portugal dos pequeninos

01-09-2020
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Hoje experimentei uma epifania ao contrário. Só me ocorreu Vila-Matas, em Paris nunca se acaba: "Pensem quais podem ser as razões básicas para o desespero. Cada um de vocês terá as suas. Proponho-vos as minhas: a volubilidade do amor, a fragilidade do nosso corpo, a opressiva mesquinhez que domina a vida social, a trágica solidão em que no fundo todos vivemos, os reveses da amizade, a monotonia e a insensibilidade que andam associadas ao costume de viver." Somos definitivamente crucificados pelos aborrecidos, sobretudo pelos aborrecidos que não conhecemos, pela pequena burguesia de espírito, pelo pequeno polícia de costumes que espreita por detrás do primeiro cidadão bem comportado, pelo último cobarde que é sempre o primeiro de uma longa lista de cobardes.Nota: Escrito a pensar num pai mais imaturo que o filho.


Hoje experimentei uma epifania ao contrário. Só me ocorreu Vila-Matas, em Paris nunca se acaba: "Pensem quais podem ser as razões básicas para o desespero. Cada um de vocês terá as suas. Proponho-vos as minhas: a volubilidade do amor, a fragilidade do nosso corpo, a opressiva mesquinhez que domina a vida social, a trágica solidão em que no fundo todos vivemos, os reveses da amizade, a monotonia e a insensibilidade que andam associadas ao costume de viver." Somos definitivamente crucificados pelos aborrecidos, sobretudo pelos aborrecidos que não conhecemos, pela pequena burguesia de espírito, pelo pequeno polícia de costumes que espreita por detrás do primeiro cidadão bem comportado, pelo último cobarde que é sempre o primeiro de uma longa lista de cobardes.Nota: Escrito a pensar num pai mais imaturo que o filho.

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