Câmara Corporativa: O Muro de Berlim visto das catacumbas

05-05-2020
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Só a circunstância do PCP ter passado a ser a quinta força nas eleições legislativas pode explicar que ninguém tenha dado especial atenção às últimas elucubrações saídas das catacumbas da Soeiro Pereira Gomes: ‘Muro/20 anosO mundo está mais injusto, mais desigual e mais perigoso, diz PCP2009-11-04, 08h30Lisboa, 04 Nov (Lusa) - O Partido Comunista Português (PCP) considera que 20 anos após a queda do Muro de Berlim "o mundo está hoje mais injusto, mais desigual, mais perigoso e menos democrático" e que aumentou a "opressão e exploração dos povos"."As 'comemorações de regime' a que assistimos - com o seu carácter profundamente anti-comunista - são uma operação de reescrita da história e de branqueamento do capitalismo", critica o PCP numa nota enviada à Lusa a propósito dos 20 anos da queda do Muro de Berlim."Contrariando o comemorativismo e o triunfalismo que o capitalismo quer impor à humanidade a propósito da 'queda do muro de Berlim', a verdade é que o mundo está hoje mais injusto, mais desigual, mais perigoso e menos democrático", aponta o texto do gabinete de imprensa do PCP.Para os comunistas, "intensifica-se a opressão e a exploração dos povos - a começar por muitos dos ex-países socialistas, com a regressão de direitos laborais, a privatização de funções do Estado, com a ofensiva contra direitos e liberdades historicamente alcançados".A pobreza, a emigração em massa e a fome marcam a vida de milhões de seres humanos, "enquanto uma pequena minoria acumula fortunas colossais", prossegue o texto."Centenas de milhar de mortos e milhões de feridos, desalojados e refugiados - do Iraque ao Líbano e aos Balcãs, do Afeganistão à Palestina - são o saldo da cruzada de guerra, a que se associa uma nova corrida aos armamentos e o recrudescimento do militarismo, que ilustram bem a natureza agressiva e criminosa do imperalismo", aponta o PCP."Esta é a verdadeira face destes '20 anos' que as classes dominantes celebram hoje com entusiasmo", conclui.Para o PCP, "em Portugal e no mundo, se há coisa que estes 20 anos confirmam é que o capitalismo não só é incapaz de resolver os grandes problemas da humanidade e do planeta, como é o principal factor do seu agravamento".A solução dos problemas da humanidade "não está nas contra-revoluções que há 20 anos varreram o Leste europeu", considera o PCP, manifestando-se fiel aos ideais da "grande Revolução de Outubro" de 1917.’


Só a circunstância do PCP ter passado a ser a quinta força nas eleições legislativas pode explicar que ninguém tenha dado especial atenção às últimas elucubrações saídas das catacumbas da Soeiro Pereira Gomes: ‘Muro/20 anosO mundo está mais injusto, mais desigual e mais perigoso, diz PCP2009-11-04, 08h30Lisboa, 04 Nov (Lusa) - O Partido Comunista Português (PCP) considera que 20 anos após a queda do Muro de Berlim "o mundo está hoje mais injusto, mais desigual, mais perigoso e menos democrático" e que aumentou a "opressão e exploração dos povos"."As 'comemorações de regime' a que assistimos - com o seu carácter profundamente anti-comunista - são uma operação de reescrita da história e de branqueamento do capitalismo", critica o PCP numa nota enviada à Lusa a propósito dos 20 anos da queda do Muro de Berlim."Contrariando o comemorativismo e o triunfalismo que o capitalismo quer impor à humanidade a propósito da 'queda do muro de Berlim', a verdade é que o mundo está hoje mais injusto, mais desigual, mais perigoso e menos democrático", aponta o texto do gabinete de imprensa do PCP.Para os comunistas, "intensifica-se a opressão e a exploração dos povos - a começar por muitos dos ex-países socialistas, com a regressão de direitos laborais, a privatização de funções do Estado, com a ofensiva contra direitos e liberdades historicamente alcançados".A pobreza, a emigração em massa e a fome marcam a vida de milhões de seres humanos, "enquanto uma pequena minoria acumula fortunas colossais", prossegue o texto."Centenas de milhar de mortos e milhões de feridos, desalojados e refugiados - do Iraque ao Líbano e aos Balcãs, do Afeganistão à Palestina - são o saldo da cruzada de guerra, a que se associa uma nova corrida aos armamentos e o recrudescimento do militarismo, que ilustram bem a natureza agressiva e criminosa do imperalismo", aponta o PCP."Esta é a verdadeira face destes '20 anos' que as classes dominantes celebram hoje com entusiasmo", conclui.Para o PCP, "em Portugal e no mundo, se há coisa que estes 20 anos confirmam é que o capitalismo não só é incapaz de resolver os grandes problemas da humanidade e do planeta, como é o principal factor do seu agravamento".A solução dos problemas da humanidade "não está nas contra-revoluções que há 20 anos varreram o Leste europeu", considera o PCP, manifestando-se fiel aos ideais da "grande Revolução de Outubro" de 1917.’

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