Governo dramatiza eventual falta de consenso. "Alternativa à paz social é a rutura"

02-09-2020
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A ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, apela a um diálogo entre os vários parceiros sociais, lembrando os riscos de uma eventual falta de consenso. "Os trabalhadores no diálogo social têm de ser parte ativa nas soluções. A alternativa à paz social é a rutura”, disse a governante na conferência de dirigentes nacionais e regionais do PS, sobre a recuperação do país face aos impactos negativos da pandemia da Covid-19, realizada em Coimbra, no Convento de São Francisco, com a presença do secretário-geral do partido e primeiro-ministro, António Costa..

Ana Mendes Godinho defendeu que "estes tempos exigem mais mudança", já que a pandemia afetou as pessoas "de forma desigual".

"Este é o tempo de tornar emergente a necessidade de acelerarmos as nossas prioridades", sublinhou.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social enfatizou a importância de "quebrar ciclos de subqualificação e ciclos de pobreza" e de construir soluções com base num "efetivo diálogo social".

Para Ana Mendes Godinho, a atual pandemia "mostrou que é possível responder em tempo recorde às necessidades das pessoas e das empresas" do país.

"Temos pela frente uma revolução estrutural e tecnológica na Segurança Social", afirmou ainda, a concluir a sua intervenção.

Presente na mesma conferência, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, defendeu que o Governo deve ser um "farol da estabilidade" no processo de recuperação económica do país.

"É absolutamente indispensável que o Governo possa ser um farol de estabilidade", disse Pedro Siza Vieira, ao enfatizar o papel que cabe ao PS e ao executivo no apoio ao relançamento da economia nacional.

Depois dos impactos da pandemia, a economia tenderá a "aproximar-se daquilo que foi", contudo, "este crescimento económico vai ser menos intenso" do que era em março, quando o novo coronavírus detetado em dezembro na cidade de Wuhan, na China, chegou a Portugal, anteviu.

"Os próximos tempos serão de ressaca. Muitas empresas não conseguirão sobreviver e muitos empregos se perderão", alertou o ministro da Economia, orador do debate "Recuperar Portugal", em que também interveio a sua homóloga do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

Ao fazer uma comparação com a crise internacional que eclodiu em 2018, Pedro Siza Vieira enfatizou que, "desta vez, a União Europeia deu uma resposta à altura" da complexidade dos novos problemas sociais, económicos e financeiros, o que, na sua opinião, não se verificou nessa época.

O membro do Governo foi ovacionado quando, neste contexto, elogiou o papel de António Costa "na construção desta solução" com outros líderes europeus.

A anterior crise deu "muitas lições" que poderão "ajudar a resolver" as situações problemáticas criadas pela Covid-19, vaticinou.

"É uma crise difícil", no entanto, "vamos construir uma sociedade mais próspera e mais justa", acentuou Pedro Siza Vieira, antes de subir à tribuna o presidente do PS da Madeira, Paulo Cafôfo, deputado à Assembleia Legislativa desta região autónoma.

Na ótica do ministro da Economia, "o desemprego vai crescer, mas ficará abaixo da crise anterior".

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A ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, apela a um diálogo entre os vários parceiros sociais, lembrando os riscos de uma eventual falta de consenso. "Os trabalhadores no diálogo social têm de ser parte ativa nas soluções. A alternativa à paz social é a rutura”, disse a governante na conferência de dirigentes nacionais e regionais do PS, sobre a recuperação do país face aos impactos negativos da pandemia da Covid-19, realizada em Coimbra, no Convento de São Francisco, com a presença do secretário-geral do partido e primeiro-ministro, António Costa..

Ana Mendes Godinho defendeu que "estes tempos exigem mais mudança", já que a pandemia afetou as pessoas "de forma desigual".

"Este é o tempo de tornar emergente a necessidade de acelerarmos as nossas prioridades", sublinhou.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social enfatizou a importância de "quebrar ciclos de subqualificação e ciclos de pobreza" e de construir soluções com base num "efetivo diálogo social".

Para Ana Mendes Godinho, a atual pandemia "mostrou que é possível responder em tempo recorde às necessidades das pessoas e das empresas" do país.

"Temos pela frente uma revolução estrutural e tecnológica na Segurança Social", afirmou ainda, a concluir a sua intervenção.

Presente na mesma conferência, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, defendeu que o Governo deve ser um "farol da estabilidade" no processo de recuperação económica do país.

"É absolutamente indispensável que o Governo possa ser um farol de estabilidade", disse Pedro Siza Vieira, ao enfatizar o papel que cabe ao PS e ao executivo no apoio ao relançamento da economia nacional.

Depois dos impactos da pandemia, a economia tenderá a "aproximar-se daquilo que foi", contudo, "este crescimento económico vai ser menos intenso" do que era em março, quando o novo coronavírus detetado em dezembro na cidade de Wuhan, na China, chegou a Portugal, anteviu.

"Os próximos tempos serão de ressaca. Muitas empresas não conseguirão sobreviver e muitos empregos se perderão", alertou o ministro da Economia, orador do debate "Recuperar Portugal", em que também interveio a sua homóloga do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

Ao fazer uma comparação com a crise internacional que eclodiu em 2018, Pedro Siza Vieira enfatizou que, "desta vez, a União Europeia deu uma resposta à altura" da complexidade dos novos problemas sociais, económicos e financeiros, o que, na sua opinião, não se verificou nessa época.

O membro do Governo foi ovacionado quando, neste contexto, elogiou o papel de António Costa "na construção desta solução" com outros líderes europeus.

A anterior crise deu "muitas lições" que poderão "ajudar a resolver" as situações problemáticas criadas pela Covid-19, vaticinou.

"É uma crise difícil", no entanto, "vamos construir uma sociedade mais próspera e mais justa", acentuou Pedro Siza Vieira, antes de subir à tribuna o presidente do PS da Madeira, Paulo Cafôfo, deputado à Assembleia Legislativa desta região autónoma.

Na ótica do ministro da Economia, "o desemprego vai crescer, mas ficará abaixo da crise anterior".

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