Transição digital é “uma oportunidade única para combater as desigualdades sociais”. Diz António Costa

10-03-2020
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Economia Transição digital é “uma oportunidade única para combater as desigualdades sociais”. Diz António Costa 03.03.2020 às 16h21 Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link: 1 / 7 Pedro Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digita, lembrou a capacidade de adaptação dos portugueses desde a fundação da nação, há 900 anos. "Esta capacidade torna-nos especialmente capacitados para abraçar estas mudanças" Octavio Passos 2 / 7 António Costa mostrou-se curioso com alguns dos projetos presentes na exposição na Alfandega do Porto Octavio Passos 3 / 7 As entidades presentes na Alfandega do Porto chegaram de norte a sul do país para mostrar os seus projetos e ideias que dão resposta aos desafios dos 5 eixos do Programa InCoDe Octavio Passos 4 / 7 Foram mais de duas centenas de pessoas a aceitar o convite do Programa InCoDe 2030 para assistir à apresentação de projetos, ideias e tendências relacionadas com as competências digitais, que decorreu na Alfandega do Porto Octavio Passos 5 / 7 A inclusão digital esteve em destaque no primeiro painel da conferência, moderado por Sofia Marques da Silva, coordenadora deste eixo e docente na Universidade do Porto Octavio Passos 6 / 7 Tiago Brandão Rodrigues, Ministro da Educação, recebeu em palco alguns dos membros de equipas de líderes digitais, compostas por crianças e jovens que nas suas escolas são responsáveis por palestras e outras iniciativas para a cidadania digital, onde abordam temas como a cibersegurança, o cyberbulling, sexting, entre outros Octavio Passos 7 / 7 Um dos projetos presente na exposição paralela à Conferência InCoDe 2030 Octavio Passos Projetos Expresso. Existem quase dois milhões de cidadãos nacionais que nunca utilizaram a internet. Os dados são do Eurostat e confirmam o atraso do país em relação a algumas congéneres europeias. O Programa Portugal INCoDe.2030 encurta esta distância trabalhando sobre cinco eixos prioritários – inclusão, educação, qualificação, especialização e investigação – e usando a tecnologia como ferramenta para a transformação do Estado, das empresas e da sociedade Fátima Ferrão A Alfândega do Porto recebe hoje a 3ª Conferência Portugal INCoDe.2030 – Fórum Permanente para as Competências Digitais, que tem o apoio do Expresso e faz parte da Iniciativa Nacional Competências Digitais. Ao longo de todo o dia serão apresentados projetos e ideias que promovem as competências digitais para uma cidadania ativa. O programa, que começou em 2017 , contempla cinco eixos de atuação: inclusão, educação, qualificação, especialização e investigação. De manhã, subiram ao palco alguns dos responsáveis pelas iniciativas que fazem parte dos eixos de inclusão e de educação, ficando a apresentação dos projetos nos restantes eixos reservada para a tarde. “A transformação digital é um desafio que temos e que podemos vencer rapidamente”, afirmou Nuno Rodrigues, coordenador-geral do INCoDe.2030, na abertura da conferência, lançando o mote para as apresentações e debates que se seguiram, e indo de encontro à opinião manifestada por Pedro Siza Vieira: “É preciso mais escala, mais ambição e mais recursos para que as novas tecnologias ajudem a criar uma sociedade e uma economia mais fortes”. O ministro de Estado da Economia e da Transição Digital lembra que a transformação digital continua a ser um dos quatro desafios estratégicos delineados pelo Governo, cujo plano de ação será apresentado no Conselho de Ministros da próxima quinta-feira. “O INCoDe.2030 é, apesar de tudo, o mais relevante, pois, está focado nas pessoas, empresas e administração pública”. O Primeiro-Ministro fechou a sessão de abertura. António Costa disse que a transição digital é “uma oportunidade única para combater as desigualdades sociais”, mas que acarreta desafios que “têm que ser enfrentados de forma conjunta e coerente por toda a sociedade”. O chefe do Governo reconhece que as metas deste programa em particular são muito ambiciosas, mas que este é um caminho que tem que ser percorrido pois, “sem competências digitais arriscamo-nos a ficar para trás”. Autonomia digital é fundamental Compreender os benefícios da utilização de ferramentas digitais é o