COM QUE ENTÃO...!: BLOCO CENTRAL, NUNCA.

13-03-2020
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Rejeito, liminarmente, a hipótese do bloco central equacionada pelo ex-Presidente da República Dr. Jorge Sampaio. Bloco Central é já quase o que temos na prática. Antes prefiro, a opção de Jorge Sampaio, salvaguardados os contextos, o tempo e os espaços de intervenção política, quando foi presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Mais. O PS tem uma matriz de esquerda que constitui uma marca histórica na defesa de princípios e de valores da liberdade, da fraternidade e da solidariedade que não devem ser esbatidos por meros interesses conjunturais. Aliás, entendo que o povo eleitor tem de saber, a todo o momento, o que pode esperar dos diferentes partidos do espectro político, isto é, tem de perceber as respectivas marcas diferenciadoras. Não basta, grosso modo, reduzindo este desabafo ao discurso mais simplista, todos dizerem que defendem os pobrezinhos. Interessa, fundamentalmente, perceber a matriz ideológica que subjaz ao discurso político. Prefiro, por convicção e autenticidade, não por dogmatismo, perder um acto eleitoral a confundir os eleitores para daí abocanhar umas franjas eleitorais. O deslizar suave ao sabor dos interesses e dos lugares que o poder suscita, ao ponto de já não se perceber a matriz de um e de outro, deixa-me desconfortável. Não é que alguns valores sejam apenas património da esquerda, não é isso que está em causa, mas o facto da história dizer-nos que a práxis política diferencia uns dos outros, nos caminhos, nas estratégias e sobretudo na sensibilidade. A minha opção é clara: prefiro uma esquerda associada aos valores do humanismo, da igualdade e da solidariedade e em permanente processo de reinvenção, à eficiência de natureza capitalista própria da direita que deu naquilo que todos estamos a viver. Por isso, ao PS resta-lhe o regresso ao caminho que torne o povo mais feliz.


Rejeito, liminarmente, a hipótese do bloco central equacionada pelo ex-Presidente da República Dr. Jorge Sampaio. Bloco Central é já quase o que temos na prática. Antes prefiro, a opção de Jorge Sampaio, salvaguardados os contextos, o tempo e os espaços de intervenção política, quando foi presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Mais. O PS tem uma matriz de esquerda que constitui uma marca histórica na defesa de princípios e de valores da liberdade, da fraternidade e da solidariedade que não devem ser esbatidos por meros interesses conjunturais. Aliás, entendo que o povo eleitor tem de saber, a todo o momento, o que pode esperar dos diferentes partidos do espectro político, isto é, tem de perceber as respectivas marcas diferenciadoras. Não basta, grosso modo, reduzindo este desabafo ao discurso mais simplista, todos dizerem que defendem os pobrezinhos. Interessa, fundamentalmente, perceber a matriz ideológica que subjaz ao discurso político. Prefiro, por convicção e autenticidade, não por dogmatismo, perder um acto eleitoral a confundir os eleitores para daí abocanhar umas franjas eleitorais. O deslizar suave ao sabor dos interesses e dos lugares que o poder suscita, ao ponto de já não se perceber a matriz de um e de outro, deixa-me desconfortável. Não é que alguns valores sejam apenas património da esquerda, não é isso que está em causa, mas o facto da história dizer-nos que a práxis política diferencia uns dos outros, nos caminhos, nas estratégias e sobretudo na sensibilidade. A minha opção é clara: prefiro uma esquerda associada aos valores do humanismo, da igualdade e da solidariedade e em permanente processo de reinvenção, à eficiência de natureza capitalista própria da direita que deu naquilo que todos estamos a viver. Por isso, ao PS resta-lhe o regresso ao caminho que torne o povo mais feliz.

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