Portugal e Alemanha querem Europa a “assumir liderança mundial” no pós-pandemia

13-05-2020
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InternacionalPortugal e Alemanha querem Europa a “assumir liderança mundial” no pós-pandemia05-05-2020A intervenção dos ministros foi transmitida em direto no YouTube Ministros dos Negócios Estrangeiros defendem cooperação e solidariedade entre membros da União Europeia e coordenam esforços para as respetivas presidências rotativas, que cabem à Alemanha a partir de 1 de julho e a Portugal no primeiro semestre de 2021Pedro CordeiroPortugal e a Alemanha são bons exemplos “na Europa e no mundo”, quer no combate à propagação da covid-19, quer no despertar global que se segue ao confinamento. Eis o que defendeu esta terça-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, após videoconferência com o seu colega alemão. Heiko Maas assegurou, numa intervenção conjunta sem perguntas, que “a Europa pode assumir a liderança a nível global”, caso adote uma “atitude credível e solidária”. Entre as suas prioridades está “disponibilizar quanto antes vacina que possa ser distribuída a nível global e de forma justa”. Os dois temas da conversa ministerial foram a reação à pandemia e a preparação das presidências semestrais da União Europeia, que Alemanha e Portugal assumirão, respetivamente, a partir de 1 de julho de 2020 e 1 de janeiro de 2021. Ou seja, os meses de recuperação da crise social, económica e de saúde pública. Santos Silva assumiu que “a maneira como a Alemanha está a reagir à crise sanitária é um exemplo e uma referência para Portugal”. Os dois países “souberam reagir rapidamente com medidas de restrição eficazes que impediram que a pandemia pusesse em causa a capacidade dos serviços de saúde”, elogiou. Maas frisou a “prudência e o gradualismo com que [Portugal e Alemanha] vão reabrindo a economia, os serviços públicos, a escola e a vida social”. Voltando-se para a esfera europeia, Maas afirmou que “a questão é como podemos tomar medidas solidárias”. A seu ver os tempos atuais mostram que na Europa “dependemos muito uns dos outros”. Exemplificou com doentes europeus tratados em hospitais na Alemanha e voos de repatriamento “em estreita colaboração”. Santos Silva agradeceu o apoio germânico para trazer para casa portugueses retidos no estrangeiro (turistas ou estudantes de Erasmus, especificou) e Maas retribuiu referindo-se a alemães retirados da América Latina com ajuda lusa. Com a Alemanha “as coisas são muito fáceis”, diz Santos Silva O ministro alemão sublinhou o consenso, entre ministros das Finanças dos 27, para criar um “pacote financeiro de 500 mil milhões de euros para proteger os cidadãos europeus e apoiar países muito afetados pela crise do coronavírus” e a mobilização de 7400 milhões de euros numa conferência de doadores, iniciativa da Comissão Europeia chefiada pela sua concidadã Ursula Von der Leyen. Maas dá especial relevo a isto “numa altura em que outros começam a esquivar-se a essa responsabilidade internacional”. Segundo Santos Silva, a coincidência de pontos de vista entre Lisboa e Berlim dá um “contributo muito importante para a unidade europeia”. “Podemos dar esse sinal de esperança ao mundo, que tem essa expectativa em relação à Europa”, acredita Maas. Os dois países estão a coordenar as respetivas presidências europeias, e também com a Eslovénia, a quem cabe o segundo semestre de 2021. “As coisas são muito fáceis, tal é a afinidade de pontos de vista”, celebrou Santos Silva. “Três presidências sucessivas com programa conjunto são uma enorme oportunidade a aproveitar, para termos uma agenda orientada para o futuro”, explicou Maas.ÚltimasMário Centeno fica no Governo (para já)Há 21 minutosLiliana ValenteMarcelo anunciou a recandidatura. Ana Gomes não será candidataHá uma horaÂngela SilvaCovid-19. António Correia de Campos: SNS "fez das fraquezas forças" mas precisa de recuperaçãoHá uma horaLusaCovid-19. "Respostas foram as mesmas de há 100 anos" , afirma economista Francisco Ramos20:24LusaVenezuela. Dez detidos por violência que provocou 47 mortos e 67 feridos em prisão20:20LusaCovid-19: Vírus já matou quase 300 mil pessoas e infetou 4,3 milhões no mundo20:10LusaPaulo Macedo: "Vão ser precisos mais apoios e as moratórias devem ser prolongadas"20:07Isabel VicenteCenteno e Costa reunidos em São Bento19:57David DinisLiliana ValentePortugal pode não estar a respeitar direitos dos passageiros e vai receber aviso de Bruxelas19:29Susana Frexes, correspondente em BruxelasPandemia acelera realidade da banca com menos papéis19:24Diogo Cavaleiro

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