classepolitica: A GRANDE FARSA

22-12-2019
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Quando o PS tratou os seus
companheiros da “geringonça” como “empecilhos”, o BE e o PCP deveriam ter
compreendido que António Costa e o seu partido jamais contariam com eles para
uma nova e semelhante solução governativa.

Sabendo contudo como a governação dos
últimos quatro anos foi do agrado maioritário da população, o PS apressou-se após
as eleições legislativas a ensaiar novas “negociações” seguramente mais com o
objectivo de tentar escapar ao ónus de tronar-se responsável pela extinção da geringonça do que para obter
qualquer previsível acordo.

E, pelo modo solitário como chegou à
apresentação do Orçamento para 2020 não temos dúvida alguma de que se tratou
apenas de um mero jogo, de uma farsa política.

O propósito de um orçamento tendo
por base um modelo de desenvolvimento económico e social SEMELHANTE E EM
CONTINUIDADE AO DE 2016 e que constituiu a chamada “Alternativa” à austeridade nunca esteve, pós
eleições, na mente de António Costa, de Centeno ou do PS.

António Costa desejou antes regressar ao velho
padrão do PS, ao modelo neoliberal de desenvolvimento, com um orçamento
alinhado com tal modelo, ainda que mascarado aqui e ali com pequenos traços
sociais, voltando assim às políticas do pensamento único, às políticas do "não há alternativa" tão do agrado  da União Europeia, do seu parlamento e dos seus comissários.  

O PS e António Costa enterraram a “Alternativa”
política (de que antes se gabaram) no mesmo instante em que enterraram a “geringonça”.
O modelo alternativo Keynesiano de desenvolvimento social-democrata passou a constituir,
pelos vistos, para António Costa e Centeno, não mais que um “empecilho” para o novo governo e dele se desembaraçando logo que puderam.

O PCP cedo entendeu isto, ao
contrário do BE que ainda hoje choraminga perante o PS por ele não atender às
suas propostas.

Nós sabemos no que vão dar estas
novas políticas. Degradação das funções sociais do estado, Saúde, Educação,
Segurança, agravamento da taxa de desemprego, défice e não saldo de 0,2%, menos crescimento económico e nunca de 1,9%, menos emprego e mais emigração de quadros superiores e uma vida mais difícil
para as famílias portuguesas.

Não era isto que o país esperava.

Quando o PS tratou os seus
companheiros da “geringonça” como “empecilhos”, o BE e o PCP deveriam ter
compreendido que António Costa e o seu partido jamais contariam com eles para
uma nova e semelhante solução governativa.

Sabendo contudo como a governação dos
últimos quatro anos foi do agrado maioritário da população, o PS apressou-se após
as eleições legislativas a ensaiar novas “negociações” seguramente mais com o
objectivo de tentar escapar ao ónus de tronar-se responsável pela extinção da geringonça do que para obter
qualquer previsível acordo.

E, pelo modo solitário como chegou à
apresentação do Orçamento para 2020 não temos dúvida alguma de que se tratou
apenas de um mero jogo, de uma farsa política.

O propósito de um orçamento tendo
por base um modelo de desenvolvimento económico e social SEMELHANTE E EM
CONTINUIDADE AO DE 2016 e que constituiu a chamada “Alternativa” à austeridade nunca esteve, pós
eleições, na mente de António Costa, de Centeno ou do PS.

António Costa desejou antes regressar ao velho
padrão do PS, ao modelo neoliberal de desenvolvimento, com um orçamento
alinhado com tal modelo, ainda que mascarado aqui e ali com pequenos traços
sociais, voltando assim às políticas do pensamento único, às políticas do "não há alternativa" tão do agrado  da União Europeia, do seu parlamento e dos seus comissários.  

O PS e António Costa enterraram a “Alternativa”
política (de que antes se gabaram) no mesmo instante em que enterraram a “geringonça”.
O modelo alternativo Keynesiano de desenvolvimento social-democrata passou a constituir,
pelos vistos, para António Costa e Centeno, não mais que um “empecilho” para o novo governo e dele se desembaraçando logo que puderam.

O PCP cedo entendeu isto, ao
contrário do BE que ainda hoje choraminga perante o PS por ele não atender às
suas propostas.

Nós sabemos no que vão dar estas
novas políticas. Degradação das funções sociais do estado, Saúde, Educação,
Segurança, agravamento da taxa de desemprego, défice e não saldo de 0,2%, menos crescimento económico e nunca de 1,9%, menos emprego e mais emigração de quadros superiores e uma vida mais difícil
para as famílias portuguesas.

Não era isto que o país esperava.

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