Ministro da Economia só está a acompanhar as negociações para a expansão da FIL

25-11-2019
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Pedro Siza Vieira está a acompanhar as negociações da Câmara de Lisboa com a Fundação AIP para o alargamento da Feira Internacional de Lisboa (FIL) e não a liderá-las como escreveu o Expresso na edição de fim de semana. As negociações o ocorrem no sequência dos compromissos assumidos no âmbito da Web Summit.

“No contrato entre a Web Summit, o Estado Português e a Câmara Municipal de Lisboa (CML), está previsto que este último seja o responsável pela cedência das instalações. É nesse contexto que a CML tem estado a discutir com a Fundação AIP a possibilidade de expansão da atual FIL, para que se possa ter um espaço com dimensão adequada para este e outros grandes eventos na cidade de Lisboa”, esclareceu o ministério da Economia.

O Expresso tinha a informação de que Siza Vieira estaria a liderar as negociações, na sequência da existência de tensão entre a CML e a Fundação AIP, por causa da expansão da FIL e por visões diferentes face ao modelo em que as mesmas deveriam ser feitas, mas o gabinete do ministro da Economia diz que o governante apenas as está a acompanhar. “O Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, tem acompanhado essas negociações, na medida que dizem respeito à execução do contrato com a Web Summit”.

O Ministério de Siza Vieira esclareceu ainda: “Recentemente, a CML aprovou em sede de Assembleia Municipal a continuação dessas negociações com a Fundação AIP, não devendo, assim, ser feitos comentários adicionais sobre esta matéria”.

As negociações recomeçaram depois do desencontro de posições entre Fernando Medina, o presidente da Câmara de Lisboa, e Jorge Rocha de Matos, presidente da Fundação AIP, a proprietária da FIL onde decorre a Web Summit e que devia ter sido alargada para o evento deste ano.

As novas condições de negociação foram aprovadas a 28 de outubro numa reunião da Câmara de Lisboa, poucos dias antes de iniciar a feira e prevê a entrada da autarquia como acionista. "O investimento a realizar pelo Município de Lisboa deve ser feito com recurso a verbas do Fundo de Desenvolvimento Turístico e ter como contrapartida posição acionista e de capital correspondente", lê-se na proposta enviada pela CML ao Expresso.

Ora este era precisamente um dos pontos de discórdia entre Medina e Rocha de Matos. Está em cima da mesa a possibilidade de a Câmara procurar espaços alternativos caso não consiga chegar a acordo com a Fundação AIP.

Há uma data para a conclusão das negociações: final de março de 2020. "Caso o Município de Lisboa e a Fundação AIP não cheguem a acordo até ao final do primeiro trimestre de 2020, o Município de Lisboa deve ponderar soluções alternativas à expansão da FIL, incluindo mesmo a construção de um novo equipamento na cidade de Lisboa.

Vão ser promovidos estudos por personalidades ou entidades internacionais identificar soluções técnicas para expansão da FIL: Rocha de Matos remeteu-se ao silêncio, disse apenas "não querer comentar negociações em curso".

Pedro Siza Vieira está a acompanhar as negociações da Câmara de Lisboa com a Fundação AIP para o alargamento da Feira Internacional de Lisboa (FIL) e não a liderá-las como escreveu o Expresso na edição de fim de semana. As negociações o ocorrem no sequência dos compromissos assumidos no âmbito da Web Summit.

“No contrato entre a Web Summit, o Estado Português e a Câmara Municipal de Lisboa (CML), está previsto que este último seja o responsável pela cedência das instalações. É nesse contexto que a CML tem estado a discutir com a Fundação AIP a possibilidade de expansão da atual FIL, para que se possa ter um espaço com dimensão adequada para este e outros grandes eventos na cidade de Lisboa”, esclareceu o ministério da Economia.

O Expresso tinha a informação de que Siza Vieira estaria a liderar as negociações, na sequência da existência de tensão entre a CML e a Fundação AIP, por causa da expansão da FIL e por visões diferentes face ao modelo em que as mesmas deveriam ser feitas, mas o gabinete do ministro da Economia diz que o governante apenas as está a acompanhar. “O Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, tem acompanhado essas negociações, na medida que dizem respeito à execução do contrato com a Web Summit”.

O Ministério de Siza Vieira esclareceu ainda: “Recentemente, a CML aprovou em sede de Assembleia Municipal a continuação dessas negociações com a Fundação AIP, não devendo, assim, ser feitos comentários adicionais sobre esta matéria”.

As negociações recomeçaram depois do desencontro de posições entre Fernando Medina, o presidente da Câmara de Lisboa, e Jorge Rocha de Matos, presidente da Fundação AIP, a proprietária da FIL onde decorre a Web Summit e que devia ter sido alargada para o evento deste ano.

As novas condições de negociação foram aprovadas a 28 de outubro numa reunião da Câmara de Lisboa, poucos dias antes de iniciar a feira e prevê a entrada da autarquia como acionista. "O investimento a realizar pelo Município de Lisboa deve ser feito com recurso a verbas do Fundo de Desenvolvimento Turístico e ter como contrapartida posição acionista e de capital correspondente", lê-se na proposta enviada pela CML ao Expresso.

Ora este era precisamente um dos pontos de discórdia entre Medina e Rocha de Matos. Está em cima da mesa a possibilidade de a Câmara procurar espaços alternativos caso não consiga chegar a acordo com a Fundação AIP.

Há uma data para a conclusão das negociações: final de março de 2020. "Caso o Município de Lisboa e a Fundação AIP não cheguem a acordo até ao final do primeiro trimestre de 2020, o Município de Lisboa deve ponderar soluções alternativas à expansão da FIL, incluindo mesmo a construção de um novo equipamento na cidade de Lisboa.

Vão ser promovidos estudos por personalidades ou entidades internacionais identificar soluções técnicas para expansão da FIL: Rocha de Matos remeteu-se ao silêncio, disse apenas "não querer comentar negociações em curso".

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