Governo admite 15 dias de confinamento musculado em dezembro para salvar o Natal

30-10-2020
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O Governo afasta qualquer confinamento geral no imediato, mas tem em cima da mesa uma hipótese mais musculada para o mês de dezembro. Nas reuniões com dirigentes partidários que teve esta manhã em S. Bento, o primeiro-ministro avançou com um cenário que visa poupar o mais possível o Natal e passa por regressar, nos primeiros 15 dias de dezembro, a um regime similar ao que vigorou no país em março.

A confirmar-se, haverá diferenças, nomeadamente nas escolas, cujo encerramento parece estar fora de causa. Fontes presentes nas reuniões confirmaram ao Expresso que o Executivo admite restrições noutros setores, nomeadamente no comércio ou na circulação de pessoas.

Havendo vários feriados e pontes nas primeiras duas semanas de dezembro, esta seria uma forma de dissuadir as pessoas de grandes deslocações ou ajuntamentos. E não se sabendo como chegará a situação epidemiológica nessa altura, os números que neste momento se somam de mortes, infetados e internados mostram que todos os cuidados são poucos.

Outras medidas que o Governo tem a postos para o conselho de ministros de sábado passam por alargar a algumas dezenas de concelhos as medidas restritivas em vigor em Felgueiras, Paços de Ferreira e Lousada no que toca a circulação de pessoas. E também por impôr o recolher obrigatório a partir das 23h e por voltar ao teletrabalho com eventuais exceções como aconteceu em março passado.

Aqui, o Executivo ainda tem, no entanto, algumas dúvidas. Além de admitir empurrar o recolher obrigatório para a segunda quinzena de novembro, questionou qual seria a duração aceitável para este tipo de medida.

Sobre o estado de emergência, António Costa não foi definitivo. Recebeu a luz verde do PSD e com isso garantiu uma maioria abrangente caso essa hipótese chegue ao Parlamento. Mas nem deu a certeza de ter a decisão fechada, nem a calendarizou. Pelo contrário, António Costa referiu que nem as medidas concelhias, nem os semáforos regionais para sinalizar zonas de risco exigem o estado de emergência. Quanto ao recolher obrigatório, o primeiro-ministro admitiu ser diferente, mas não foi taxativo.

O Governo afasta qualquer confinamento geral no imediato, mas tem em cima da mesa uma hipótese mais musculada para o mês de dezembro. Nas reuniões com dirigentes partidários que teve esta manhã em S. Bento, o primeiro-ministro avançou com um cenário que visa poupar o mais possível o Natal e passa por regressar, nos primeiros 15 dias de dezembro, a um regime similar ao que vigorou no país em março.

A confirmar-se, haverá diferenças, nomeadamente nas escolas, cujo encerramento parece estar fora de causa. Fontes presentes nas reuniões confirmaram ao Expresso que o Executivo admite restrições noutros setores, nomeadamente no comércio ou na circulação de pessoas.

Havendo vários feriados e pontes nas primeiras duas semanas de dezembro, esta seria uma forma de dissuadir as pessoas de grandes deslocações ou ajuntamentos. E não se sabendo como chegará a situação epidemiológica nessa altura, os números que neste momento se somam de mortes, infetados e internados mostram que todos os cuidados são poucos.

Outras medidas que o Governo tem a postos para o conselho de ministros de sábado passam por alargar a algumas dezenas de concelhos as medidas restritivas em vigor em Felgueiras, Paços de Ferreira e Lousada no que toca a circulação de pessoas. E também por impôr o recolher obrigatório a partir das 23h e por voltar ao teletrabalho com eventuais exceções como aconteceu em março passado.

Aqui, o Executivo ainda tem, no entanto, algumas dúvidas. Além de admitir empurrar o recolher obrigatório para a segunda quinzena de novembro, questionou qual seria a duração aceitável para este tipo de medida.

Sobre o estado de emergência, António Costa não foi definitivo. Recebeu a luz verde do PSD e com isso garantiu uma maioria abrangente caso essa hipótese chegue ao Parlamento. Mas nem deu a certeza de ter a decisão fechada, nem a calendarizou. Pelo contrário, António Costa referiu que nem as medidas concelhias, nem os semáforos regionais para sinalizar zonas de risco exigem o estado de emergência. Quanto ao recolher obrigatório, o primeiro-ministro admitiu ser diferente, mas não foi taxativo.

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