primeiro passo para motivar a sociedade a recorrer ao mundo digital para resolver os seus problemas do dia-a-dia. A opinião é de Sofia Marques da Silva, coordenadora do eixo de inclusão digital. Sob a sua responsabilidade, e ao longo dos últimos três anos, foram criados e desenvolvidos alguns projetos - nomeadamente as Comunidades Criativas para a Inclusão Digital - para integrar grupos da população mais desfavorecidos e afastados do mundo digital. Neste momento existem 10 projetos-piloto, alguns dos quais com resultados visíveis e com forte impacto nas comunidades. Através do Instituto Pedro Nunes, por exemplo, uma equipa no terreno, entre voluntários e mentores formados pelo programa INCoDe.2030, contribui para o desenvolvimento de competências técnicas e pessoais através de uma rede de bibliotecas municipais, num projeto que envolve 19 municípios. Outro bom exemplo do que está a ser feito ao nível da inclusão digital é o projeto Campus Virtual educonline@pris, que integra reclusos. Com o apoio da Universidade Aberta, foi desenvolvido uma plataforma de e-learning que possibilita aos reclusos frequentar um conjunto de formações relevantes para a inclusão digital e posterior integração na sociedade, após cumprimento de pena. Já o projeto MUDA (Movimento pela Utilização Digital Ativa) na Escola, visa aumentar o número de portugueses que utiliza os serviços digitais de empresas e do Estado, reduzindo o fosso que separa Portugal de outros países europeus. Alexandre Nilo Fonseca, fundador do movimento, recorda que ainda existem quase dois milhões de cidadãos nacionais que nunca utilizaram a internet, um número que é preciso reduzir com a maior brevidade. O MUDA disponibiliza online oito cursos gratuitos com vista à inclusão de adultos no meio digital, oferecendo também uma formação presencial através das escolas. O responsável revela ainda que, em 2019, em pouco mais de dois meses, o projeto impactou cerca de 540 adultos, em 18 escolas. Este ano o objetivo é chegar ao maior número de escolas possível. Nos primeiros meses de 2020, a iniciativa já chegou a 40 escolas e conta com mais de mil voluntários, responsáveis pelas ações de formação. Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link:

Economia Transição digital é “uma oportunidade única para combater as desigualdades sociais”. Diz António Costa 03.03.2020 às 16h21 Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link: 1 / 7 Pedro Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digita, lembrou a capacidade de adaptação dos portugueses desde a fundação da nação, há 900 anos. "Esta capacidade torna-nos especialmente capacitados para abraçar estas mudanças" Octavio Passos 2 / 7 António Costa mostrou-se curioso com alguns dos projetos presentes na exposição na Alfandega do Porto Octavio Passos 3 / 7 As entidades presentes na Alfandega do Porto chegaram de norte a sul do país para mostrar os seus projetos e ideias que dão resposta aos desafios dos 5 eixos do Programa InCoDe Octavio Passos 4 / 7 Foram mais de duas centenas de pessoas a aceitar o convite do Programa InCoDe 2030 para assistir à apresentação de projetos, ideias e tendências relacionadas com as competências digitais, que decorreu na Alfandega do Porto Octavio Passos 5 / 7 A inclusão digital esteve em destaque no primeiro painel da conferência, moderado por Sofia Marques da Silva, coordenadora deste eixo e docente na Universidade do Porto Octavio Passos 6 / 7 Tiago Brandão Rodrigues, Ministro da Educação, recebeu em palco alguns dos membros de equipas de líderes digitais, compostas por crianças e jovens que nas suas escolas são responsáveis por palestras e outras iniciativas para a cidadania digital, onde abordam temas como a cibersegurança, o cyberbulling, sexting, entre outros Octavio Passos 7 / 7 Um dos projetos presente na exposição paralela à Conferência InCoDe 2030 Octavio Passos Projetos Expresso. Existem quase dois milhões de cidadãos nacionais que nunca utilizaram a internet. Os dados são do Eurostat e confirmam o atraso do país em relação a algumas congéneres europeias. O Programa Portugal INCoDe.2030 encurta esta distância trabalhando sobre cinco eixos prioritários – inclusão, educação, qualificação, especialização e investigação – e usando a tecnologia como ferramenta para a transformação do Estado, das empresas e da sociedade Fátima