Cerca de 66 mil empresas já avançaram com lay-off. Retoma ainda sem data

25-06-2020
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O ministro da Economia revelou esta terça-feira que cerca de 66 mil empresas já recorreram ao lay-off simplificado.

"Temos resultados que mostram que cerca de 82% das empresas estão a manter a sua atividade e que 66 mil empresas colocaram trabalhadores em lay-off ", afirmou Pedro Siza Vieira depois de um encontro com economistas e académicos sobre o relançamento da economia portuguesa no período pós-pandemia, sublinhando que "isso representa menos de um quarto da população. Ainda não há um crescimento muito significativo do nosso desemprego", acrescentou o governante.

Até ao passado dia 7 de abril, o regime de lay-off simplificado tinha sido solicitado por cerca de 40 mil empresas, abrangendo cerca de 642 mil trabalhadores, representando uma massa salarial de 655.000.000 euros, revela o relatório sobre a aplicação da declaração do estado de emergência, que o Governo enviou à Assembleia da República esta terça-feira.

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"Não sabemos ainda qual a verdadeira redução da atividade económica", reconheceu Siza Vieira, assumindo que ainda se desconhece "o impacto real nestes meses próximos daquilo que é a contração da atividade económica. Sabemos que vai ser severo e que vai ter um impacto no nosso PIB no final do ano", frisou o ministro da Economia e número dois do Governo.

Ainda sem data para retomar

O ministro da Economia deixou par mais tarde uma data indicativa para reabertura plena da atividade. "O importante é que vamos retomar a nossa atividade sempre salvaguardando o capital de confiança e tem de ser o nosso melhor fator", apontou Pedro Siza Vieira.

O governante lembrou que, ao contrário de outros países, Portugal não encerrou totalmente toda a atividade. "Aquilo que nos parece é que devemos tomar medidas em função da avaliação do risco", frisou Siza Vieira, lembrando que vai ser necessário "assegurar o abastecimento suficiente de equipamentos de proteção individual".

"Queremos saber se estão reunidas as condições, do ponto de vista sanitário, para ir preparando o regresso à atividade económica, que será sempre gradual", garantiu o ministro.

Paulo Ribeiro Pinto é jornalista do Dinheiro Vivo

O ministro da Economia revelou esta terça-feira que cerca de 66 mil empresas já recorreram ao lay-off simplificado.

"Temos resultados que mostram que cerca de 82% das empresas estão a manter a sua atividade e que 66 mil empresas colocaram trabalhadores em lay-off ", afirmou Pedro Siza Vieira depois de um encontro com economistas e académicos sobre o relançamento da economia portuguesa no período pós-pandemia, sublinhando que "isso representa menos de um quarto da população. Ainda não há um crescimento muito significativo do nosso desemprego", acrescentou o governante.

Até ao passado dia 7 de abril, o regime de lay-off simplificado tinha sido solicitado por cerca de 40 mil empresas, abrangendo cerca de 642 mil trabalhadores, representando uma massa salarial de 655.000.000 euros, revela o relatório sobre a aplicação da declaração do estado de emergência, que o Governo enviou à Assembleia da República esta terça-feira.

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"Não sabemos ainda qual a verdadeira redução da atividade económica", reconheceu Siza Vieira, assumindo que ainda se desconhece "o impacto real nestes meses próximos daquilo que é a contração da atividade económica. Sabemos que vai ser severo e que vai ter um impacto no nosso PIB no final do ano", frisou o ministro da Economia e número dois do Governo.

Ainda sem data para retomar

O ministro da Economia deixou par mais tarde uma data indicativa para reabertura plena da atividade. "O importante é que vamos retomar a nossa atividade sempre salvaguardando o capital de confiança e tem de ser o nosso melhor fator", apontou Pedro Siza Vieira.

O governante lembrou que, ao contrário de outros países, Portugal não encerrou totalmente toda a atividade. "Aquilo que nos parece é que devemos tomar medidas em função da avaliação do risco", frisou Siza Vieira, lembrando que vai ser necessário "assegurar o abastecimento suficiente de equipamentos de proteção individual".

"Queremos saber se estão reunidas as condições, do ponto de vista sanitário, para ir preparando o regresso à atividade económica, que será sempre gradual", garantiu o ministro.

Paulo Ribeiro Pinto é jornalista do Dinheiro Vivo

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