“The deal is done”. As reações de Boris a Ursula, Lagarde, Marcelo e Costa ao acordo para o pós-Brexit

24-12-2020
marcar artigo

“The deal is done” (“O acordo está feito”). Foi com esta frase e uma imagem de braços no ar, em festejos, que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, reagiu ao acordo alcançado entre a União Europeia e o Reino Unido sobre a relação futura a partir de 1 de janeiro, após o período de transição que acaba a 31 de dezembro.

Em Bruxelas, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e o negociador da UE para o Brexit, Michel Barnier, afirmaram que valeu a pena lutar por um acordo que é “justo e equilibrado”. Barnier frisou que a equipa de negociação já não está a correr contra o tempo, recordando os quatro anos e meio de trabalho no dossier do Brexit. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também felicitou este “passo importante em frente”, referindo que cabe agora aos chefes de Estado e aos eurodeputados analisar e votar o acordo.

Em Frankfurt, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, realçou que o acordo é “especialmente importante neste momento de incerteza”. Ainda assim, lembrou que “lamenta” a decisão do Reino Unido de sair da UE e agradeceu o trabalho da equipa de negociação liderada por Barnier.

Em Portugal, António Costa, que está em isolamento profilático por causa da Covid-19, saudou o acordo nas redes sociais. Marcelo Rebelo de Sousa fê-lo através da página da presidência. Costa “saúda vivamente” o acordo, agradecendo a Von der Leyen e a Barnier, tal como Marcelo que fala num acordo “histórico” que vai “regular as futuras relações entre a União Europeia e o nosso mais antigo aliado, o Reino Unido”.

Regressando a Londres, a antiga primeira-ministra britânica, Theresa May, que foi substituída por Boris Johnson após não ter conseguido convencer os seus pares do acordo que tinha negociado com a UE, disse que o acordo era uma “excelente notícia” que dá “confiança” às empresas e mantém o comércio entre o Reino Unido e os 27 Estados-membros. Porém, fez questão de frisar que está expectante para ver o detalhe do acordo nos próximos dias.

David Cameron, o ex-primeiro-ministro britânico que decidiu convocar o referendo que levaria ao Brexit, também reagiu no Twitter: “Sabe bem acabar um ano difícil com algumas notícias positivas“, escreveu, referindo que o acordo comercial é um “passo vital” para construir uma nova relação com a UE.

Da Escócia, a primeira-ministra Nicola Sturgeon fez um tweet menos festivo: “Antes que o spin comece, vale a pena lembrar que o Brexit está a acontecer contra a vontade da Escócia. E não há nenhum acordo que vá alguma vez compensar o que o Brexit nos tira. É a altura de trilhar o nosso próprio futuro como uma nação independente e europeia”, escreveu a escocesa.

Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel afirmou que o acordo tem um “significado histórico”. Já o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que a “unidade e firmeza europeia compensou”. Macron assegura que o acordo com o Reino Unido é “essencial” para proteger os cidadãos europeus, os pescadores e os produtores.

(Notícia atualizada às 16h22 com mais reações)

“The deal is done” (“O acordo está feito”). Foi com esta frase e uma imagem de braços no ar, em festejos, que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, reagiu ao acordo alcançado entre a União Europeia e o Reino Unido sobre a relação futura a partir de 1 de janeiro, após o período de transição que acaba a 31 de dezembro.

Em Bruxelas, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e o negociador da UE para o Brexit, Michel Barnier, afirmaram que valeu a pena lutar por um acordo que é “justo e equilibrado”. Barnier frisou que a equipa de negociação já não está a correr contra o tempo, recordando os quatro anos e meio de trabalho no dossier do Brexit. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também felicitou este “passo importante em frente”, referindo que cabe agora aos chefes de Estado e aos eurodeputados analisar e votar o acordo.

Em Frankfurt, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, realçou que o acordo é “especialmente importante neste momento de incerteza”. Ainda assim, lembrou que “lamenta” a decisão do Reino Unido de sair da UE e agradeceu o trabalho da equipa de negociação liderada por Barnier.

Em Portugal, António Costa, que está em isolamento profilático por causa da Covid-19, saudou o acordo nas redes sociais. Marcelo Rebelo de Sousa fê-lo através da página da presidência. Costa “saúda vivamente” o acordo, agradecendo a Von der Leyen e a Barnier, tal como Marcelo que fala num acordo “histórico” que vai “regular as futuras relações entre a União Europeia e o nosso mais antigo aliado, o Reino Unido”.

Regressando a Londres, a antiga primeira-ministra britânica, Theresa May, que foi substituída por Boris Johnson após não ter conseguido convencer os seus pares do acordo que tinha negociado com a UE, disse que o acordo era uma “excelente notícia” que dá “confiança” às empresas e mantém o comércio entre o Reino Unido e os 27 Estados-membros. Porém, fez questão de frisar que está expectante para ver o detalhe do acordo nos próximos dias.

David Cameron, o ex-primeiro-ministro britânico que decidiu convocar o referendo que levaria ao Brexit, também reagiu no Twitter: “Sabe bem acabar um ano difícil com algumas notícias positivas“, escreveu, referindo que o acordo comercial é um “passo vital” para construir uma nova relação com a UE.

Da Escócia, a primeira-ministra Nicola Sturgeon fez um tweet menos festivo: “Antes que o spin comece, vale a pena lembrar que o Brexit está a acontecer contra a vontade da Escócia. E não há nenhum acordo que vá alguma vez compensar o que o Brexit nos tira. É a altura de trilhar o nosso próprio futuro como uma nação independente e europeia”, escreveu a escocesa.

Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel afirmou que o acordo tem um “significado histórico”. Já o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que a “unidade e firmeza europeia compensou”. Macron assegura que o acordo com o Reino Unido é “essencial” para proteger os cidadãos europeus, os pescadores e os produtores.

(Notícia atualizada às 16h22 com mais reações)

marcar artigo