CDS quis mudar de candidato mas manter a coligação em Loures. PSD recusou

13-12-2019
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O CDS quis manter a coligação com o PSD em Loures, sugerindo que se encontrasse um outro candidato alternativo a André Ventura. Mas os sociais-democratas recusaram deixar cair o seu militante. Foi o fim da aliança de direita. Os centristas emitiram uma curta nota à imprensa onde explicam que, depois de terem manifestado “no seio da coligação o seu profundo incómodo” com as declarações de André Ventura, decidiram “seguir um caminho próprio”. Pouco depois, a direção do PSD reafirmou o apoio ao candidato, lamentando, mas respeitando, a decisão do CDS. André Ventura, por seu turno, acusou os centristas de terem “cedido à pressão de alguma esquerda”.

Ontem, uma entrevista do candidato ao jornal i onde este se insurgia contra as pessoas que “vivem quase exclusivamente de subsídios do Estado” e que acham “que estão acima das regras do Estado de direito” (assumindo que tal acontece particularmente com a etnia cigana), mereceu o repúdio de dirigentes do CDS. Mas, oficialmente, o partido preferiu não tomar logo uma posição: “O CDS é leal às coligações em que está envolvido e, nesta fase, será no interior da coligação que o CDS vai pronunciar-se sobre este assunto”, limitou-se a dizer o líder da distrital de Lisboa, João Gonçalves Pereira.

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O CDS quis manter a coligação com o PSD em Loures, sugerindo que se encontrasse um outro candidato alternativo a André Ventura. Mas os sociais-democratas recusaram deixar cair o seu militante. Foi o fim da aliança de direita. Os centristas emitiram uma curta nota à imprensa onde explicam que, depois de terem manifestado “no seio da coligação o seu profundo incómodo” com as declarações de André Ventura, decidiram “seguir um caminho próprio”. Pouco depois, a direção do PSD reafirmou o apoio ao candidato, lamentando, mas respeitando, a decisão do CDS. André Ventura, por seu turno, acusou os centristas de terem “cedido à pressão de alguma esquerda”.

Ontem, uma entrevista do candidato ao jornal i onde este se insurgia contra as pessoas que “vivem quase exclusivamente de subsídios do Estado” e que acham “que estão acima das regras do Estado de direito” (assumindo que tal acontece particularmente com a etnia cigana), mereceu o repúdio de dirigentes do CDS. Mas, oficialmente, o partido preferiu não tomar logo uma posição: “O CDS é leal às coligações em que está envolvido e, nesta fase, será no interior da coligação que o CDS vai pronunciar-se sobre este assunto”, limitou-se a dizer o líder da distrital de Lisboa, João Gonçalves Pereira.

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