Ferrão A Alfândega do Porto recebe hoje a 3ª Conferência Portugal INCoDe.2030 – Fórum Permanente para as Competências Digitais, que tem o apoio do Expresso e faz parte da Iniciativa Nacional Competências Digitais. Ao longo de todo o dia serão apresentados projetos e ideias que promovem as competências digitais para uma cidadania ativa. O programa, que começou em 2017 , contempla cinco eixos de atuação: inclusão, educação, qualificação, especialização e investigação. De manhã, subiram ao palco alguns dos responsáveis pelas iniciativas que fazem parte dos eixos de inclusão e de educação, ficando a apresentação dos projetos nos restantes eixos reservada para a tarde. “A transformação digital é um desafio que temos e que podemos vencer rapidamente”, afirmou Nuno Rodrigues, coordenador-geral do INCoDe.2030, na abertura da conferência, lançando o mote para as apresentações e debates que se seguiram, e indo de encontro à opinião manifestada por Pedro Siza Vieira: “É preciso mais escala, mais ambição e mais recursos para que as novas tecnologias ajudem a criar uma sociedade e uma economia mais fortes”. O ministro de Estado da Economia e da Transição Digital lembra que a transformação digital continua a ser um dos quatro desafios estratégicos delineados pelo Governo, cujo plano de ação será apresentado no Conselho de Ministros da próxima quinta-feira. “O INCoDe.2030 é, apesar de tudo, o mais relevante, pois, está focado nas pessoas, empresas e administração pública”. O Primeiro-Ministro fechou a sessão de abertura. António Costa disse que a transição digital é “uma oportunidade única para combater as desigualdades sociais”, mas que acarreta desafios que “têm que ser enfrentados de forma conjunta e coerente por toda a sociedade”. O chefe do Governo reconhece que as metas deste programa em particular são muito ambiciosas, mas que este é um caminho que tem que ser percorrido pois, “sem competências digitais arriscamo-nos a ficar para trás”. Autonomia digital é fundamental Compreender os benefícios da utilização de ferramentas digitais é o primeiro passo para motivar a sociedade a recorrer ao mundo digital para resolver os seus problemas do dia-a-dia. A opinião é de Sofia Marques da Silva, coordenadora do eixo de inclusão digital. Sob a sua responsabilidade, e ao longo dos últimos três anos, foram criados e desenvolvidos alguns projetos - nomeadamente as Comunidades Criativas para a Inclusão Digital - para integrar grupos da população mais desfavorecidos e afastados do mundo digital. Neste momento existem 10 projetos-piloto, alguns dos quais com resultados visíveis e com forte impacto nas comunidades. Através do Instituto Pedro Nunes, por exemplo, uma equipa no terreno, entre voluntários e mentores formados pelo programa INCoDe.2030, contribui para o desenvolvimento de competências técnicas e pessoais através de uma rede de bibliotecas municipais, num projeto que envolve 19 municípios. Outro bom exemplo do que está a ser feito ao nível da inclusão digital é o projeto Campus Virtual educonline@pris, que integra reclusos. Com o apoio da Universidade Aberta, foi desenvolvido uma plataforma de e-learning que possibilita aos reclusos frequentar um conjunto de formações relevantes para a inclusão digital e posterior integração na sociedade, após cumprimento de pena. Já o projeto MUDA (Movimento pela Utilização Digital Ativa) na Escola, visa aumentar o número de portugueses que utiliza os serviços digitais de empresas e do Estado, reduzindo o fosso que separa Portugal de outros países europeus. Alexandre Nilo Fonseca, fundador do movimento, recorda que ainda existem quase dois milhões de cidadãos nacionais que nunca utilizaram a internet, um número que é preciso reduzir com a maior brevidade. O MUDA disponibiliza online oito cursos gratuitos com vista à inclusão de adultos no meio digital, oferecendo também uma formação presencial através das escolas. O responsável revela ainda que, em 2019, em pouco mais de dois meses, o projeto impactou cerca de 540 adultos, em 18 escolas. Este ano o objetivo é chegar ao maior número de escolas possível. Nos primeiros meses de 2020, a iniciativa já chegou a 40 escolas e conta com mais de mil voluntários, responsáveis pelas ações de formação. Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link:

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