Portugal vai enviar dois aviões com ajuda de emergência para Moçambique

18-12-2019
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Ainda esta quarta-feira, parte para Moçambique um avião C-130 com 35 militares das Forças Armadas e equipas cinotécnica, médica e de engenharia. Segue-se na quinta-feira outro avião, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, que confirmou que a situação no país, após a passagem do ciclone Idai, é “absolutamente catastrófica” e, por isso, as autoridades do país solicitaram o auxílio português.

“O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas já pode ter hoje à tarde uma primeira reunião com as autoridades moçambicanas e ficou clara a necessidade e utilidade da ajuda portuguesa. Ativámos uma força de reação rápida das nossas Forças Armadas, que partirá num C-30 para a Beira”, explicou Augusto Santos Silva, em declarações aos jornalistas.

A operação é coordenada pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e tem como prioridade a busca e salvamento. Segue também no avião uma equipa médica, devidamente apetrechada, e um oficial de engenharia do Exército, com a missão de avaliar as necessidades em termos de comunicações.

O segundo C-130, que vai partir em direção ao Moçambique na quinta-feira, leva equipamento de emergência médica, meios de apoio da proteção civil e serviços, nomeadamente para ajudar a repor o abastecimento de água. O ministro notou igualmente o apoio que várias organizações não governamentais estão a dar no terreno e as ofertas de diversas instituições de solidariedade e autarquias portuguesas.

"Continuamos sem qualquer registo sobre vítimas portuguesas"

Augusto Santos Silva frisou que as dificuldades de comunicação com as áreas afetadas ainda são muito grandes – a própria comunicação com o consulado na Beira, “muito danificado”, só foi retomada no domingo – e que, por isso, o facto de haver 30 portugueses por localizar não significa que se confirme o pior cenário.

“Isso só quer dizer que ainda não foi possível fazer a comunicação com estes cidadãos. Vamos esperar que sejam contactados nas próximas horas. Continuamos sem qualquer registo sobre vítimas portuguesas”, reiterou. Por outro lado, há a confirmação "de várias dezenas de concidadãos que perderam os seus bens e as casas”.

Augusto Santos Silva afirmou que tudo o que era possível fazer foi feito “à medida que havia condições físicas”. Uma equipa avançada partiu de Maputo “assim que o aeroporto da Beira foi reaberto, na madrugada de domingo”, e bateu os hospitais em busca de cidadãos portugueses que pudessem estar entre as vítimas.

Ainda esta quarta-feira, parte para Moçambique um avião C-130 com 35 militares das Forças Armadas e equipas cinotécnica, médica e de engenharia. Segue-se na quinta-feira outro avião, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, que confirmou que a situação no país, após a passagem do ciclone Idai, é “absolutamente catastrófica” e, por isso, as autoridades do país solicitaram o auxílio português.

“O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas já pode ter hoje à tarde uma primeira reunião com as autoridades moçambicanas e ficou clara a necessidade e utilidade da ajuda portuguesa. Ativámos uma força de reação rápida das nossas Forças Armadas, que partirá num C-30 para a Beira”, explicou Augusto Santos Silva, em declarações aos jornalistas.

A operação é coordenada pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e tem como prioridade a busca e salvamento. Segue também no avião uma equipa médica, devidamente apetrechada, e um oficial de engenharia do Exército, com a missão de avaliar as necessidades em termos de comunicações.

O segundo C-130, que vai partir em direção ao Moçambique na quinta-feira, leva equipamento de emergência médica, meios de apoio da proteção civil e serviços, nomeadamente para ajudar a repor o abastecimento de água. O ministro notou igualmente o apoio que várias organizações não governamentais estão a dar no terreno e as ofertas de diversas instituições de solidariedade e autarquias portuguesas.

"Continuamos sem qualquer registo sobre vítimas portuguesas"

Augusto Santos Silva frisou que as dificuldades de comunicação com as áreas afetadas ainda são muito grandes – a própria comunicação com o consulado na Beira, “muito danificado”, só foi retomada no domingo – e que, por isso, o facto de haver 30 portugueses por localizar não significa que se confirme o pior cenário.

“Isso só quer dizer que ainda não foi possível fazer a comunicação com estes cidadãos. Vamos esperar que sejam contactados nas próximas horas. Continuamos sem qualquer registo sobre vítimas portuguesas”, reiterou. Por outro lado, há a confirmação "de várias dezenas de concidadãos que perderam os seus bens e as casas”.

Augusto Santos Silva afirmou que tudo o que era possível fazer foi feito “à medida que havia condições físicas”. Uma equipa avançada partiu de Maputo “assim que o aeroporto da Beira foi reaberto, na madrugada de domingo”, e bateu os hospitais em busca de cidadãos portugueses que pudessem estar entre as vítimas.

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