Marques Mendes defende que Isabel dos Santos deve vender a sua participação no EuroBic

24-02-2020
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A investigação internacional que mostra como é que Isabel dos Santos desviou mais de 100 milhões de dólares da Sonangol para o Dubai, publicada este domingo pelo Expresso/SIC e coordenada pelo consórcio ICIJ, "é um tsunami mediático a abater-se sobre a empresária", afirmou Luís Marques Mendes esta noite, no seu comentário na SIC. "Se já estava cercada pela justiça angolana, agora fica literalmente cercada do ponto de vista judicial e mediático."

Já em relação a Portugal, lembra, Isabel dos Santos “tem um império e uma presença muito significativa no tecido empresarial” nacional. “Julgo que há um caso mais delicado e sensível: o EuroBic, onde ela é acionista.” Na opinião de Marques Mendes, “o mais avisado será que as autoridades portuguesas, seja o Governo ou o Banco de Portugal, conversem com rapidez com Isabel dos Santos na perspetiva de vender a sua posição”.

Além de tornar a imagem de Isabel dos Santos "totalmente impopular", a divulgação do esquema de ocultação do dinheiro tem outros impactos, diz Marques Mendes. "Vai ser uma dor de cabeça gerir as suas empresas nestas circunstâncias. São ativos tóxicos”, defendeu. “Se já estava sob a mira das autoridades judiciais angolanas e o mais provável é que agora esteja na mira do mundo inteiro, provavelmente também de Portugal, e isso torna a questão mais séria.”

Já sobre as suas reações nas redes sociais, sobretudo no Twitter, o comentador da SIC considera que a empresária “não colhe muito fazer-se de vítima à última hora”. Nas últimas semanas e ao longo desta noite, desde a divulgação da investigação internacional, Isabel dos Santos tem estado a publicar vários tweets. “Aos olhos da opinião pública, ela é vista como privilegiada e não como perseguida”, diz Marques Mendes.

Pela frente, o antigo líder do PSD acredita que a filha do ex-presidente angolano terá de lidar com duas realidades diferentes: uma dentro de Angola, outra fora. “Em Angola, só negociando com as autoridades, algo que já deveria ter feito. Mas negociar não vai resolver os problemas com outros países.”

A investigação internacional que mostra como é que Isabel dos Santos desviou mais de 100 milhões de dólares da Sonangol para o Dubai, publicada este domingo pelo Expresso/SIC e coordenada pelo consórcio ICIJ, "é um tsunami mediático a abater-se sobre a empresária", afirmou Luís Marques Mendes esta noite, no seu comentário na SIC. "Se já estava cercada pela justiça angolana, agora fica literalmente cercada do ponto de vista judicial e mediático."

Já em relação a Portugal, lembra, Isabel dos Santos “tem um império e uma presença muito significativa no tecido empresarial” nacional. “Julgo que há um caso mais delicado e sensível: o EuroBic, onde ela é acionista.” Na opinião de Marques Mendes, “o mais avisado será que as autoridades portuguesas, seja o Governo ou o Banco de Portugal, conversem com rapidez com Isabel dos Santos na perspetiva de vender a sua posição”.

Além de tornar a imagem de Isabel dos Santos "totalmente impopular", a divulgação do esquema de ocultação do dinheiro tem outros impactos, diz Marques Mendes. "Vai ser uma dor de cabeça gerir as suas empresas nestas circunstâncias. São ativos tóxicos”, defendeu. “Se já estava sob a mira das autoridades judiciais angolanas e o mais provável é que agora esteja na mira do mundo inteiro, provavelmente também de Portugal, e isso torna a questão mais séria.”

Já sobre as suas reações nas redes sociais, sobretudo no Twitter, o comentador da SIC considera que a empresária “não colhe muito fazer-se de vítima à última hora”. Nas últimas semanas e ao longo desta noite, desde a divulgação da investigação internacional, Isabel dos Santos tem estado a publicar vários tweets. “Aos olhos da opinião pública, ela é vista como privilegiada e não como perseguida”, diz Marques Mendes.

Pela frente, o antigo líder do PSD acredita que a filha do ex-presidente angolano terá de lidar com duas realidades diferentes: uma dentro de Angola, outra fora. “Em Angola, só negociando com as autoridades, algo que já deveria ter feito. Mas negociar não vai resolver os problemas com outros países.”

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