COM QUE ENTÃO...!: A CÁRITAS E OUTROS TÊM MEDO DE QUÊ?

22-12-2019
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Mesmo respeitando os posicionamentos partidários de tais líderes associativos, devem, POLITICAMENTE, estar com todos, comparecer às iniciativas, caracterizar as situações e apresentar soluções. Fechar-se na torre de marfim ou subjugar-se à imagem partidária, NUNCA, meus senhores. No caso da CÁRITAS, enquanto instituição ligada à Igreja Católica, constitui a demonstração da diferença entre a Palavra e os atos! E por aqui fico, com um pedido: NÃO TENHAM MEDO. Amanhã, terão de conviver com aqueles face aos quais, hoje, disseram não.

Li que o Senhor Arquiteto Ricardo Silva (Associação de Desenvolvimento Comunitário do Monte) e o Senhor Dr. José Manuel Barbeito (Cáritas), depois de terem confirmado, declinaram um convite para abordarem a questão social no âmbito dos encontros do "Laboratório de Ideias" promovido pelo Partido Socialista da Madeira. Lamentavelmente, a campainha partidária terá soado, os telefones internos também, e acabaram por dar o dito por não dito. Se se tratasse de um encontro clandestino (digo eu), sem divulgação, pois sim senhor, lá estariam. Uma vez que é aberto aos cidadãos de boa vontade, a decisão veio célere. Mas que raio de democracia e de cidadania, questiono, vivemos nesta terra onde se continuam a confundir posicionamentos partidários individuais, expressos no dia do acto eleitoral, com questões de natureza política, que a todos diz respeito? Ou será que essas instituições funcionam apenas com os apoios governamentais do partido no poder? E quando fazem peditórios públicos, será que os contributos têm origem apenas nos aderentes ou simpatizantes do partido do poder? Não são públicos e universais tais peditórios? Não precisarão de sensibilizar e divulgar as suas posições para que os partidos possam desenvolver políticas de acordo com a verdade social que dizem combater? Mais, ainda. E aquando dos painéis partidários, organizados pelo PSD, nos dias de Congresso? Aí já é possível e conveniente a participação cívica em representação das instituições?  Então não são os partidos os legítimos representantes do Povo, a quem lhes compete ouvir, estudar e apresentar propostas que solucionem os dramas sociais? Que MEDO é este que impede que os homens de bem sejam livres e autênticos?

Ora bem, tudo o que diz respeito à sociedade, ao coletivo, é político. A dinâmica da Cáritas ou da Associação de Desenvolvimento Comunitário filiam-se em políticas. Não devem é ser partidarizadas. A pobreza, a fome, o desemprego, a satisfação das necessidades básicas, a proteção às crianças, jovens e idosos, não é desde ou daquele partido, mas tem um enquadramento POLÍTICO. E há partidos, convinha que estes ilustres Senhores tomassem consciência que defendem melhor as fragilidades sociais do que outros. Sabemos, pela prática, que é assim. Mas, às instituições esse aspecto deve-lhes passar ao lado. O que lhes deve interessar é, sobretudo, que a COMUNIDADE se mobilize, tome consciência das necessidades e ajude. E, por isso, mesmo respeitando os posicionamentos partidários de tais líderes associativos, devem, POLITICAMENTE, estar com todos, comparecer às iniciativas, caracterizar as situações e apresentar soluções. Fechar-se na torre de marfim ou subjugar-se à imagem partidária, NUNCA, meus senhores. No caso da CÁRITAS, enquanto instituição ligada à Igreja Católica, constitui a demonstração da diferença entre a Palavra e os atos! E por aqui fico, com um pedido: NÃO TENHAM MEDO. Amanhã, terão de conviver com aqueles face aos quais, hoje, disseram não.

Ilustração: Google Imagens.

Mesmo respeitando os posicionamentos partidários de tais líderes associativos, devem, POLITICAMENTE, estar com todos, comparecer às iniciativas, caracterizar as situações e apresentar soluções. Fechar-se na torre de marfim ou subjugar-se à imagem partidária, NUNCA, meus senhores. No caso da CÁRITAS, enquanto instituição ligada à Igreja Católica, constitui a demonstração da diferença entre a Palavra e os atos! E por aqui fico, com um pedido: NÃO TENHAM MEDO. Amanhã, terão de conviver com aqueles face aos quais, hoje, disseram não.

Li que o Senhor Arquiteto Ricardo Silva (Associação de Desenvolvimento Comunitário do Monte) e o Senhor Dr. José Manuel Barbeito (Cáritas), depois de terem confirmado, declinaram um convite para abordarem a questão social no âmbito dos encontros do "Laboratório de Ideias" promovido pelo Partido Socialista da Madeira. Lamentavelmente, a campainha partidária terá soado, os telefones internos também, e acabaram por dar o dito por não dito. Se se tratasse de um encontro clandestino (digo eu), sem divulgação, pois sim senhor, lá estariam. Uma vez que é aberto aos cidadãos de boa vontade, a decisão veio célere. Mas que raio de democracia e de cidadania, questiono, vivemos nesta terra onde se continuam a confundir posicionamentos partidários individuais, expressos no dia do acto eleitoral, com questões de natureza política, que a todos diz respeito? Ou será que essas instituições funcionam apenas com os apoios governamentais do partido no poder? E quando fazem peditórios públicos, será que os contributos têm origem apenas nos aderentes ou simpatizantes do partido do poder? Não são públicos e universais tais peditórios? Não precisarão de sensibilizar e divulgar as suas posições para que os partidos possam desenvolver políticas de acordo com a verdade social que dizem combater? Mais, ainda. E aquando dos painéis partidários, organizados pelo PSD, nos dias de Congresso? Aí já é possível e conveniente a participação cívica em representação das instituições?  Então não são os partidos os legítimos representantes do Povo, a quem lhes compete ouvir, estudar e apresentar propostas que solucionem os dramas sociais? Que MEDO é este que impede que os homens de bem sejam livres e autênticos?

Ora bem, tudo o que diz respeito à sociedade, ao coletivo, é político. A dinâmica da Cáritas ou da Associação de Desenvolvimento Comunitário filiam-se em políticas. Não devem é ser partidarizadas. A pobreza, a fome, o desemprego, a satisfação das necessidades básicas, a proteção às crianças, jovens e idosos, não é desde ou daquele partido, mas tem um enquadramento POLÍTICO. E há partidos, convinha que estes ilustres Senhores tomassem consciência que defendem melhor as fragilidades sociais do que outros. Sabemos, pela prática, que é assim. Mas, às instituições esse aspecto deve-lhes passar ao lado. O que lhes deve interessar é, sobretudo, que a COMUNIDADE se mobilize, tome consciência das necessidades e ajude. E, por isso, mesmo respeitando os posicionamentos partidários de tais líderes associativos, devem, POLITICAMENTE, estar com todos, comparecer às iniciativas, caracterizar as situações e apresentar soluções. Fechar-se na torre de marfim ou subjugar-se à imagem partidária, NUNCA, meus senhores. No caso da CÁRITAS, enquanto instituição ligada à Igreja Católica, constitui a demonstração da diferença entre a Palavra e os atos! E por aqui fico, com um pedido: NÃO TENHAM MEDO. Amanhã, terão de conviver com aqueles face aos quais, hoje, disseram não.

Ilustração: Google Imagens.

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