Siza Vieira garante que “já chegou dinheiro às empresas”

30-04-2020
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O ministro da Economia garante que já chegou dinheiro às empresas após as críticas, manifestadas ainda esta quarta-feira, da Confederação Empresarial Portuguesa (CIP) de que as empresas terão recebido até aqui “zero” dos milhões anunciados em linhas de crédito pelo governo.

“Na linha de 400 milhões de euros já chegou dinheiro às empresas”, defendeu em em entrevista à RTP 3 relativamente ao primeiro mecanismo de ajuda criado ainda em condições que não exigiram autorização para auxílios de Estado por parte de Bruxelas. O mesmo em relação à linha de 60 milhões de euros para apoiar as tesourarias do sector turístico, juntou.

Entretanto, nas novas linhas, autorizadas pela Comissão Europeia a 4 de abril, haverá já 430 milhões contratados, mas ainda não entregues. “Tanto quanto sei ainda não chegou dinheiro às empresas”, admitiu Pedro Siza Vieira.

O ministro assegurou ainda que “os bancos estão a aprovar em dois ou três dias” os pedidos de financiamento com garantias públicas e que os processos estão a ser agilizados.“Já tenho bancos que me dizem que entre a aprovação e a contratação é possível passar quatro dias e no dia seguinte haver a transferência”.

Quanto a alternativas a apoio a crédito, Siza Vieira defendeu que este tem sido o modelo adotado para as ajudas a nível europeu, e pôs de parte a possibilidade de haver ajudas sem reembolso. “Acho muito difícil. Não podemos pensar que podemos pagar todos os compromissos das empresas a fundo perdido e à custa do contribuinte. Despesa do Estado agora são impostos amanhã”, argumentou.

As condições de financiamento das novas linhas de crédito incluem um período de carência de ano e meio, com o prazo para amortização a ir até aos seis anos. Os spreads estão agora limitados a entre 1% a 1,5%, havendo ainda uma comissão pela garantia no valor de 0,5% do financiamento. As garantias públicas cobrem até 90% do crédito.

Quanto à capacidade de os bancos portugueses suportarem o período de recessão que se avizinha sem porem em crise os respetivos balanços, Siza Vieira defendeu que as instituições se encontram agora em muito melhores condições que no início da última crise financeira, e com capacidade para apoiar a economia.“Os bancos portugueses hoje estão muito mais solventes, têm muito mais liquidez do que no início da última crise”, defendeu o ministro da Economia.

Se nessa altura havia crédito em valor 1,5 vezes superior aos depósitos, agora os bancos têm margem e estão mais capitalizados, defendeu o ministro. “Tem agora melhores condições de fazer aquilo que estão a fazer agora e não fizeram em 2010”, considerou. Bem como mais condições para absorver eventuais casos de incumprimento, com os rácios de malparado a menos de metade dos níveis do período da crise.

O ministro da Economia garante que já chegou dinheiro às empresas após as críticas, manifestadas ainda esta quarta-feira, da Confederação Empresarial Portuguesa (CIP) de que as empresas terão recebido até aqui “zero” dos milhões anunciados em linhas de crédito pelo governo.

“Na linha de 400 milhões de euros já chegou dinheiro às empresas”, defendeu em em entrevista à RTP 3 relativamente ao primeiro mecanismo de ajuda criado ainda em condições que não exigiram autorização para auxílios de Estado por parte de Bruxelas. O mesmo em relação à linha de 60 milhões de euros para apoiar as tesourarias do sector turístico, juntou.

Entretanto, nas novas linhas, autorizadas pela Comissão Europeia a 4 de abril, haverá já 430 milhões contratados, mas ainda não entregues. “Tanto quanto sei ainda não chegou dinheiro às empresas”, admitiu Pedro Siza Vieira.

O ministro assegurou ainda que “os bancos estão a aprovar em dois ou três dias” os pedidos de financiamento com garantias públicas e que os processos estão a ser agilizados.“Já tenho bancos que me dizem que entre a aprovação e a contratação é possível passar quatro dias e no dia seguinte haver a transferência”.

Quanto a alternativas a apoio a crédito, Siza Vieira defendeu que este tem sido o modelo adotado para as ajudas a nível europeu, e pôs de parte a possibilidade de haver ajudas sem reembolso. “Acho muito difícil. Não podemos pensar que podemos pagar todos os compromissos das empresas a fundo perdido e à custa do contribuinte. Despesa do Estado agora são impostos amanhã”, argumentou.

As condições de financiamento das novas linhas de crédito incluem um período de carência de ano e meio, com o prazo para amortização a ir até aos seis anos. Os spreads estão agora limitados a entre 1% a 1,5%, havendo ainda uma comissão pela garantia no valor de 0,5% do financiamento. As garantias públicas cobrem até 90% do crédito.

Quanto à capacidade de os bancos portugueses suportarem o período de recessão que se avizinha sem porem em crise os respetivos balanços, Siza Vieira defendeu que as instituições se encontram agora em muito melhores condições que no início da última crise financeira, e com capacidade para apoiar a economia.“Os bancos portugueses hoje estão muito mais solventes, têm muito mais liquidez do que no início da última crise”, defendeu o ministro da Economia.

Se nessa altura havia crédito em valor 1,5 vezes superior aos depósitos, agora os bancos têm margem e estão mais capitalizados, defendeu o ministro. “Tem agora melhores condições de fazer aquilo que estão a fazer agora e não fizeram em 2010”, considerou. Bem como mais condições para absorver eventuais casos de incumprimento, com os rácios de malparado a menos de metade dos níveis do período da crise.

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