Paulo Rangel e Aguiar Branco recusam sair da corrida

04-12-2019
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Os candidatos à liderança do PSD Paulo Rangel e Aguiar Branco afastaram ontem a possibilidade de desistirem das suas candidaturas, correspondendo ao apelo a um entendimento feito pelo presidente do Instituto Sá Carneiro, Alexandre Relvas.

Clique para aceder ao índice do Congresso do PSD

Paulo Rangel colocou de lado um recuo na sua candidatura e argumentou que existem "mais diferenças entre a sua proposta e as outras do que entre as outras duas [Aguiar Branco e Passos Coelho]".

"Enquanto as outras candidaturas estão numa lógica pessoal e de continuidade, a minha está numa lógica de rutura", afirmou, considerando que tal não divide o eleitorado do PSD.

Aguiar Branco garantiu, por seu turno, numa entrevista na TVI, que vai levar a sua candidatura "até ao fim", embora concorde com Alexandre Relvas.

Questionado sobre se deveria ser Paulo Rangel a desistir, Aguiar-Branco respondeu que essa era a "conclusão" do seu raciocínio.

A questão PT

O líder da bancada parlamentar do PSD afirmou também que "a PT deveria convocar uma assembleia geral extraordinária", enquanto Rangel defendeu a demissão dos dois administradores da empresa designados pelo Estado.

"A questão está para além desses dois administradores nomeados pelo Governo. O ideal era uma assembleia geral interna, em que se clarificassem internamente todas as questões", defendeu.

Sobre os desafios lançados por dirigentes do PS como António Costa e Capoulas Santos para que a oposição avance com uma moção de censura ao Governo, Aguiar Branco considerou que visam "desviar a atenção do essencial, que é o Governo ter de prestar os esclarecimentos necessários", para "restaurar a confiança no primeiro ministro e no Governo".

O apelo de Alexandre Relvas

O presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro, Alexandre Relvas, apelou ontem aos candidatos à liderança do PSD Paulo Rangel e José Pedro Aguiar Branco para que ultrapassem eventuais divergências e se juntem numa única candidatura.

"Apoio a candidatura de José Pedro Aguiar Branco, mas neste momento não posso deixar de apelar para que quer ele, quer Paulo Rangel estejam à altura do momento histórico que vivemos, colocando o interesse nacional acima dos interesses pessoais e consigam um entendimento que permita ao PSD apresentar-se ao país unido, com um líder forte e com a credibilidade necessária para ser uma alternativa de esperança", declarou Alexandre Relvas à agência Lusa.

O ex-secretário de Estado do Turismo e ex-diretor da campanha presidencial de Cavaco Silva argumentou que "seguramente não há diferenças significativas entre os respetivos programas".

"Ninguém perceberá - os militantes do PSD e os portugueses - que, num momento em que é fundamental para o país um PSD unido", Paulo Rangel e Aguiar Branco "não consigam ultrapassar eventuais divergências, estabelecendo um acordo que será inquestionavelmente uma prova do valor que atribuem ao interesse público", considerou o empresário.

"É decisivo que o próximo líder do PSD tenha capacidade para ser primeiro ministro e para apresentar um programa político que renove a esperança", acrescentou o conselheiro nacional social democrata.

No entender de Alexandre Relvas, "quer José Pedro Aguiar Branco, quer Paulo Rangel correspondem a esse perfil", e por isso apelou ao eurodeputado e ao líder parlamentar do PSD "para que unam esforços para apresentarem um programa conjunto e uma candidatura única".

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

O Expresso apoia e vai adoptar o novo Acordo Ortográfico. Do nosso ponto de vista, as novas normas não afectam - antes contribuem - para a clarificação da língua portuguesa.

Por outro lado, não consideramos a ideia de que a ortografia afecta a fonética, mas sim o contrário. O facto de a partir de 1911 a palavra phleugma se passar a escrever fleugma e, já depois, fleuma não trouxe alterações ao modo como é pronunciada. Assim como pharmacia ou philosophia.

O facto de a agência Lusa adoptar o Acordo, enquanto o Expresso, por razões técnicas (correctores e programas informáticos de edição) ainda não o fez, leva a que neste sítio na Internet coexistam as ortografias pré-acordo e pós-acordo.

