O que é a violência doméstica?

06-11-2019
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Quando falamos em violência doméstica referimo-nos às agressões que ocorrem entre namorados, ou ex-namorados, entre pais e mães que vivem juntos ou já estão separados, ou entre pais e filhos.

Mas violência não se refere apenas a agressões físicas. Insultar e humilhar também contam, pois têm consequências graves na saúde mental da vítima. Chama-se a isto violência psicológica. Tanto a violência física como a psicológica são crime e podem (devem!) ser denunciadas.

Bater, insultar e humilhar não é forma de lidarmos uns com os outros. Devemos respeitar-nos e, quando estamos em desacordo – o que é natural acontecer de vez em quando –, devemos conversar e apresentar o nosso ponto de vista. Mas nem sempre as coisas se passam assim e, muitas vezes, os conflitos acabam em situações violentas.

Na maioria dos casos, as vítimas de violência doméstica são mulheres e, muitas vezes, as crianças também sofrem maus tratos. E quando as agressões são mesmo graves, podem terminar em morte. Em 2018, morreram em Portugal 28 mulheres, vítimas deste tipo de crime. Este ano, o número já vai em 12!

Hoje, 7 de março, é dia de luto nacional pelas vítimas de violência doméstica. António Costa, o primeiro-ministro de Portugal, diz que se trata de «uma tragédia» e que todos devemos agir para acabar com ela. Como? Denunciando casos que conhecemos e, se formos uma das vítimas, pedindo ajuda.

Bater não é amor

Entre namorados, isto também pode acontecer. Sabias que a violência no namoro pode levar a doenças como a depressão (sentimentos de angústia e tristeza profunda) e também conduzir a um baixo rendimento escolar e à falta de confiança? Fica atento/a.

Violência no namoro é…

– O teu namorado/a controlar o que tu vestes, fazes, dizes ou com quem estás

– Mexer no teu telemóvel e exigir as tuas palavras-passe

– Desrespeitar os teus interesses e opiniões

– Usar a força e fazer-te ameaças

– Forçar uma relação mais íntima e não respeitar a tua vontade

Aqui ficam alguns contactos telefónicos úteis:

SOS Criança (gratuito) – 116 111

Linha de Apoio à Vítima (gratuito, das 9 às 21 horas) – 116 006

[parte deste artigo foi publicada na edição nº167 da VISÃO Júnior]

Quando falamos em violência doméstica referimo-nos às agressões que ocorrem entre namorados, ou ex-namorados, entre pais e mães que vivem juntos ou já estão separados, ou entre pais e filhos.

Mas violência não se refere apenas a agressões físicas. Insultar e humilhar também contam, pois têm consequências graves na saúde mental da vítima. Chama-se a isto violência psicológica. Tanto a violência física como a psicológica são crime e podem (devem!) ser denunciadas.

Bater, insultar e humilhar não é forma de lidarmos uns com os outros. Devemos respeitar-nos e, quando estamos em desacordo – o que é natural acontecer de vez em quando –, devemos conversar e apresentar o nosso ponto de vista. Mas nem sempre as coisas se passam assim e, muitas vezes, os conflitos acabam em situações violentas.

Na maioria dos casos, as vítimas de violência doméstica são mulheres e, muitas vezes, as crianças também sofrem maus tratos. E quando as agressões são mesmo graves, podem terminar em morte. Em 2018, morreram em Portugal 28 mulheres, vítimas deste tipo de crime. Este ano, o número já vai em 12!

Hoje, 7 de março, é dia de luto nacional pelas vítimas de violência doméstica. António Costa, o primeiro-ministro de Portugal, diz que se trata de «uma tragédia» e que todos devemos agir para acabar com ela. Como? Denunciando casos que conhecemos e, se formos uma das vítimas, pedindo ajuda.

Bater não é amor

Entre namorados, isto também pode acontecer. Sabias que a violência no namoro pode levar a doenças como a depressão (sentimentos de angústia e tristeza profunda) e também conduzir a um baixo rendimento escolar e à falta de confiança? Fica atento/a.

Violência no namoro é…

– O teu namorado/a controlar o que tu vestes, fazes, dizes ou com quem estás

– Mexer no teu telemóvel e exigir as tuas palavras-passe

– Desrespeitar os teus interesses e opiniões

– Usar a força e fazer-te ameaças

– Forçar uma relação mais íntima e não respeitar a tua vontade

Aqui ficam alguns contactos telefónicos úteis:

SOS Criança (gratuito) – 116 111

Linha de Apoio à Vítima (gratuito, das 9 às 21 horas) – 116 006

[parte deste artigo foi publicada na edição nº167 da VISÃO Júnior]

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