Augusto Santos Silva promove mudanças nas embaixadas

23-01-2020
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O primeiro sinal público das mudanças veio de Brasília com o agrément ao novo embaixador no Brasil. O que lá estava vai para Roma, o de Roma segue… para Londres.

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Na gíria da diplomacia é conhecido como "movimento diplomático", ou seja, alterações na liderança das embaixadas. Seis meses depois de ter tomado posse como ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva promove mudanças em algumas representações de Portugal no estrangeiro.

Na gíria da diplomacia é conhecido como "movimento diplomático", ou seja, alterações na liderança das embaixadas. Seis meses depois de ter tomado posse como ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva promove mudanças em algumas representações de Portugal no estrangeiro.

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É o primeiro movimento diplomático da era Santos Silva, em boa parte ditado pelo inexorável facto de alguns embaixadores atingirem o limite de idade para funções externas – 66 anos – e também pelos imponderáveis da vida pública. Estas últimas circunstâncias foram as que afectaram os embaixadores José Augusto Duarte e Luís Filipe Castro Mendes que até há poucos meses chefiavam, respectivamente, as representações em Maputo e no Conselho da Europa. Augusto Duarte veio da capital moçambicana para assessor diplomático do Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, e Castro Mendes de Estrasburgo para o Ministério da Cultura, substituindo João Soares.

O primeiro sinal público da iminência deste movimento veio do outro lado do Atlântico. Em Brasília, a 30 de Maio, na passada segunda-feira, o Governo brasileiro concedeu o agrément a Jorge Tito de Vasconcelos Dias Cabral como embaixador extraordinário e plenipotenciário da República Portuguesa. O anterior embaixador, Francisco Ribeiro Telles, que em 2013 ganhou a primeira edição do prémio para o melhor diplomata económico criado pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, vai de Brasília para Roma.

E da capital italiana sai Manuel Lobo Antunes rumo a Londres. A passagem de José Augusto Duarte dos serviços do Palácio das Necessidades para os do Palácio de Belém abriu uma vaga em Maputo, destino cada vez mais importante no radar da diplomacia portuguesa. Amélia Paiva, que estava à frente da delegação diplomática em Varsóvia, será substituída na embaixada portuguesa na capital polaca por José Silva Leitão, actual inspector diplomático e consular do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

A ida de Luís Filipe Castro Mendes para o gabinete da Calçada da Ajuda, onde está sediado o Ministério da Cultura, leva à sua substituição em Estrasburgo por João Maria Cabral, director-geral dos Assuntos Consulares em funções. Outro movimento leva uma diplomata a atravessar oceanos. Paula Silva será a nova embaixadora de Portugal em Ancara, Turquia. O posto que até agora ocupava em São Tomé e Príncipe passa a ser de Luís Gaspar da Silva.

Já Rosa Batoréu troca o seu lugar de representante permanente adjunta na União Europeia pela chefia da delegação portuguesa em Haia, Holanda. O seu cargo passa a ser ocupado por Pedro Lourtie, actual embaixador na Tunísia e antigo secretário de Estado dos Assuntos Europeus num dos governos de José Sócrates.

Em aberto está a designação do novo chefe da missão diplomática de Portugal em Tunes.

O calendário destas mudanças ainda não está completamente definido. Contudo, o movimento diplomático costuma decorrer antes do fim do ano. A amplitude das mudanças é quase cirúrgica, pela substituição de embaixadores chegados ao limite de idade e a ocupação de postos importantes com vagas. Substituições de mínimos, portanto, como limitado continua a ser o orçamento para a diplomacia.

O primeiro sinal público das mudanças veio de Brasília com o agrément ao novo embaixador no Brasil. O que lá estava vai para Roma, o de Roma segue… para Londres.

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Na gíria da diplomacia é conhecido como "movimento diplomático", ou seja, alterações na liderança das embaixadas. Seis meses depois de ter tomado posse como ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva promove mudanças em algumas representações de Portugal no estrangeiro.

Na gíria da diplomacia é conhecido como "movimento diplomático", ou seja, alterações na liderança das embaixadas. Seis meses depois de ter tomado posse como ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva promove mudanças em algumas representações de Portugal no estrangeiro.

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É o primeiro movimento diplomático da era Santos Silva, em boa parte ditado pelo inexorável facto de alguns embaixadores atingirem o limite de idade para funções externas – 66 anos – e também pelos imponderáveis da vida pública. Estas últimas circunstâncias foram as que afectaram os embaixadores José Augusto Duarte e Luís Filipe Castro Mendes que até há poucos meses chefiavam, respectivamente, as representações em Maputo e no Conselho da Europa. Augusto Duarte veio da capital moçambicana para assessor diplomático do Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, e Castro Mendes de Estrasburgo para o Ministério da Cultura, substituindo João Soares.

O primeiro sinal público da iminência deste movimento veio do outro lado do Atlântico. Em Brasília, a 30 de Maio, na passada segunda-feira, o Governo brasileiro concedeu o agrément a Jorge Tito de Vasconcelos Dias Cabral como embaixador extraordinário e plenipotenciário da República Portuguesa. O anterior embaixador, Francisco Ribeiro Telles, que em 2013 ganhou a primeira edição do prémio para o melhor diplomata económico criado pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, vai de Brasília para Roma.

E da capital italiana sai Manuel Lobo Antunes rumo a Londres. A passagem de José Augusto Duarte dos serviços do Palácio das Necessidades para os do Palácio de Belém abriu uma vaga em Maputo, destino cada vez mais importante no radar da diplomacia portuguesa. Amélia Paiva, que estava à frente da delegação diplomática em Varsóvia, será substituída na embaixada portuguesa na capital polaca por José Silva Leitão, actual inspector diplomático e consular do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

A ida de Luís Filipe Castro Mendes para o gabinete da Calçada da Ajuda, onde está sediado o Ministério da Cultura, leva à sua substituição em Estrasburgo por João Maria Cabral, director-geral dos Assuntos Consulares em funções. Outro movimento leva uma diplomata a atravessar oceanos. Paula Silva será a nova embaixadora de Portugal em Ancara, Turquia. O posto que até agora ocupava em São Tomé e Príncipe passa a ser de Luís Gaspar da Silva.

Já Rosa Batoréu troca o seu lugar de representante permanente adjunta na União Europeia pela chefia da delegação portuguesa em Haia, Holanda. O seu cargo passa a ser ocupado por Pedro Lourtie, actual embaixador na Tunísia e antigo secretário de Estado dos Assuntos Europeus num dos governos de José Sócrates.

Em aberto está a designação do novo chefe da missão diplomática de Portugal em Tunes.

O calendário destas mudanças ainda não está completamente definido. Contudo, o movimento diplomático costuma decorrer antes do fim do ano. A amplitude das mudanças é quase cirúrgica, pela substituição de embaixadores chegados ao limite de idade e a ocupação de postos importantes com vagas. Substituições de mínimos, portanto, como limitado continua a ser o orçamento para a diplomacia.

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