Governo nacionaliza posição de Isabel dos Santos na Efacec

30-09-2020
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O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, anunciou esta quinta-feira a nacionalização da Efacec, após a reunião de Conselho de Ministros, lembrando tratar-se de "uma empresa centenária, com uma reputação de excelência na engenharia portuguesa".

O Estado fica temporariamente com 71,5% da empresa, a participação de Isabel dos Santos. E abrirá de imediato um processo de reprivatização, avançou o ministro. Já há uma lista de candidatos à compra da participação da investidora angolana, um processo que já está em curso há alguns meses

Os acionistas minoritários da Efacec já reagiram manifestando o apoio à intervenção do Executivo de António Costa, no sentido em que esta permitiu desbloquear a situação. “Na sequência da decisão do Governo de nacionalizar a participação da acionista maioritária da Efacec, o Grupo José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves, na sua qualidade de acionistas minoritários, manifestam a sua satisfação por ter sido encontrada uma solução que permite desbloquear a situação de impasse em que a empresa se encontrava", dizem numa declaração ao Expresso.

"Face à importância e relevância da Efacec no panorama industrial em Portugal, face à elevada qualificação dos seus colaboradores e face à necessidade de proteger os interesses de clientes e fornecedores era urgente encontrar uma via para a empresa prosseguir a sua atividade e materializar o seu potencial de desenvolvimento", sublinham, em resposta escrita. "Como sempre sucedeu, o Grupo José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves mantêm o seu compromisso de contribuir para um futuro sustentável da Efacec“, dizem ainda.

"É uma empresa que tem um volume de negócios significativo, que teve resultados positivos no ano passado. É uma empresa com viabilidade no mercado", salientou Siza Vieira na conferência de imprensa.

O governante salientou a "grande capacidade exportadora e participação em programas internacionais" da Efacec e garantiu que o decreto-lei da nacionalização da empresa já foi objeto de promulgação pelo Presidente da República.

O ministro anunciou também que o Governo está simultaneamente a trabalhar na reprivatização da Efacec, para lançar esse processo o mais brevemente possível.

Aliás decorre já um processo de venda da Efacec no qual um conjunto de investidores já manifestou interesse, como noticiou o Expresso em junho. O que segundo o ministro da Economia revela também "a viabilidade" que tem não só uma forte componente exportadora".

"O impasse acionista tornava-se impossível para que a Efacec pudesse retomar a sua atividade", referiu Siza Vieira acrescentando que nesse sentido foi "relativamente consensual" a decisão de nacionalizar a posição de cerca de 72% de Isabel dos Santos na empresa.

Segundo Siza Vieira, a nacionalização da Efacec foi feita em articulação com os bancos credores da empresa, a própria empresa e os demais acionistas minoritários, José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves.

"A intervenção do Estado, decidida com a concordância dos restantes acionistas privados, procura viabilizar a continuidade da empresa, garantindo a estabilidade do seu valor financeiro e operacional, expressa num volume de negócios na ordem dos 400 milhões de euros, e permitindo a salvaguarda dos cerca de 2500 postos de trabalho que garante, da valia industrial, do conhecimento técnico e da excelência em áreas estratégicas", lê-se no comunicado do conselho de ministros.

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, anunciou esta quinta-feira a nacionalização da Efacec, após a reunião de Conselho de Ministros, lembrando tratar-se de "uma empresa centenária, com uma reputação de excelência na engenharia portuguesa".

O Estado fica temporariamente com 71,5% da empresa, a participação de Isabel dos Santos. E abrirá de imediato um processo de reprivatização, avançou o ministro. Já há uma lista de candidatos à compra da participação da investidora angolana, um processo que já está em curso há alguns meses

Os acionistas minoritários da Efacec já reagiram manifestando o apoio à intervenção do Executivo de António Costa, no sentido em que esta permitiu desbloquear a situação. “Na sequência da decisão do Governo de nacionalizar a participação da acionista maioritária da Efacec, o Grupo José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves, na sua qualidade de acionistas minoritários, manifestam a sua satisfação por ter sido encontrada uma solução que permite desbloquear a situação de impasse em que a empresa se encontrava", dizem numa declaração ao Expresso.

"Face à importância e relevância da Efacec no panorama industrial em Portugal, face à elevada qualificação dos seus colaboradores e face à necessidade de proteger os interesses de clientes e fornecedores era urgente encontrar uma via para a empresa prosseguir a sua atividade e materializar o seu potencial de desenvolvimento", sublinham, em resposta escrita. "Como sempre sucedeu, o Grupo José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves mantêm o seu compromisso de contribuir para um futuro sustentável da Efacec“, dizem ainda.

"É uma empresa que tem um volume de negócios significativo, que teve resultados positivos no ano passado. É uma empresa com viabilidade no mercado", salientou Siza Vieira na conferência de imprensa.

O governante salientou a "grande capacidade exportadora e participação em programas internacionais" da Efacec e garantiu que o decreto-lei da nacionalização da empresa já foi objeto de promulgação pelo Presidente da República.

O ministro anunciou também que o Governo está simultaneamente a trabalhar na reprivatização da Efacec, para lançar esse processo o mais brevemente possível.

Aliás decorre já um processo de venda da Efacec no qual um conjunto de investidores já manifestou interesse, como noticiou o Expresso em junho. O que segundo o ministro da Economia revela também "a viabilidade" que tem não só uma forte componente exportadora".

"O impasse acionista tornava-se impossível para que a Efacec pudesse retomar a sua atividade", referiu Siza Vieira acrescentando que nesse sentido foi "relativamente consensual" a decisão de nacionalizar a posição de cerca de 72% de Isabel dos Santos na empresa.

Segundo Siza Vieira, a nacionalização da Efacec foi feita em articulação com os bancos credores da empresa, a própria empresa e os demais acionistas minoritários, José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves.

"A intervenção do Estado, decidida com a concordância dos restantes acionistas privados, procura viabilizar a continuidade da empresa, garantindo a estabilidade do seu valor financeiro e operacional, expressa num volume de negócios na ordem dos 400 milhões de euros, e permitindo a salvaguarda dos cerca de 2500 postos de trabalho que garante, da valia industrial, do conhecimento técnico e da excelência em áreas estratégicas", lê-se no comunicado do conselho de ministros.

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