Luís Marques Marques afirma que a realização da Festa do Avante, nos moldes tradicionais e quando se espera a presença de 100 mil pessoas no evento, é uma decisão “inacreditável, no atual estado de pandemia”. O comentador da SIC Notícias adverte que o que está em causa é uma questão de saúde pública, não política, e que o PCP, “como partido responsável devia dar o exemplo” para não agravar o risco de uma segunda vaga do surto.
O antigo líder social-democrata lembra que PS, PSD, BE e CDS cancelaram - “e bem” - as festas de rentrée, frisando que o Governo e a DGS, “por coerência”, não deveriam autorizar a Festa do Avante, em setembro, após terem proibido os festivais de verão. “Há filhos e enteados? A lei não é igual para todos?”, questiona Marques Mendes, avisando que o PCP não pode ser tratado “como um Estado dentro do Estado”.
Para o comentador, um evento com 100 mil pessoas é um enorme risco, mesmo que se cumpram as regras de segurança, como o uso de máscara e distanciamento social. Marques Mendes critica ainda o “tratamento de favor e a complacência” em relação aos comunistas, lembrando que, com avanços e recuos de regras sanitárias, as autoridades vão perdendo a razão, como sucedeu no desconfinamento na Área Metropolitana de Lisboa.
Questionado sobre se a próxima época futebolística deveria arrancar com público nos estádios, Marques Mendes também revelou ser contra, pelos menos até ao final do ano, dado ser considerado o período mais crítico de uma segunda vaga da pandemia.
Opinião diferente tem, porém, em relação ao reinício do ano letivo, justificando ser favorável ao regresso à escola porque os alunos “precisam de aulas presenciais”.
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Luís Marques Marques afirma que a realização da Festa do Avante, nos moldes tradicionais e quando se espera a presença de 100 mil pessoas no evento, é uma decisão “inacreditável, no atual estado de pandemia”. O comentador da SIC Notícias adverte que o que está em causa é uma questão de saúde pública, não política, e que o PCP, “como partido responsável devia dar o exemplo” para não agravar o risco de uma segunda vaga do surto.
O antigo líder social-democrata lembra que PS, PSD, BE e CDS cancelaram - “e bem” - as festas de rentrée, frisando que o Governo e a DGS, “por coerência”, não deveriam autorizar a Festa do Avante, em setembro, após terem proibido os festivais de verão. “Há filhos e enteados? A lei não é igual para todos?”, questiona Marques Mendes, avisando que o PCP não pode ser tratado “como um Estado dentro do Estado”.
Para o comentador, um evento com 100 mil pessoas é um enorme risco, mesmo que se cumpram as regras de segurança, como o uso de máscara e distanciamento social. Marques Mendes critica ainda o “tratamento de favor e a complacência” em relação aos comunistas, lembrando que, com avanços e recuos de regras sanitárias, as autoridades vão perdendo a razão, como sucedeu no desconfinamento na Área Metropolitana de Lisboa.
Questionado sobre se a próxima época futebolística deveria arrancar com público nos estádios, Marques Mendes também revelou ser contra, pelos menos até ao final do ano, dado ser considerado o período mais crítico de uma segunda vaga da pandemia.
Opinião diferente tem, porém, em relação ao reinício do ano letivo, justificando ser favorável ao regresso à escola porque os alunos “precisam de aulas presenciais”.