Marcelo avisa 'geringonça': “Todos são obrigados a pensar no interesse nacional. Não contem com o Presidente para crises políticas”

04-09-2020
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Marcelo Rebelo de Sousa deixou um aviso claro a António Costa, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa: é impensável que, em plena crise económica e sabendo todos que há um risco considerável de uma segunda vaga de contágios por covid-19, os partidos não se entendam no Orçamento do Estado e provoquem, assim, uma crise política. “Os portugueses não perceberiam”, fez questão de sublinhar o Presidente da República.

À margem de uma visita à Feira do Livro, em Lisboa, Marcelo defendeu que todos os intervenientes têm de fazer “concessões” de forma a evitar um impasse nas negociações orçamentais que resulte numa crise política. “Todos são obrigados a pensar no interesse nacional. Não contem com o Presidente para crises políticas”.

“Ainda não passou um ano sobre a última eleição legislativa. Uma crise política ou ameaça de crise política é ficção, é para romances, e romances são na Feira do Livro. Em cima da crise da saúde e da crise social ter uma crise política, seria uma aventura”, frisou.

Acreditando que vai vencer as eleições, Marcelo está constitucionalmente impedido de dissolver a Assembleia da República até tomar posse como Presidente, em março do próximo ano. Se nessa altura dissolvesse a Assembleia da República só existiriam eleições, no mínimo, 55 dias depois. Ou seja, se o Orçamento do Estado para 2021 for chumbado, António Costa seria obrigado a governar em duodécimos até, eventualmente, ir de novo a votos.

“Desenganem-se os que pensam que, se não houver um esforço de entendimento, vai haver dissolução do Parlamento no curto espaço de tempo que o Presidente tem pela frente para isso, que é até ao dia 8 de Setembro”, avisou.

Os avisos de Marcelo Rebelo de Sousa surgem num momento em que várias vozes no PS têm repetido com insistência apelos para que Bloco e PCP renovem a aliança à esquerda e garantam estabilidade governativa até ao final do mandato. Apelos que bloquistas e comunistas têm interpretado como formas de pressão negocial inaceitáveis. E se Catarina Martins já definiu um pesado caderno de reivindicações para discutir o próximo Orçamento, o PCP mantém-se esfíngico: tal como o jornal “Observador” avançou inicialmente e o Expresso já confirmou, o PCP alegou motivos de agenda para não se reunir com António Costa já esta sexta-feira.

Marcelo Rebelo de Sousa deixou um aviso claro a António Costa, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa: é impensável que, em plena crise económica e sabendo todos que há um risco considerável de uma segunda vaga de contágios por covid-19, os partidos não se entendam no Orçamento do Estado e provoquem, assim, uma crise política. “Os portugueses não perceberiam”, fez questão de sublinhar o Presidente da República.

À margem de uma visita à Feira do Livro, em Lisboa, Marcelo defendeu que todos os intervenientes têm de fazer “concessões” de forma a evitar um impasse nas negociações orçamentais que resulte numa crise política. “Todos são obrigados a pensar no interesse nacional. Não contem com o Presidente para crises políticas”.

“Ainda não passou um ano sobre a última eleição legislativa. Uma crise política ou ameaça de crise política é ficção, é para romances, e romances são na Feira do Livro. Em cima da crise da saúde e da crise social ter uma crise política, seria uma aventura”, frisou.

Acreditando que vai vencer as eleições, Marcelo está constitucionalmente impedido de dissolver a Assembleia da República até tomar posse como Presidente, em março do próximo ano. Se nessa altura dissolvesse a Assembleia da República só existiriam eleições, no mínimo, 55 dias depois. Ou seja, se o Orçamento do Estado para 2021 for chumbado, António Costa seria obrigado a governar em duodécimos até, eventualmente, ir de novo a votos.

“Desenganem-se os que pensam que, se não houver um esforço de entendimento, vai haver dissolução do Parlamento no curto espaço de tempo que o Presidente tem pela frente para isso, que é até ao dia 8 de Setembro”, avisou.

Os avisos de Marcelo Rebelo de Sousa surgem num momento em que várias vozes no PS têm repetido com insistência apelos para que Bloco e PCP renovem a aliança à esquerda e garantam estabilidade governativa até ao final do mandato. Apelos que bloquistas e comunistas têm interpretado como formas de pressão negocial inaceitáveis. E se Catarina Martins já definiu um pesado caderno de reivindicações para discutir o próximo Orçamento, o PCP mantém-se esfíngico: tal como o jornal “Observador” avançou inicialmente e o Expresso já confirmou, o PCP alegou motivos de agenda para não se reunir com António Costa já esta sexta-feira.

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