Cristas: Santos Silva, Sócrates e César juntos a falar de Tancos “quer dizer alguma coisa”

26-02-2020
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A pressão sobre o PS a propósito do caso de Tancos não vai suavizar, pelo menos no que depender de Assunção Cristas. A entrada dos nomes de Augusto Santos Silva, Carlos César e até José Sócrates na campanha, para defender o Governo - e, no caso do primeiro, atacar Cristas - serviram de pretexto para a líder centrista voltar à carga e atacar os “ilustres nomes relevantes do PS” que vieram a público falar do assunto.

No final de uma visita a uma empresa de peixe congelado, em Lagos, Cristas foi questionada pelos jornalistas sobre se leu o artigo de opinião que José Sócrates publicou este domingo no Expresso (não leu), em que o antigo primeiro-ministro tece duras críticas ao Ministério Público pelo timing da acusação e critica quem ataca António Costa por se basear num “julgamento prévio” que ainda não chegou aos tribunais.

A resposta estava pronta a ser dada: “O que registo é que em 24 horas tivemos o ministro dos Negócios Estrangeiros [Augusto Santos Silva], Carlos César e um antigo secretário-geral do PS a falar, todos no sentido da defesa do PS. Estes três nomes juntos para falar deste assunto querem dizer alguma coisa”, atirou. E completou com novo ataque a António Costa, que tem desafiado a explicar as garantias de confiança no ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, no Parlamento: “Quem não ouvi falar e responder ao CDS foi o primeiro-ministro”.

Considerando que há “motivações bastante claras” na tese da conspiração dentro do Ministério Público para tramar o Governo, e que corre no PS, Cristas promete “não fechar os olhos” às contradições do Governo neste assunto.

Aproveitamento do tema numa altura em que as sondagens continuam (muito) desfavoráveis para os centristas? “Se calha numa altura em que o Parlamento está a terminar, não é isso que nos pode levar a deixar de fazer o nosso trabalho. Registo o silêncio [do primeiro-ministro], contrastando com três ilustres atuais ou anteriores nomes relevantes do PS”. Mais: diz Cristas que só responde às questões que os jornalistas se colocam - “naturalmente tenho de responder”, mas… promete “continuar” a fazê-lo. Enquanto Tancos se mantiver na campanha, Cristas não desistirá de lhe dar gás.

A pressão sobre o PS a propósito do caso de Tancos não vai suavizar, pelo menos no que depender de Assunção Cristas. A entrada dos nomes de Augusto Santos Silva, Carlos César e até José Sócrates na campanha, para defender o Governo - e, no caso do primeiro, atacar Cristas - serviram de pretexto para a líder centrista voltar à carga e atacar os “ilustres nomes relevantes do PS” que vieram a público falar do assunto.

No final de uma visita a uma empresa de peixe congelado, em Lagos, Cristas foi questionada pelos jornalistas sobre se leu o artigo de opinião que José Sócrates publicou este domingo no Expresso (não leu), em que o antigo primeiro-ministro tece duras críticas ao Ministério Público pelo timing da acusação e critica quem ataca António Costa por se basear num “julgamento prévio” que ainda não chegou aos tribunais.

A resposta estava pronta a ser dada: “O que registo é que em 24 horas tivemos o ministro dos Negócios Estrangeiros [Augusto Santos Silva], Carlos César e um antigo secretário-geral do PS a falar, todos no sentido da defesa do PS. Estes três nomes juntos para falar deste assunto querem dizer alguma coisa”, atirou. E completou com novo ataque a António Costa, que tem desafiado a explicar as garantias de confiança no ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, no Parlamento: “Quem não ouvi falar e responder ao CDS foi o primeiro-ministro”.

Considerando que há “motivações bastante claras” na tese da conspiração dentro do Ministério Público para tramar o Governo, e que corre no PS, Cristas promete “não fechar os olhos” às contradições do Governo neste assunto.

Aproveitamento do tema numa altura em que as sondagens continuam (muito) desfavoráveis para os centristas? “Se calha numa altura em que o Parlamento está a terminar, não é isso que nos pode levar a deixar de fazer o nosso trabalho. Registo o silêncio [do primeiro-ministro], contrastando com três ilustres atuais ou anteriores nomes relevantes do PS”. Mais: diz Cristas que só responde às questões que os jornalistas se colocam - “naturalmente tenho de responder”, mas… promete “continuar” a fazê-lo. Enquanto Tancos se mantiver na campanha, Cristas não desistirá de lhe dar gás.

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