Ministro da Economia diz que sucessão do "lay-off" não pode assentar nos cortes de salários

03-06-2020
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O ministro de Estado, Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, considera que a sucessão do "lay-off" não se pode fazer com cortes salariais e que o nível de rendimentos baixos não é compatível com o arranque que se quer para empresas e empregos.

"O sucessor do 'lay-off' não pode assentar no nível de cortes de salário que agora temos. Temos de evoluir, reconhecendo que as empresas estão a fazer esforço para crescer, mas não pode ser feito à custa de salários, como temos assistido até aqui", afirmou o ministro da Economia, esta terça-feira, no Parlamento, assegurando que, "nesta fase de transição, o apoio ao emprego vai ser mesmo apoio ao emprego".

Siza Vieira explicou que o Governo se prepara para aprovar o plano de estabilização económica e social, "que assenta em quatro pilares: institucional, apoio às empresas, apoio ao emprego e social".

"Obviamente, estes apoios têm de ter atenção ao regimento dos trabalhadores no 'lay-off'. Até agora, seguimos as regras do código do trabalho, dois terços do salário, nos próximos meses é preciso apoiar a retoma da atividade com um nível de retribuição que não pode assentar num corte tão significativo nos rendimentos dos trabalhadores. O objetivo é assegurar que, na retoma, as empresas continuam a ter capacidade de crédito", explicou o ministro da Economia.

Esta é a "fase de estabilizar e ajudar as empresas a ficarem vivas". Mais tarde, virá a fase de recuperação, de acordo com o governante.

O desemprego subiu para 6,3% em abril, mas o ministro admite que "os números provisórios apontam para que o ritmo do desemprego tenha diminuído em maio, tendo em conta os inquéritos das empresa".

"O índice de emprego e horas trabalhadas melhoraram em maio em relação a abril", garantiu Siza Vieira, que considera que as contas são "menos más" do que se esperava há um mês, no pico da pandemia.

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O ministro de Estado, Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, considera que a sucessão do "lay-off" não se pode fazer com cortes salariais e que o nível de rendimentos baixos não é compatível com o arranque que se quer para empresas e empregos.

"O sucessor do 'lay-off' não pode assentar no nível de cortes de salário que agora temos. Temos de evoluir, reconhecendo que as empresas estão a fazer esforço para crescer, mas não pode ser feito à custa de salários, como temos assistido até aqui", afirmou o ministro da Economia, esta terça-feira, no Parlamento, assegurando que, "nesta fase de transição, o apoio ao emprego vai ser mesmo apoio ao emprego".

Siza Vieira explicou que o Governo se prepara para aprovar o plano de estabilização económica e social, "que assenta em quatro pilares: institucional, apoio às empresas, apoio ao emprego e social".

"Obviamente, estes apoios têm de ter atenção ao regimento dos trabalhadores no 'lay-off'. Até agora, seguimos as regras do código do trabalho, dois terços do salário, nos próximos meses é preciso apoiar a retoma da atividade com um nível de retribuição que não pode assentar num corte tão significativo nos rendimentos dos trabalhadores. O objetivo é assegurar que, na retoma, as empresas continuam a ter capacidade de crédito", explicou o ministro da Economia.

Esta é a "fase de estabilizar e ajudar as empresas a ficarem vivas". Mais tarde, virá a fase de recuperação, de acordo com o governante.

O desemprego subiu para 6,3% em abril, mas o ministro admite que "os números provisórios apontam para que o ritmo do desemprego tenha diminuído em maio, tendo em conta os inquéritos das empresa".

"O índice de emprego e horas trabalhadas melhoraram em maio em relação a abril", garantiu Siza Vieira, que considera que as contas são "menos más" do que se esperava há um mês, no pico da pandemia.

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