Pedimos, pois, a compreensão dos nossos leitores.

Os candidatos à liderança do PSD Paulo Rangel e Aguiar Branco afastaram ontem a possibilidade de desistirem das suas candidaturas, correspondendo ao apelo a um entendimento feito pelo presidente do Instituto Sá Carneiro, Alexandre Relvas.

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Paulo Rangel colocou de lado um recuo na sua candidatura e argumentou que existem "mais diferenças entre a sua proposta e as outras do que entre as outras duas [Aguiar Branco e Passos Coelho]".

"Enquanto as outras candidaturas estão numa lógica pessoal e de continuidade, a minha está numa lógica de rutura", afirmou, considerando que tal não divide o eleitorado do PSD.

Aguiar Branco garantiu, por seu turno, numa entrevista na TVI, que vai levar a sua candidatura "até ao fim", embora concorde com Alexandre Relvas.

Questionado sobre se deveria ser Paulo Rangel a desistir, Aguiar-Branco respondeu que essa era a "conclusão" do seu raciocínio.

A questão PT

O líder da bancada parlamentar do PSD afirmou também que "a PT deveria convocar uma assembleia geral extraordinária", enquanto Rangel defendeu a demissão dos dois administradores da empresa designados pelo Estado.

"A questão está para além desses dois administradores nomeados pelo Governo. O ideal era uma assembleia geral interna, em que se clarificassem internamente todas as questões", defendeu.

Sobre os desafios lançados por dirigentes do PS como António Costa e Capoulas Santos para que a oposição avance com uma moção de censura ao Governo, Aguiar Branco considerou que visam "desviar a atenção do essencial, que é o Governo ter de prestar os esclarecimentos necessários", para "restaurar a confiança no primeiro ministro e no Governo".

O apelo de Alexandre Relvas

O presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro, Alexandre Relvas, apelou ontem aos candidatos à liderança do PSD Paulo Rangel e José Pedro Aguiar Branco para que ultrapassem eventuais divergências e se juntem numa única candidatura.

"Apoio a candidatura de José Pedro Aguiar Branco, mas neste momento não posso deixar de apelar para que quer ele, quer Paulo Rangel estejam à altura do momento histórico que vivemos, colocando o interesse nacional acima dos interesses pessoais e consigam um entendimento que permita ao PSD apresentar-se ao país unido, com um líder forte e com a credibilidade necessária para ser uma alternativa de esperança", declarou Alexandre Relvas à agência Lusa.

O ex-secretário de Estado do Turismo e ex-diretor da campanha presidencial de Cavaco Silva argumentou que "seguramente não há diferenças significativas entre os respetivos programas".

"Ninguém perceberá - os militantes do PSD e os portugueses - que, num momento em que é fundamental para o país um PSD unido", Paulo Rangel e Aguiar Branco "não consigam ultrapassar eventuais divergências, estabelecendo um acordo que será inquestionavelmente uma prova do valor que atribuem ao interesse público", considerou o empresário.

"É decisivo que o próximo líder do PSD tenha capacidade para ser primeiro ministro e para apresentar um programa político que renove a esperança", acrescentou o conselheiro nacional social democrata.

No entender de Alexandre Relvas, "quer José Pedro Aguiar Branco, quer Paulo Rangel correspondem a esse perfil", e por isso apelou ao eurodeputado e ao líder parlamentar do PSD "para que unam esforços para apresentarem um programa conjunto e uma candidatura única".

Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

O Expresso apoia e vai adoptar o novo Acordo Ortográfico. Do nosso ponto de vista, as novas normas não afectam - antes contribuem - para a clarificação da língua portuguesa.

Por outro lado, não consideramos a ideia de que a ortografia afecta a fonética, mas sim o contrário. O facto de a partir de 1911 a palavra phleugma se passar a escrever fleugma e, já depois, fleuma não trouxe alterações ao modo como é pronunciada. Assim como pharmacia ou philosophia.

O facto de a agência Lusa adoptar o Acordo, enquanto o Expresso, por razões técnicas (correctores e programas informáticos de edição) ainda não o fez, leva a que neste sítio na Internet coexistam as ortografias pré-acordo e pós-acordo.

Pedimos, pois, a compreensão dos nossos leitores.

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