Nós não”, disse Rui Rio, explicando depois que a visão do PSD é a de que o país “precisa de medidas na economia e na área social”.

“As medidas importantes não são as da área social, são as da economia. Nós não conseguimos resolver nada na área social sem produzirmos riqueza. Portanto, aquilo que vai determinar é a economia”, vincou o líder social-democrata.

Rui Rio defendeu assim medidas de apoio às empresas, nomeadamente de apoio à exportação e ao investimento, em detrimento de medidas de apoio ao consumo interno. “O consumo público e privado, particularmente o privado, é o que queremos atingir. Para o atingir temos de exportar e investir mais”, disse.

“Na minha opinião, a medida mais relevante de apoio à economia [apresentada pelo PSD] é a do apoio de fusão e aquisição de pequenas e médias empresas porque quando a economia retomar, haverá empresas que conseguirão aguentar um pouco, mas outras poderão fechar. Não é bom que aquelas que são mais robustas e que têm fraca escala possam adquirir aquelas vão fechar, de modo a que não fechem e que as maiores fiquem ainda mais robustas?”.

“Na minha opinião, a medida é nuclear”, concluiu Rui Rio.

O presidente do PSD, Rui Rio, reiterou esta noite que não será um obstáculo ao orçamento suplementar que o Governo apresenta na terça-feira à Assembleia da República.

Em entrevista à TVI, Rui Rio disse que “o PSD não vai inundar o orçamento suplementar com ‘cem propostas’. Poderá fazer algumas, poucas e simbólicas. Eu olho para o orçamento suplementar e de um modo global ele responde àquilo que devia responder: dar ao orçamento que está em vigor aquilo que ele não tem para, até 31 de dezembro, conseguir ter para fazer face ao combate ao vírus”.

No entanto, Rui Rio parte do pressuposto de que o Ministério das Finanças vai apresentar um documento que suplemente o Orçamento do Estado para 2020. “Se não for um orçamento suplementar, se for um orçamento com políticas económicas de fundo, com opções de investimento público com que eu possa estar em desacordo, então não é um orçamento suplementar, é um orçamento novo para 2020. Mas eu acho que isso não vai acontecer”, realçou o líder da oposição.

Sobre o Plano de Estabilização de Recuperação Económica (PEES), que foi apresentado pelo Governo na quinta-feira passada, Rui Rio diz que lhe falta “estratégia implícita e bem explicada”, tal como acontece na versão social-democrata.

“O Governo pediu medidas ao Ministério A, ao Ministério B e ao Ministério C, e depois compilou num só documento. Nós não”, disse Rui Rio, explicando depois que a visão do PSD é a de que o país “precisa de medidas na economia e na área social”.

“As medidas importantes não são as da área social, são as da economia. Nós não conseguimos resolver nada na área social sem produzirmos riqueza. Portanto, aquilo que vai determinar é a economia”, vincou o líder social-democrata.

Rui Rio defendeu assim medidas de apoio às empresas, nomeadamente de apoio à exportação e ao investimento, em detrimento de medidas de apoio ao consumo interno. “O consumo público e privado, particularmente o privado, é o que queremos atingir. Para o atingir temos de exportar e investir mais”, disse.

“Na minha opinião, a medida mais relevante de apoio à economia [apresentada pelo PSD] é a do apoio de fusão e aquisição de pequenas e médias empresas porque quando a economia retomar, haverá empresas que conseguirão aguentar um pouco, mas outras poderão fechar. Não é bom que aquelas que são mais robustas e que têm fraca escala possam adquirir aquelas vão fechar, de modo a que não fechem e que as maiores fiquem ainda mais robustas?”.

“Na minha opinião, a medida é nuclear”, concluiu Rui Rio.

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